sexta-feira, 29 de maio de 2020

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Maria Velho da Costa (1938-2020)

Maria Velho da Costa, Prémio Camões em 2002, morreu no passado dia 23 de Maio, aos 81 anos. 

Escreveu contos, peças de teatro e romances, em que se destacou mais, e foi uma assumida defensora dos direitos das mulheres perseguida no Estado Novo após a coautoria, com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, das "Novas Cartas Portuguesas" – uma obra literária que denunciava a repressão e a censura do regime do Estado Novo, que exaltava a condição feminina e a liberdade de valores para as mulheres, e que valeu às três autoras um processo judicial, suspenso depois da revolução de 25 de Abril de 1974.

Nascida em Lisboa, em 1938, é longo o currículo da escritora licenciada em Filologia Germânica: foi professora de português e de inglês, secretária de Estado da Cultura no governo de Maria de Lourdes Pintassilgo, leitora de português no King´s College em Londres, adida cultural em Cabo Verde e mais funções foi desempenhando ao longo da sua vida, como ter sido a primeira e única mulher que presidiu à direção da Associação Portuguesa de Escritores que, mais tarde, em 2013, a distinguiu com o Prémio Vida Literária. No dia em que recebeu o prémio, a escritora anunciou que pretendia afastar-se da escrita, trabalho que sempre revelou ser penoso e solitário.

Fonte: www.rtp.pt

Como forma de relembrar a escritora, nome de referência da literatura portuguesa, deixamos uma breve apresentação dos seus livros disponíveis na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil e lançamos o convite para a sua leitura.


Leia, porque ler é um prazer!

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Bonnie e Clyde: Romeu e Julieta do crime

Bonnie Elizabeth Parker (1 de outubro de 1910 — 23 de maio de 1934) e Clyde Chestnut Barrow (24 de março de 1909 — 23 de maio de 1934) foram um casal de criminosos norte-americanos que viajavam pela região central dos Estados Unidos da América durante a Grande Depressão, roubando e matando pessoas quando encurralados ou confrontados. Embora se tratasse de um casal de criminosos a sua história de amor e crime apaixonou a América nos anos 30 do século XX.

Ainda hoje, decorridas mais de 8 décadas sobre a vida desta dupla indomável, a sua história continua a despertar interesse.

Um dos nossos leitores presenteou-nos com um vídeo em que apresenta Bonnie & Clyde como sendo o Romeu e a Julieta do Crime. Uma apresentação simples e sucinta que nos dá a conhecer as principais facetas da vida deste casal.

Vídeo de Henrique Quaresma

Também a indústria cinematográfica se inspirou na vida deste famoso casal e por mais de uma vez o retratou em filme.

(Disponível na Biblioteca da Escola Secundária)
Em 1967 surgiu o filme “Bonnie e Clyde” do realizador de televisão Arthur Penn com um grande valor simbólico para o cinema americano. Fechou definitivamente a porta à época do classicismo e dos seus heróis impolutos. É um filme de carácter biográfico, inspirado na vida deste casal de “gangsters” “perdidos no desencanto das suas ilusões e na horizontalidade da América Sulista”.
(Disponível na Netflix)
Mais recentemente outro filme surgiu sobre este famoso casal. “Estrada sem lei”, 2019, realizado por John Lee Hancock e escrito por John Fusco, que nos conta a história deste Bonnie e Clyde do ponto de vista dos polícias.

Visita a tua biblioteca e descobre mais 
sobre este famoso casal de criminosos!

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Novidade na Sala Jovem: Os altos e baixos do meu coração

Porto: Porto Editora, 2018
Os altos e baixos do meu coração é o segundo romance de Becky Albertalli. À semelhança de O coração de Simon contra o mundo, este romance aborda, de uma forma divertida e bem-humorada, aspetos fundamentais na construção da identidade e na conquista de um espaço social próprio na vida de um adolescente, tais como as relações afetivas, a sexualidade ou a imagem corporal.

Aos 17 anos, Molly sabe tudo o que há para saber sobre o amor não correspondido. É que a jovem já se apaixonou 27 vezes, mas sempre em segredo. E por mais que a irmã gémea, Cassie, lhe diga para ter juízo, Molly tem sempre cuidado. É melhor ter cuidado do que sofrer.

Quando Cassie se apaixona, a sua nova relação traz um novo círculo de amigos. Dele faz parte Will, que é engraçado, namoradeiro e um excelente candidato a primeiro namorado da Molly.

Mas há um problema: o colega de Molly, Reid, um cromo e fã incondicional de Tolkien, por quem ela jamais se apaixonaria… certo?

Uma história divertida e comovente sobre primeiros amores e a importância de sermos fiéis a nós mesmos.

Fonte: Contracapa do livro

Lê aqui as primeiras páginas do livro. Gostaste?

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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Novidade na Biblioteca: Um muro no meio do caminho de Julieta Monginho

Julieta Monginho esteve num campo de refugiados na Grécia, experiência que serviu de inspiração a um romance único sobre vidas que ficam suspensas entre muros. "Um Muro no Meio do Caminho valeu à escritora o prémio Literário Fernando Namora/2019.

Trazem o que lhes restou: um caderno, um brinco, fotografias, a t-shirt do filho que morreu, um bebé a crescer na barriga, o barulho do seu quarto a ruir. Atravessado o mar, ergue-se o obstáculo inesperado: o muro construído pela hostilidade, esquecida dos que sucumbiram sem refúgio em território europeu, há menos de um século. À porta do muro alastram os campos de refugiados - chão de pedras, ratos, tendas fustigadas pelo sol, pela neve, pelas quezílias.

