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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Novidade na Biblioteca: " A hermafrodita e a Inquisição portuguesa", de François Soyer

Lisboa: Bertrand, 2024
ISBN: 978-972-25-4673-7
"Baseado na investigação de um processo inquisitorial, François Soyer faz-nos um relato biográfico e vívido de Maria Duran, desde a fuga do seu casamento com um homem, na Catalunha, até à sua passagem pelo Sul de França, e por Barcelona, onde, assumindo a sua vertente masculina, virá a integrar o exército espanhol como soldado. Posteriormente, viaja para Portugal, onde, como mulher dará entrada em sucessivas casas de recolhidas em instituições eclesiásticas para mulheres. Com uma personalidade complexa, seduz diversas freiras e recolhidas, é acusada de ser um homem que se faz passar por mulher num contexto conventual e de ter tratos com o Diabo.

Um percurso por várias organizações conventuais leva-a a Évora, onde após novas aventuras, será finalmente detida pela Inquisição. O Santo Ofício reuniu vários médicos, cirurgiões e parteiras para realizar exames minuciosos ao corpo de Maria, e em particular aos seus órgãos sexuais. Os relatórios e discussões dos inquisidores oferecem relatos fascinantes das atitudes em relação ao sexo e género na Europa do início da era moderna.

Com base nos extensos arquivos do julgamento, o autor utiliza a história de Maria para trazer novas perspetivas sobre aspetos da vida muito raramente registados em documentos do início da era moderna: a transgressão das normas de género, a sexualidade e a violência sexual em instituições religiosas femininas, para além dos medos e debates sobre o poder que o Diabo poderia exercer sobre o corpo humano. E tudo isto num contexto português."

Fonte: contracapa do livro.

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas do Concelho de Arganil.

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segunda-feira, 18 de março de 2024

Novidade na Biblioteca: "1808: como uma rainha louca um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil" de Laurentino Gomes

Lisboa: Livros d'Hoje, 2008
ISBN: 978-972-20-3501-9

"Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu. Em tempo de guerra, reis e rainhas tinham sido destronados ou obrigados a refugiar-se em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe, a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo. Embora os europeus dominassem colónias imensas em diversos continentes, até àquele momento nenhum rei tinha posto os pés nos seus territórios ultramarinos para uma simples visita - muito menos para ali morar e governar. Era, portanto, um acontecimento sem precedentes tanto para os portugueses, que se achavam na condição de órfãos da sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a serem tratados como uma simples colónia de Portugal."

Fonte: contracapa do livro.

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas do Concelho de Arganil.

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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Vida e Obra de José Mattoso

José Gonçalves Mattoso nasceu a 22 de janeiro de 1933 e faleceu a 8 de julho de 2023.
Foi historiador e professor universitário. Doutorou-se na Universidade de Lovaina (Bélgica) com a tese "L'Abbaye de Pendorada des origines à 1160".

Foi professor auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa desde 1971 e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A partir de 1977 passou à categoria de professor agregado e em 1979 a professor catedrático. Dedicou-se sobretudo à história beneditina em Portugal e à história medieval.

A produção historiográfica de José Mattoso começou a ser publicada em 1968, com “Les Monastères de la Diocèse du Porto de l'an mille à 1200”, seguindo-se, em 1970, “As Famílias Condais Portucalenses séculos X e XI”, tema a que voltou, em 1981, com a obra “A Nobreza Medieval Portuguesa. A Família e o Poder”.


