sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Centenário do Nascimento de Jorge de Sena (1919-1978)


Jorge de Sena nasceu em Lisboa, a 2 de novembro de 1919.

De família com tradição da Marinha, e pai comandante da Marinha Mercante, o mar parecia ser o seu destino. Foi cadete ainda jovem, viajando na Sagres até ao Brasil e depois para África. Começa a escrever poesia aos 16 anos. Após frequentar a Universidade de Lisboa, faz o curso de Engenharia, no Porto, integrando-se na então chamada Junta Autónoma das Estradas. 

A sua estreia literária remonta a 1939, com a publicação do poema “Nevoeiro”, e do ensaio “Em pról da poesia chamada moderna”, ambos sob o pseudónimo de Teles de Abreu. 

O primeiro conto, "Porto Grande", é publicado em 1942, ano em que publica também o seu primeiro livro de poemas, Perseguição, iniciando a sua colaboração nos Cadernos de Poesia, 2ª. Época, além de outras revistas literárias, como Aventura, na qual publica um ensaio sobre Artur Rimbaud. Colabora em várias revistas nos anos 40 e 50, e trabalha também para editoras como Portugália, Ulisseia e Livros do Brasil. Foi professor nas Faculdades de Letras de Assis e de Araraquara, no Brasil (entre 1959 e 1965), e depois nos Estados Unidos, em Madison, no Wisconsin (1965-1970) e na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara (1970-1978), cidade onde faleceu a 4 de junho de 1978. 

A sua obra além da poesia, abarca o conto (Andanças do demónio e Novas andanças do demónio, Os grão-capitães), o romance (Sinais de fogo), o teatro (O Indesejado, Mater imperialis, Amparo de mãe, etc.), e a tradução de obras de ficção. Tem também vasta obra no domínio do ensaio e da crítica literária, cinematográfica e teatral. 

“Raramente se terão harmonizado, numa mesma personalidade, o poeta, o dramaturgo, o ficcionista, o crítico, o ensaísta, o erudito, o investigador, o historiador da cultura, o professor, o engenheiro, o cidadão do mundo… Jorge de Sena, sendo tudo isto, e em tudo o poeta que sempre se disse, foi mais do que Jorge de Sena” 
Jorge Fazenda Lourenço in O essencial sobre Jorge de Sena
Consulte o catálogo da Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil para saber que livros temos de e sobre Jorge de Sena, disponíveis para si!

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Novidade na Biblioteca: Olga de Bernhard Schlink

Alfragide: Asa, 2019
A importância da leitura, do conhecimento e o tímido elogio à filosofia estão presentes no magnífico romance Olga, assinado por Bernhard Schlink. Ler para fugir, para esquecer o seu amor – o de Olga – por Herbert. O amor de uma vida. Um amor impossível.
Plano Nacional de Leitura 2027
Na viragem do século XIX, Olga vive com a avó numa aldeia a leste do império alemão. Órfã e habituada a uma vida dura, tem no inquieto Herbert o seu único companheiro de brincadeiras. Herbert é oriundo de uma família abastada e tem o seu futuro planeado há muito; nele não se inclui uma mulher sem berço e sem meios. No entanto, os dois apaixonam-se e resistem, alimentando a ligação em encontros secretos e desesperados. Até que Herbert decide tomar as rédeas do seu destino num ato de insubordinação que, mais uma vez, não inclui Olga. Vítima da febre expansionista alemã, o jovem decide partir à aventura – primeiro em África e depois numa expedição ao Pólo Norte, da qual não regressará. O tempo passa, mas Olga nunca para de escrever a Herbert, no Ártico, vertendo sobre o papel o seu amor e a sua fúria pelo sacrifício feito em nome da pátria. 

Anos mais tarde, Olga conta a sua história. É a história de uma mulher forte, apaixonada e em colisão com os preconceitos do seu tempo. 

Com a nostalgia e a mestria que lhe são características, Bernhard Schlink fala-nos da alma alemã e das vicissitudes de um amor interrompido pela ambição de uma nação. E apresenta-nos a Olga, uma figura literária inesquecível.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Novidades na "tua" Sala Jovem

1ª ed. Lisboa : Presença, 2014. 
«Kuipers consegue, com arte, tornar a história de Sophie dolorosamente real sem lhe retirar uma forte tonalidade de esperança. A sua voz, na primeira pessoa, e os pormenores peculiares brilham através da tragédia, dando uma nova luz a temas que nos são familiares.»

