sexta-feira, 30 de julho de 2021

Tempo para a poesia LXXX

Geómetra...

Geómetra, filósofa, errante...
Pensando formas de forma inconstante,
Tecia madrugadas ao serão,
Unindo pontos luz no coração.

Pintava e voava, ao mesmo tempo
Que as curvas da mão acompanhavam
Os sonhos e as ideias que passavam.
Estrelas e planetas que se olhavam.

Sorria sem saber, sem se dar conta
Que a sonhar rodopiava tonta
E que isso a tornava mais bonita.

Ficava assim parada, pensativa.
Nessa serenidade relativa
Do ar que a trespassa e em que levita.

Silvino Lopes (filho)

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Sugestão de leitura: "Eu dou-te o sol" de Jandy Nelson

 

Lisboa: Presença, 2015
ISBN 978-972-23-5585-8


Jude e o seu irmão gémeo Noah são inseparáveis. Aos 13 anos, Noah é um jovem tímido e solitário que adora desenhar. Jude, pelo contrário, é extrovertida, tagarela e sociável. Três anos mais tarde, tudo se altera. Jude e Noah mal falam um com o outro. Um trágico acontecimento afetou os gémeos de forma dramática… Até que Jude conhece Guillermo Garcia na Escola das Artes, um escultor ousado e bem-parecido que vai ter um papel determinante na vida dos irmãos. O que os gémeos não sabem é que cada um deles conhece somente metade da história das suas vidas e, se conseguirem reaproximar-se, terão a oportunidade de reconstruir o seu mundo. Este livro fulgurante da aclamada e premiada autora, Jandy Nelson, deixará o leitor sem fôlego, com lágrimas nos olhos e um sorriso nos lábios… tudo ao mesmo tempo.

Fonte: wook.pt

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Requisita na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Novidade na Biblioteca: "O grande pagode" de Miguel Szymanski

 

Lisboa: Suma, 2020
ISBN 978-989-665-877-9

Ancorado no rio Tejo, entre a Trafaria e Belém, o iate de um bilionário chinês é o principal tema de conversa em cafés e nos corredores do poder. O «acordo histórico» que Portugal está prestes a assinar com a China ameaça tudo e todos: do meio ambiente à liberdade, dos habitantes dos bairros clandestinos na margem sul aos políticos que se opõem à hegemonia de Beijing. A maior resistência vem da CliMax, um pequeno grupo de ambientalistas radicais.

De regresso a Portugal, fragilizado por meses de solidão e uma crise emocional, Marcelo Silva só pensa em refazer a sua vida. Mas, sem perceber como, acaba, em poucos dias, por se ver envolvido na série de crimes que ameaçam a sua existência.

Enquanto a rede lançada sobre o país se fecha, todas as peças em jogo se movem para defender os seus poderes. Um livro desaparece de circulação. Uma ministra torna-se vítima de chantagem. e um homem aparece morto numa praia de Sintra.

Fonte: contracapa do livro

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terça-feira, 27 de julho de 2021

Novidade na Biblioteca: "O demónio na cidade branca" de Erik Larson

 

Lisboa: Bertrand, 2014
ISBN 978-972-25-2631-9

Em "O demónio da cidade branca", Erik Larson, escritor norte-americano de True Crime e especializado no estudo de assassinos em série, constrói um cuidadoso perfil do homem que, à época, foi considerado o mais pérfido dos Estados Unidos.
Chicago. 1893. Um homem construiu um paraíso na terra. Outro construiu um inferno ao lado. Em O Demónio na Cidade Branca, Erik Larson, autor do best-seller No Jardim dos Monstros, cruza a história da Feira Mundial de 1893 com o percurso de H. H. Holmes, um serial killer astuto que, através da feira, atraiu dezenas de pessoas para a morte. Um livro que combina uma pesquisa meticulosa da recém-descoberta História e as emoções da melhor ficção, dignas de um thriller.


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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Tempo para a poesia LXXIX

 "...Nós, que viemos dos confins do nada..."

Nós, que viemos dos confins do nada
e que nada sabemos do que somos,
que a vida é uma laranja descascada
a dividir-se em amargos gomos,

nós, que não reparamos onde pomos
os pés, ao começar a caminhada,
protestamos depois em vãos assomos
a dor de descobrir a escolha errada!

Nós, que queremos ser reis, somos plebeus,
queremos ser crentes e negamos Deus
nas nossas atitudes mais severas,

na insensata busca do que queremos
destruímos o mundo onde vivemos...
Nós, que queremos ser homens, somos feras!!!

Silvino Lopes in Uni...versos do sonho

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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Relembrar Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)

Sophia Mello Breyner Andresen viveu 84 anos e deixou uma vasta obra de uma simplicidade original. A autora ganhou cerca de duas dezenas de prémios pela poesia e literatura que deixou para adultos e crianças. Nunca conseguiu escrever quando estava a sofrer ou com qualquer dor. Fluía melhor, palavras de Sophia, quando se encontrava feliz. Morreu a 2 de Julho de 2004.

A 26 de Janeiro de 2011 realizou-se a assinatura do termo de Doação do Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen à Biblioteca Nacional de Portugal. Este foi trabalhado e organizado por uma equipa constituída por Maria Luísa Sarsfield Cabral, Manuela Vasconcelos e Maria Sousa Tavares. Deste trabalho resultou o site "O espólio de Sophia na BNP", cuja visita recomendamos.

Alguns dos livros de Sophia de Mello Breyner Andresen
disponíveis para empréstimo na
Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

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