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segunda-feira, 20 de março de 2023

Coleção "Os Livros NÃO se Rendem"

Os últimos dias de Hitler/ Hugh Trevor-Roper


Arrogância fatal/ Friedrich A. Hayek


A coleção Os Livros Não se Rendem, lançada pela Guerra e Paz e que reúne ensaios de história, filosofia, política e economia dos últimos 70 anos, está a ser apoiada pela MGP Mota Gestão e Participações e pela Fundação Manuel António da Mota. Através desta parceria, cada título desta coleção vai ser oferecido a 244 bibliotecas que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Novidades na Biblioteca

 

Os grandes mistérios da história/ Canal História
Lisboa: Clube do Autor, 2013
ISBN 978-989-845-206-1


A história está repleta de perguntas sem resposta, mistérios inquietantes que continuam a deixar perplexos os mais conceituados investigadores, lendas que atravessam séculos e ainda hoje geram controvérsia no meio científico. Grandes Mistérios da História revela a verdade oculta por trás de 30 dessas incógnitas, fornecendo de forma objetiva o mais completo conjunto de versões sobre muitos dos enigmas históricos ainda por resolver.

Adaptado da badana do livro

O livro negro do comunismo/ Stéphane Courtois... [et al.]
Lisboa: Quetzal: 1998
ISBN 972-564-358-5

Como foi possível que um ideal de emancipação, de fraternidade universal, se transformasse, logo após Outubro de 1917, em doutrina de um Estado todo-poderosos, praticando a discriminação sistemática de grupos sociais ou nacionais inteiros, recorrendo a deportações em massa e, com demasiada frequência, a massacres gigantescos?

Hoje, a rejeição do comunismo pela maioria dos povos envolvidos, a abertura de numerosos arquivos ainda ontem secretos, a multiplicação dos testemunhos revelam o que amanhã será uma evidência: os países comunistas foram mais bem sucedidos a fazer crescer os arquipélagos concentracionários do que o trigo, a produzir cadáveres do que bens de consumo.

Uma equipa de historiadores e de universitários empreendeu a tarefa de estabelecer um balanço tão completo quanto possível dos crimes cometidos sob a égide do comunismo, continente a continente, país a país: os lugares, as datas, os factos, os carrascos e as vítimas, que se contam por dezenas de milhões na URSS e na China, por milhões em pequenos países como o Camboja e a Coreia do Norte.

Fonte: badana do livro

Estas e outras novidades estão disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Consulte o nosso catálogo em: 
http://catalogorbca.cm-arganil.pt/Pacwebv3/Search.aspx

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Novidade na Biblioteca: "Judeus portugueses: uma história de luz e sombra" de Esther Mucznik

Barcarena: Manuscrito, 2021
ISBN 978-989-8975-89-8

O que nos diz a história de quase dois mil anos de presença judaica no território que é hoje Portugal? Partindo desta pergunta, a investigadora em temas judaicos Esther Mucznik escreveu um livro que pretende mostrar como “a vida dos judeus portugueses é indissociável da história de Portugal”. (fonte: 7margens)
O que nos diz a história de quase dois mil anos de presença judaica no território que é hoje Portugal?

O judaísmo português é resultado de uma longa história: umas vezes trágica, outras vezes mais serena, mas sempre muito rica. Como financeiros e médicos, filósofos e exegetas, matemáticos e astrónomos, os judeus contribuíram para o desenvolvimento económico, cultural, científico e filosófico de Portugal. Mas esse contributo foi tanto maior quanto maior era a liberdade, a tolerância e a interacção social e política entre os diferentes povos.

A vida dos judeus portugueses é, por isso, indissociável da história de Portugal. Neste livro, Esther Mucznik, escritora e cronista especializada em temas judaicos, cruza a história dos judeus e a história de Portugal em momentos, episódios e personalidades concretas que demonstram essa relação íntima - uma relação feita de convivência e de perseguição, de amor e de ódio, de desterro e de saudade, de reencontro e de reconciliação… de luz e de sombra.

Uma viagem por dois milénios.

