terça-feira, 27 de setembro de 2016

Novidade na Biblioteca: Pai Nosso de Clara Ferreira Alves

"Porque tens medo desta história? 
Porque não sei se consigo contá-la direito." 

Neste livro, Beatriz, uma professora de estudos do Médio Oriente em Inglaterra, conta-nos a história de Maria ou Marie ou O Fantasma, fotógrafa de guerra de origem portuguesa que se tornou um ícone mundial.

Maria testemunhou tudo o que havia para testemunhar nos conflitos religiosos que assolam o mundo há mais de vinte anos, com relevo para a crise do Médio Oriente. Como foi possível chegarmos a este estado? Israel, Iraque, Afeganistão, Turquia, Síria, Marrocos, Nova Iorque, Londres, Paris, Lisboa. Geografias que se cruzam sucessivamente e onde se projetam acontecimentos inesperados.

Fonte: www.wook.pt

"O terrorismo e a religião são os dois eixos centrais."

Clara Ferreira Alves

"Pai Nosso é um romance sobre o terror nosso de cada dia, esse que parece estar em toda a parte e em lado nenhum, e que se vai tornando a radiação de fundo da nossa obsolescente contemporaneidade."

Mário Santos

Para saber mais sobre este romance e a sua autora consulte os seguintes links:

O “Pai Nosso” de Clara Ferreira Alves foi recebido na Fundação José Saramago - notícia Expresso

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dia Internacional da Paz - 21 de Setembro

A paz sem vencedor e sem vencidos

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Sophia de Mello Breyner Andresen in 'Cem Poemas de Sophia"


Para saber mais sobre esta data consulte:

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Partilhar para crescer


No próximo dia 23 de Setembro vai realizar-se na Biblioteca Municipal de Arganil o V PARTILHAR PARA CRESCER, Encontro de Bibliotecas Municipais da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

Estes Encontros que tiveram o seu início na Biblioteca Municipal de Penacova em 2013 e posteriormente em Cantanhede, Mira e Tábua, têm como objectivo partilhar experiências do trabalho realizado nas Bibliotecas Municipais, com vista ao desenvolvimento de um trabalho em rede, mas também perspectivar o futuro no sentido de melhorar os serviços que as Bibliotecas prestam aos Munícipes e enquadrá-los em objectivos concretos de desenvolvimento da literacia e da aprendizagem ao longo da vida, contribuindo para a melhoria da inclusão social e da vida profissional de todos os utilizadores e potenciais utilizadores das Bibliotecas Públicas.

Neste V Partilhar para Crescer queremos envolver Bibliotecários e Assistentes Técnicos bem como Professores Bibliotecários e trazer até nós as Entidades que superiormente traçam o caminho a percorrer.

O Encontro, organizado pela Câmara Municipal de Arganil através da sua Biblioteca Municipal, conta com a colaboração da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra; Direcção- geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas; Rede de Bibliotecas Escolares; Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas e ainda do Agrupamento de Escolas de Arganil.

As inscrições estão abertas até 21 de Setembro!

sábado, 10 de setembro de 2016

Novidade na Biblioteca: Na lonjura de Timor de José António Cabrita

Timor, a mais distante, a menos conhecida, a mais enfeitiçadora parcela desse canto europeu, cujo alto Império o Sol, logo em nascendo vê primeiro, foi também terra de muitos degredos. E de algumas deportações de pendor acentuadamente político. Anarquistas, deportados políticos, deportados sociais, cadastrados ou vadios, assim denominados, a certo tempo, chegaram a compor a sociedade timorense com um contingente de cerca de meio milhar de homens. Alguns não resistiram às duras condições de vida; outros ali ganharam impulso para outros destinos, havendo um que alcançaria, até, um dos mais altos lugares da administração colonial; outros, ainda, se ficaram pela ilha verde e vermelha de Timor, construindo família e forjando um património matéria e social de grande vulto; e houve quem, vencido o tempo da pena, voltasse às suas origens para continuar a lutar pelos seus ideais. Este escrito, de que se desejou um título – Na lonjura de Timor lha dook rai timor – escrito nas línguas constitucionalmente oficiais em Timor-Leste, dá conta de alguns desses casos de deportação política e a sua edição acontece num momento em que se comemora meio milénio desde que aquelas duas línguas se encontraram, para dar começo a um futuro inevitavelmente comum.

Fonte: contracapa do livro

“Embora o livro tenha um âmbito mais vasto no estudo de uma época em que Timor funcionava como uma grande prisão, para onde eram levados os condenados pelos tribunais do Reino, a verdade é que a presença na lista de condenados de um homem oriundo de Coja, despertou o interesse pela obra e em boa hora foi decidido fazer a sua apresentação em Coja.

A personalidade destacada neste livro, Antero Tavares de Carvalho, é desconhecida na sua terra. Apenas um artigo na Comarca de Arganil dá notícia da sua morte em 1929. O que os presentes na apresentação do livro ficaram a saber é que este desconhecido, após ter sido deportado para Timor pelo crime de anarquismo, serviu o Estado Português em vários locais, Guiné, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, na hierarquia da função pública, chegando a Governador Interino de Angola, para além de outros cargos de grande responsabilidade na Fazenda Nacional. Morreu quando se preparava par vir à Metrópole tomar posse como “inspector superior da Fazenda das colónias.”


 Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Livro do mês: A casa do boticário de Adrian Mathews

É Inverno em Amsterdão. Na Biblioteca do Rijksmuseum, Ruth Braams investiga a proveniência de obras de arte roubadas pelos nazis, quando uma velha senhora, Lydia, aparece, exigindo que lhe seja devolvido um quadro pintado por um antepassado seu do século XVIII. Aconselham-na a seguir os trâmites habituais, mas as dificuldades surgem. O quadro possui uma assustadora e misteriosa história do tempo da segunda guerra, e Lydia não é a única a reclamá-lo.

Um encontro ocasional junta Ruth e Lydia de novo. A pouco e pouco, através das revelações da velha senhora, da estranha casa onde vive como que numa estranha cápsula do tempo, das inscrições esotéricas do próprio quadro, uma tenebrosa e perturbadora história surge, abrindo portas há muito fechadas para o passado. 

Por que razão teriam estado os monstros do Terceiro Reich tão interessados em adquirir um óleo de segunda categoria para o planeado Museu do Führer em Linz? 

Quem terá sido o obscuro auor do quadro? E quem serão as figuras na pintura: uma linda rapariga adormecida num coche; um homem sombrio, de costas para o artista, olhando tristemente por uma janela? À medida que Ruth prossegue na análise do microcosmo do quadro, envereda por um mundo de ambição desmedida, de amor destroçado e de oportunismo sexual, em que a arte e ciências ocultas unem forças para um inacreditável salto no futuro... 

Numa evocação brilhante de Amesterdão, dos seus canais e nevoeiros, este livro combina o fascinante pormenor histórico com um grupo de personagens fortemente caracterizadas, numa intriga veloz, elegantemente elaborada, plena de um obscuro mistério.

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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