Lisboa: Suma de Letras, 2024 ISBN 978-989-787-923-4 |
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
"Admirável Mundo Verde" de Filipa Fonseca Silva
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Tempo para a poesia: "Castanho" de Manuel Couto Viana
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Novidade na Biblioteca: "Uma pequena vida" de Hanya Yanagihara
Lisboa: Presença, 2024 ISBN 978-972-23-7015-8 |
terça-feira, 5 de novembro de 2024
Novidade na Biblioteca: "Transgressão" de Rose Tremain
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Tempo para a poesia: Dia de Todos os Santos
The Forerunners of Christ with Saints and Martyrs de Fra Angelico |
Dia de Todos-os-Santos
Supõe que morri
(Aos mortos se escreve também algumas vezes).
Não sou de cá.
O que me dizem estranho
E ouço o que não há.
Assim, talvez, como estrangeiro,
Encontres palavras que me interessem,
Saibas dar-me o que me tarda...
coisas perdidas que procuro
e talvez se possam dar
aos que partiram e esqueceram
e, por isso,
se lhes oferece o resto de tudo
sem mesmo se saber
que alguma coisa é dada.
Supõe que morri e diz
todas as verdades que se dão aos mortos
o que se confessa a quem não ouve
e espera resposta de ninguém ...
Dizem que os deuses morreram:
Sou da raça deles
à espera de Deus.
José Blanc de Portugal
Amor constante para além da morte
Pode fechar-me os olhos a derradeira
sombra que de mim leva o branco dia,
e livrar de tudo o que prendia
a alma ansiosa, a hora que se abeira;
mas não deixará na margem da ribeira
a memória dos sítios onde ardia:
minha chama nada na água fria
e a dura lei enfrenta altaneira.
Alma de que todo um deus foi prisão,
veias onde tanto fogo foi gerado,
medulas em gloriosa combustão:
o corpo deixará, não seu cuidado;
cinzas hão-de ser, mas com coração;
serão pó, sim, mas pó apaixonado.
Francisco de Quevedo (1580-1645)
Tradução: António Simões
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Sugestão de leitura: "O assalto" de Daniel Silva
Lisboa: Bertrand, 2014 ISBN 978-972-25-2916-7 |
O lendário restaurador de arte e espião ocasional Gabriel Allon está em Veneza a restaurar um retábulo de Veronese quando recebe uma chamada urgente da polícia italiana. Julian Isherwood, o excêntrico negociante de arte londrino, deparou com o cenário de um homicídio brutal e agora é suspeito do crime. Para salvar o amigo, Gabriel tem não só de descobrir os verdadeiros assassinos, como também encontrar a mais famosa das obras de arte desaparecidas: a Natividade com São Francisco e São Lourenço, de Caravaggio.
A sua missão levará Allon de
Paris e Londres aos submundos do crime em Marselha e na Córsega e, finalmente,
a um pequeno banco privado na Áustria, onde um homem perigoso guarda a fortuna
suja de um cruel ditador. Ao seu lado, o espião tem uma jovem corajosa que
sobreviveu a um dos piores massacres do século XX e que tem agora a
possibilidade de se vingar da dinastia que lhe destruiu a família.
Um livro elegante, sofisticado e
de leitura compulsiva que deixará os fãs de Gabriel Allon cativados desde as
primeiras páginas.
Fonte: contracapa do livro
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
"A misteriosa chama da Rainha Loana" de Umberto Eco
Algés: Difel, 2005 ISBN 972-29-0732-8 |
quinta-feira, 10 de outubro de 2024
O caminho do sal de Raynor Winn
"Começamos a nossa caminhada naquele dia, debaixo das escadas, ou no dia em saímos da carrinha de um amigo em Taunton, deixados à chuva, à beira da estrada com as mochilas no asfalto? Ou será que a caminhada já estava para acontecer havia anos, à espera, no nosso horizonte, pronta para ser lançada sobre nós apenas quando não houvesse mais nada a perder?" (excerto do capítulo 2)