KIRKUS REVIEWS
Tudo o que Sophie mais deseja é esquecer o que aconteceu... Mas as marcas que aquele dia fatídico deixou são demasiado profundas e, perdida nas suas memórias, a jovem refugia-se dentro de si mesma, num isolamento crescente, à medida que a sua relação com o mundo e com os que a rodeiam se vai deteriorando. As recordações de Emily, a irmã três anos mais velha e sua confidente, vão-se impondo, quase obsessivas, e Sophie terá de ser capaz de enfrentar a tragédia ocorrida no seu passado e de se libertar da culpa que sente se quiser recuperar o equilíbrio da sua vida. Uma obra inspiradora sobre as consequências trágicas dos atos terroristas, sobre o estado disfuncional em que um grande sofrimento nos pode mergulhar e, acima de tudo, sobre a capacidade de nos perdoarmos e reconstruirmos o nosso futuro.

Fonte: contracapa do livro


1ª ed. Lisboa : Presença, 2011
Marcus é um adolescente de dezassete anos para quem a internet e as novas tecnologias não têm quaisquer segredos. Um dia ele e os amigos vêem-se no sítio errado à hora errada e são apanhados no rescaldo de um ataque terrorista em São Francisco. Levados pelo Departamento de Segurança Interna para uma prisão secreta, são interrogados dias a fio até serem libertados - todos menos um. Marcus está determinado a descobrir o que aconteceu ao amigo numa cidade em estado de sítio onde todos os cidadãos são tratados como potenciais terroristas. Isso deixa-lhe apenas uma opção: começar um jogo perigoso com o governo...
Espionagem, acção e novas tecnologias fazem deste livro uma leitura imparável que nos coloca questões sobre temas como a liberdade, a justiça e o direito à privacidade.

Fonte: contracapa do livro


Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Novidade na Biblioteca: Lá, onde o vento chora de Delia Owens

Porto: Porto Editora, 2019
Kya tem apenas seis anos de idade quando vê a mãe sair de casa, com uma maleta azul e sapatos de pele de crocodilo, e percorrer o caminho de areia para nunca mais voltar. À medida que todas as outras pessoas importantes na sua vida a vão igualmente abandonando, Kya aprende a ser autossuficiente: sensível e inteligente, sobrevive sozinha no pantanal a que chama a sua casa, faz amizade com as gaivotas e observa a natureza que a rodeia com a atenção que lhe permite aprender muitas lições de vida.

O isolamento em que vive influencia o seu comportamento: solitária e fugidia, Kya é alvo dos mais cruéis comentários por parte dos moradores da pacata cidade de Barkley Cove. E quando o popular e charmoso Chase Andrews aparece morto, todos os dedos apontam na direção de Kya, a miúda do pantanal. E o impensável acontece.

Neste romance de estreia, Delia Owens relembra-nos que somos formatados para sempre pelas crianças que um dia fomos, e que para sempre estaremos sujeitos aos maravilhosos, mas também violentos, segredos que a natureza encerra.

Fonte: contracapa do livro


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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

30 anos da queda do muro de Berlim


Assinalam-se amanhã, dia 9 de Novembro, os 30 anos da queda do muro de Berlim, que durante  quase 3 décadas dividiu a Alemanha. 

Foi sem dúvida um marco importante na história e as comemorações em torno deste acontecimento podem servir de pretexto para relembrar que ainda existem muitos “muros” para derrubar. 

Assim, aproveitamos a ocasião para sugerir a leitura da obra “A era dos muros” de Tim Marshall, resultado de uma aprofundada investigação que de facto constata que a queda do Muro de Berlim abriu caminho a uma nova fase na história, mas que nos obriga também a reconhecer que as divisões continuam a existir um pouco por todo o mundo. 

Porto Salvo: Desassossego, 2019
“Os muros estão a crescer. As políticas nacionalistas estão em ascensão. Milhares de quilómetros de vedações foram erguidas nos últimos dez anos e estão a redefinir a nossa paisagem política.
Existem muitas razões para erguermos muros, já que há tantos temas que nos dividem: saúde, raça, religião, dinheiro, política. Na Europa, as ruturas da última década ameaçam não só a unidade europeia, mas também, em alguns países, a própria democracia. Na China, a necessidade de conter as divisões forjadas pelo capitalismo definirá o futuro da nação. Nos Estados Unidos, a justificação para o muro na fronteira com o México explora o medo americano.
Entender o que nos divide, no passado e no presente, é essencial para compreender tudo o que se está a passar no mundo. China, Estados Unidos da América, Israel e Palestina, Médio Oriente, África, Europa e Reino Unido são alguns dos territórios que Tim Marshall aborda neste livro fascinante onde analisa as falhas que irão moldar o mundo nos próximos anos.” 
Informação retirada da contracapa do livro 

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Novidade na Biblioteca: O homem das castanhas de Sùren Sveistrup

Lisboa: Suma de Letras, 2019
Uma tempestuosa manhã de Outubro. Num tranquilo subúrbio de Copenhaga, a Polícia faz uma descoberta terrível. No recreio de um colégio, uma jovem é encontrada brutalmente assassinada, e falta-lhe uma das mãos. Pendurado por cima dela, um pequeno boneco feito com castanhas.

A jovem e ambiciosa detective Naia Thulin é designada para desvendar o caso. Com o seu colega Mark Hess, um investigador que acabou de ser expulso da Europol, descobrem uma misteriosa prova sobre «o homem das castanhas», nome com que os media baptizaram o assassino. Existem evidências que o ligam a uma menina que desapareceu um ano antes e foi dada como morta: a filha da ministra Rosa Hartung.

Mas o homem que confessou o assassínio da menina, um jovem que sofre de uma doença mental, já está atrás das grades e o caso há muito tempo fechado. Quando uma segunda mulher é encontrada morta e, junto dela, mais um boneco de castanhas, Thulin e Hess suspeitam de que possa haver uma ligação entre o caso Hartung e as mulheres assassinadas.

Mas qual é a relação entre as duas mortes? Thulin e Hess entram numa corrida contra o tempo. O assassino tem uma missão e está longe de a terminar.

Fonte: contracapa do livro

Apesar de se tratar de um livro do género policial, ele leva a nossa reflexão para além desta esfera, abordando questões relacionadas com a política, as famílias e a institucionalização de crianças. Este livro pela sua trama faz-nos querer lê-lo a um elevado ritmo, como se também o leitor pudesse contribuir para travar o assassino... 

Miriella



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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Novidade na Biblioteca: colecção "The school of life"

Uma colecção que se dedica a explorar as grandes questões da vida!

CHATFIELD, Tom - Como aproveitar ao máximo a era digital. Alfragide : Lua de Papel, 2019.

Está na hora de começarmos a dominar a tecnologia - em vez de sermos dominados por ela. 

Se o seu telefone tocasse agora, de certeza que pararia de ler este texto e atenderia a chamada. Está "ligado" permanentemente, como quase todos nós. E habita um mundo digital que se impôs demasiado depressa - sem lhe dar tempo para se adaptar harmoniosamente. Tom Chatfield, colunista da BBC, há anos que escreve sobre esta nova era. E o que nos propõe neste livro é ajudar-nos a tirar o máximo partido dela. Ou seja, perceber a extensão da mudança, o modo como está a afetar as nossas mentes, e como podemos ajustar-nos. 

BOTTON, Alain de - Como pensar mais sobre sexo. Alfragide : Lua de Papel, 2019. 

Por mais que falemos sobre sexo, raras vezes dizemos o que realmente nos move - nem sequer à pessoa com quem partilhamos a cama. Vivemos na ilusão de que tudo é permitido: livros eróticos, filmes pornográficos, chats convidativos. Mas somos capazes de morrer sem ter confessado o nosso verdadeiro fetiche. No fundo, achamos que os nossos desejos mais íntimos não são "normais". O que Alain de Botton nos diz é que temos de aceitar as evidências: o sexo está impregnado de crueldade, transgressão, desejo de subjugação ou humilhação. É uma força poderosíssima, destrói ou faz carreiras e relações. Sejamos realistas: no que diz respeito a sexo todos somos "diferentes". E a única "normalidade" possível é assumir o que nos torna únicos, reinventar o sexo à medida dos nossos desejos e fantasias. 

PERRY, Philippa - Como manter a sanidade mental. Alfragide : Lua de Papel, 2019.

Atribuímos uma enorme importância à nossa saúde. E a sanidade mental? Não será igualmente importante?

Quase todos nós vivemos no caos. Passamos a vida a apagar fogos, numa correria desenfreada, dominados pelas respostas emocionais. Outros, preferem isolar-se, fogem dos seus próprios sentimentos, vivem num estado de permanente rigidez defensiva. Algures entre esses dois extremos está a sanidade mental. Podemos reagir às crises estando conscientes delas, pensá-las melhor. Ao mesmo tempo, podemos ser flexíveis, aceitar o inesperado - pois temos de estar abertos à vida para dela tirarmos o máximo proveito. Como? Philippa Perry, uma das mais conhecidas psicoterapeutas britânicas, propõe-nos uma terapia que começa na auto-observação e termina na reescrita da nossa própria história.

JAMES, Oliver - Como desenvolver a inteligência emocional. Alfragide : Lua de Papel, 2019.

Felicidade é um termo complexo que pode significar diferentes coisas para diferentes pessoas. Para alguns, pode significar satisfação; para outros, um momento fugaz de alegria. Mais do que incentivar a busca da felicidade, Oliver James incentiva-nos a cultivar a nossa saúde emocional. Destacando os cinco elementos principais da boa saúde emocional – insightfulness, um forte sentido de si, relacionamentos fluidos, autenticidade e entusiasmo com a vida – o autor oferece estratégias para otimizar cada característica, de forma a construirmos uma vida mais gratificante.

Informação retirada da contracapa dos livros

Livros disponíveis para empréstimo na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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