quinta-feira, 29 de maio de 2014

Recordar Dante Alighieri na data do seu nascimento


Dante Alighieri nasceu em Florença em Maio de 1265, e morreu em Ravena a 14 de Setembro de 1321. É considerado o maior poeta italiano e um dos maiores do mundo antigo e moderno. 

Ficou órfão muito novo e cedo se enamorou de Beatrice Portinari, a grande paixão da sua vida, que nunca viria a desposar, mas que imortalizou na sua obra. 

Com a Divina Comédia, descrição da jornada através do Inferno, do Purgatório e do Paraíso, deu aos Italianos e à humanidade uma obra em que resplandece a luz de uma grande poesia e dos mais altos ideais da civilização cristã.

Para saber mais consulte:



Ou requisite na Biblioteca Municipal de Arganil uma das seguintes obras:

A divina comédia. 2ª ed. Mem Martins : Europa-América, D.L. 1989-. vol. ISBN 972-1-02753-7

Vida Nova. Lisboa : Guimarães Editores, 1984. 91 p.

Monarquia. Lisboa : Guimarães Editores, 1984. 115, [5] p.

HOLMES, George - Dante. Lisboa : Dom Quixote, 1981 . 188 p.

Pode ainda obter o E-book gratuito de A Divina Comédia em (Brasil): 


Leia, porque ler é um prazer!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Círculo imperfeito de Ana Saldanha


“Foi encontrada às dez da manhã de terça-feira, estendida na banheira, a cabeça de lado, repousando no braço curvado; deu com ela a empregada que vinha às terças e quintas fazer a limpeza da casa. Limpou a cozinha, aspirou as carpetes, bateu os tapetes no quintal das traseiras e, como de costume deixou para o fim o primeiro andar. O quarto de Sophia estava imaculado, como se ninguém lá tivesse estado nos últimos dias. Nem lhe tocou, a menina Sophia também não era maníaca das limpezas, e passou logo para a casa de banho ao lado do quarto.
Ao ver a Sophia naquela posição, ainda teve um sorriso momentâneo, imaginando que ela tinha adormecido na banheira. O equívoco durou pouco: a palidez daquela cara de olhos arregalados, e o lilás dos lábios não eram de uma mulher adormecida no banho, e a Sophia estava semidespida, da cintura para cima com uma camisa cinzenta empapada de água que a tornava negra, nua da cintura para baixo. (…)”

A morte de Sophia é o ponto de partida para o romance “Círculo imperfeito” que valeu a atribuição do Prémio Literário Cidade de Almada à autora Ana Saldanha.

Um livro que vale a pena ler. Escrito numa linguagem simples e fluente, a narrativa conduz-nos com grande mestria por sucessivos desenvolvimentos, cuja cadência dir-se-ia quase cinematográfica. Será que se conseguirá desvendar a causa da morte de Sophia? Ou será a vida uma sucessão de acontecimentos em que passado algum tempo se esquece e segue simplesmente em frente?

Nota: Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

É... um livro! Um livro para toda a família

Partindo da problemática sobre o futuro do livro, Lane Smith criou uma divertida história ilustrada destinada a leitores de todas as idades sobre o tradicional livro em papel! 

Veja o vídeo, requisite o livro na Biblioteca Municipal de Arganil e divirta-se com a sua leitura em família!



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sábado, 17 de maio de 2014

Histórias de ensinar


O livro "Histórias de Ensinar" é uma coletânea de histórias contadas por professores e resulta de um passatempo promovido pela Raiz Editora.

Composto por 31 histórias, pode ser descarregado gratuitamente no sítio da editora!

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

A importância da leitura

Porque nunca é demais recordar a importância da leitura, recomendamos a visualização de 3 vídeos disponíveis no youtube, elaborados no âmbito do projecto “voluntários da leitura”.

A opinião neles contida sobre o que é ler, como se desenvolve e quais os factores de desenvolvimento da leitura é de João Costa, Professor Catedrático na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, doutorado em linguística.




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terça-feira, 6 de maio de 2014

Novidade na biblioteca: A Bibliotecária de Auschwitz

A Bibliotecária de Auschwitz de Antonio G. Iturbe

Um emocionante romance baseado na história verídica de uma jovem checa, a bibliotecária do Bloco 31, de Auschitwz – Dita Dorachova – com quem o autor teve oportunidade de falar e que resgata do esquecimento uma das mais comoventes histórias de heroísmo cultural.
Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Dorachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livros, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz. 

Sobre a lama negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu. 

No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias». 

Um romance comovente: uma história maravilhosa, pungente e diferente de tudo o que já leu sobre o Holocausto e de que poucos têm conhecimento. 


Se gostou, requisite o livro na Biblioteca Municipal de Arganil 

Para saber mais aceda a: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=136786

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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Livro do Mês: O fio das Missangas de Mia Couto


"A missanga, todos a vêem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo."

Neste livro, cuja primeira edição data de 2004, Mia Couto regressa ao conto, género literário que parece ser o da sua maior realização. Contos breves, mas contendo, cada um deles, as infinitas vidas que se condensam em cada ser humano. Uma vez mais, a linguagem é trabalhada como se fosse delicada filigrana. São vinte e nove contos unidos como missangas em redor de um fio, que é a escrita encantada de um consagrado fabricador de ilusões.

Fonte: badana do livro

"A vida é um colar. Eu dou o fio, as mulheres dão as missangas. São sempre tantas as missangas." É assim que o donjuanesco personagem do conto "O fio e as missangas" define a sua existência. Fazendo jus a essa delicada metáfora, cada uma das 29 histórias aqui agrupadas alia sua carga poética singular à forma abrangente do livro como um todo - vale dizer, ao colar em questão. Com um texto de intensidade ficcional e condensação formal raras na literatura contemporânea, Mia Couto demora-se em lirismos que a sua maestria de ourives da língua consegue extrair de uma escrita simples, calcada em grande parte na fala do homem da sua terra, Moçambique, um pouco à maneira de Guimarães Rosa, ídolo confesso do autor. 

A brevidade das pequenas tramas e sua aparente desimportância épica estão focadas na contemplação de situações, de personagens, ou simples estados de espírito plenos de significados implícitos, procedimento típico da poesia. Os neologismos do autor, a que os leitores já se habituaram, para além de mera experimentação formalista revelam-se chaves fundamentais de interpretação da leitura.

Não por acaso, a maioria dos contos de O fio das missangas adentram com fina sensibilidade o universo feminino, dando voz e tessitura a almas condenadas à não-existência, ao esquecimento. Como objetos descartados, uma vez esgotado seu valor de uso, as mulheres são aqui equiparadas ora a uma saia velha, ora a um cesto de comida, ora, justamente, a um fio de missangas. "Agora, estou sentada olhando a saia rodada, a saia amarfanhosa, almarrotada. E parece que me sento sobre a minha própria vida", diz a narradora de uma dessas belíssimas "missangas" literárias.”


Para saber mais consulte:
http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/41/resenha.pdf