De todo o mundo acorrem os que ajudam. Levam as mãos para amparar, mimar, oferecer e cozinhar, os olhos para ver e entender.

As histórias são mais que mil e uma. A de Amina e Omid, os fugitivos, a de Dimitris, o grego cercado pelos seus próprios muros, as de Ann e Saud, Juan e Eleni. Vidas suspensas, à beira do muro, à porta da Europa.

Fonte contracapa do livro



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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Amigos de Ler - Contributo de Maria Leonarda Tavares


O habitual encontro na biblioteca estava marcado para o passado dia onze de maio. O tema proposto era a palavra rosa. 

O que me ocorreu, de imediato, foi a rosa do Principezinho de A. de Saint Exupéry e a célebre frase: “Foi o tempo que passaste com a tua rosa que a tornou tão importante.” 

Talvez outros elementos do grupo tenham tido a mesma ideia. Por isso, e como este breve excerto da obra me reportou para o sentimento da amizade, dei outro rumo ao pensamento: a escritora Maria Rosa Colaço. 

Tive o privilégio de a ter como amiga e sou grande admiradora da sua escrita. 

Ela merece ser trazida de volta. Tal como muitos escritores quase caiu no esquecimento, após a sua morte a treze de outubro de 2004. 

A biografia e parte da sua obra estão disponíveis na internet. 

Escreverei, apenas, sobre facetas menos divulgadas. 

O livro com mais edições, mais traduzido e que a tornou conhecida numa boa parte do mundo foi a Criança e a Vida. 

Publicou, pelo menos, cerca de três dezenas de livros. Centenas de crónicas em jornais e poemas cantados pelos Trovante, Luísa Basto, Coro de Santo Amaro de Oeiras, Paulo de Carvalho, Coro de Coimbra e Samuel. 

O grupo de Teatro de Almada representou a sua peça Espanta Pardais

Recebeu o prémio Soeiro Pereira Gomes com a novela Gaivota. Prémio Nacional de Teatro com Pássaro Branco. Um segundo prémio de teatro com a peça A Outra Margem. 

Em África organizou a 1ª Exposição de Poesia Ilustrada e a 1ª Exposição de Arte Africana. 

Colaborou com Zeca Afonso, arquiteto Ramalhete e outros na organização do 1º Dia Mundial do livro. 

A sua obra é a caminhada de alguém que esteve sempre atento, que foi sensível e que guardou na memória o olhar da criança com quem se cruzou, a alma da gente simples, todos os aromas da natureza, as flores e as árvores. 

Jorge Listopad disse sobre ela: “O que escreve, é o quotidiano que parece banal, mas uma banalidade que é plasma, aprendizagem de vida, antropologia de microcosmos, água batismal, estigma de memória, imaginação do real.” 

Maria Rosa Colaço conseguiu uma relação próxima, real, cheia de ternura e de poesia com tudo o que guardou dentro de si. 

Depois escreveu tudo isto com as “tintas do coração” como dela disse Baptista-Bastos que a chamou a “Rosa da Prosa”. 

Maria Leonarda Tavares

terça-feira, 12 de maio de 2020

Sugestão de leitura: Ama-te de Gustavo Santos

5ª ed. Lisboa : A Esfera dos Livros, 2016. 

“A minha vida é uma busca.
Uma luta permanente pela auto-descoberta, pelo respeito das minhas vontades e pela melhor forma de doar aos outros tudo o que vou aprendendo. Acredito na eternidade. Em recomeços, nunca em finais; em lições, nunca em castigos; no melhor de cada um por muito mau ou pouco que seja, nunca na maldade gratuita ou no julgamento barato. Acredito que estamos ligados e que somos todos um só. Acredito no amor. Confio no poder da alma, na sabedoria da intuição e de que há sempre um caminho certo para todos. O meu, do qual me orgulho diariamente, acaba de completar mais uma
etapa com a publicação deste livro. E que honra. E que gratidão. E que paz de espírito. Escrito em amor e partilhado com amor, que seja amado nas mãos de todos aqueles que querem, e de uma vez por todas, amar-se como nunca foram amados.”


Requisite na Biblioteca Municipal de Arganil.

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Novidade na Sala Jovem: O Tatuador de Auschwitz de Heather Morris


Este livro conta a história de dois judeus que se apaixonaram no pior dos cenários e sobreviveram. Ficaram juntos até ao fim da vida. Uma história verídica de um amor em tempo de guerra!

Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.

Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.

Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.

Fonte: contracapa do livro

Se queres saber mais sobre esta história consulta:

Requisita na Biblioteca Municipal de Arganil.

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terça-feira, 5 de maio de 2020

Dia Mundial da Língua Portuguesa

O Dia Mundial da Língua Portuguesa comemora-se a 5 de maio. Foi proclamado pela 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em novembro de 2019.

O português é a 3.ª língua europeia mais falada no mundo. É falado por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes, ou seja, 3,7% da população mundial. É a língua oficial dos nove países-membros da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e Macau, bem como língua de trabalho ou oficial de um conjunto de organizações internacionais como a União Europeia, a União Africana ou o Mercosul.
O PORTUGUÊS é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como património nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes.
Esta língua não dispõe de um território contínuo (mas de vastos territórios separados, em vários continentes) e não é privativa de uma comunidade (mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo.