Caos urbano. Lisboa : Pactor - Edições de Ciências Sociais e Política Contemporânea, cop. 2012. 173 p. ISBN 978-989-693-004-2
Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem social, seja ele de origem natural ou humana, e o sistema não tem capacidade para o resolver de forma autónoma, encontramo-nos perante um cenário de crise, tipicamente gerador de estados de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade. Em zonas densamente povoadas, nomeadamente nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente avassalador, com os seus efeitos a fazerem-se sentir na população sob a forma de ansiedade, medo e irracionalidade.
Em consequência, os efeitos de destruição e degradação propagam-se aos sistemas, sejam eles políticos, sociais, económicos ou mesmo de segurança, num fluxo contínuo inerente à própria evolução da crise. Instala-se o caos urbano. Proliferam os comportamentos subversivos – mais como produtos da evolução da crise do que como a sua causa – e, a par deles, emergem questões que requerem resposta igualmente pronta.
Como se deverá intervir?
Quem deverá assumir a gestão da crise, travando ou minimizando os efeitos de caos?
Poderá este papel adotar simultaneamente uma vertente preventiva e outra prospetiva?
Partindo de um modelo teórico de evolução da crise, e através da sua aplicação na análise exaustiva de diversos exemplos de crise contemporâneos, este livro apresenta o Estado como a entidade acertada para assumir essa responsabilidade. Ao adotar uma posição preponderante na gestão de crise e caos urbano baseada em estratégias de intervenção delineadas a priori, o Estado deverá ter a capacidade para controlar o impacto destes fenómenos na sociedade, utilizando-os em seu proveito como catalisadores na promoção da coesão social e na manutenção do status quo.
Este livro traz-nos uma nova perspetiva sobre modelos prospetivos que, tornando-se ferramentas ao serviço das Ciências Sociais, lhes conferem maior utilidade na sociedade.
Fonte: contracapa do livro
"Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem social, seja ele de origem natural ou humana, e o sistema não tem capacidade para o resolver de forma autónoma, encontramo-nos perante um cenário de crise, tipicamente gerador de estados de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade. Em zonas densamente povoadas, nomeadamente nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente avassalador, com os seus efeitos a fazerem-se sentir na população sob a forma de ansiedade, medo e irracionalidade."
António de Sousa Lara
Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil
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