Uma história judaica, mas também uma história portuguesa.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Fundo local enriquecido: Chãs D'Égua e povos agregados

 

Chãs D'Égua e povos agregados
José Fontinha Pereira e Maria Helena Sousa
[S.l.]: edição de autor, 2020

É com grande satisfação que podemos dizer que Chãs d'Égua a partir de hoje vai ter o seu Livro de Memórias, e através dele dar a conhecer a longa história dum passado vivido num isolamento de milénios, onde os caminhos calcados a pé eram os mesmos trilhados por animais. A vida era vivida primitivamente, com muitos perigos e dificuldades próprios de um lugar afastado. A sobrevivência tinha tanto de difícil como de encantos e dons de transformação em qualquer pedaço de montanha em terra de cultivo. As serras desses tempos estavam povoadas de cavalos, éguas, cabras, ovelhas e feras: lobos, javalis, ursos e raposas, assim como de salteadores e bandidos. Ao longo de séculos foram passando de "boca em boca" histórias, lendas e relatos, que muito contribuíram para o imaginário de muitas gerações e que eternizaram a sua transmissão, para que hoje este livro se torne uma realidade.

Excerto da nota prévia

Nota: livro disponível para consulta presencial na Biblioteca Municipal de Arganil

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Fundo local enriquecido

 


Decorreu no dia 3 de Outubro, na Capela de S. Pedro de Arganil, a apresentação do livro “As informações paroquiais de 1721: contributos para a história do Concelho de Arganil” da autoria de Carlos Dinis Cosme.

O livro apresentado consiste na transcrição das Informações Paroquiais de 1721, trabalho moroso e complexo, mas certamente uma mais-valia para todos os que se interessam pela história do concelho. O livro, para além das referidas transcrições, é enriquecido com as digitalizações das informações eclesiásticas originais e ilustrações de Gomes Paiva.

“As informações paroquiais de 1721” foi uma iniciativa da Academia Real de História que fora fundada em 1720, no reinado de D. João V”. Para a compilação destas informações os Párocos do reino foram incumbidos de reunir e de apresentar informação sobre oito aspetos referentes à vida eclesiástica e secular das suas Paróquias.

As Paróquias do Concelho de Arganil, cujos relatórios dão corpo a estas Informações Paroquiais são: Arganil, Anceriz, Benfeita, Celavisa, Cepos, Cerdeira, Coja, Folques, Piódão, Pomares, Pombeiro, São Martinho da Cortiça, Sarzedo, Secarias, Teixeira e Vila Cova do Alva.

O livro “As informações paroquiais de 1721: contributos para a história do Concelho de Arganil” pode ser adquirido ou requisitado na Biblioteca Municipal de Arganil e na Biblioteca Alberto Martins de Carvalho.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Fundo local enriquecido

Dados para a história de uma aldeia remota: Piódão é um livro da autoria de António da Conceição Lopes Pereira.  O autor nasceu no Piódão a 18 de Fevereiro de 1945, quando a aldeia ainda não era do "conhecimento universal pelas classificações: Imóvel de Interesse Público, 1978, Aldeia Histórica de Portugal, 1993 e Aldeia Remota do programa 2017 das Sete Maravilhas de Portugal da RTP. Deixou a aldeia ainda novo, mas nunca se desligou das suas origens. Na Torre do Tombo e no Arquivo da Universidade de Coimbra pesquisou e recolheu imensa informação, a qual lhe permitiu organizar o livro que agora apresentamos. Neste dá conta da história do Piódão e da Serra do Açor, bem como de outras aldeias vizinhas. Fala das famílias que ao longo dos anos povoaram a aldeia, do colégio e da escola, e, do papel da Comissão de Melhoramentos e da Associação de Compartes.

Este é sem dúvida um valioso contributo para a história local, e como escreve Francisco dos Anjos da Silva  no prefácio da obra, é "um livro a ler e reler por quantos sentimos o palpitar do coração na Serra do Açor".

Livro disponível para consulta na Biblioteca Municipal de Arganil.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Fundo local enriquecido: Mosteiro de S. Pedro de Folques de A. C. Quaresma Ventura

VENTURA, A. C. Quaresma - Mosteiro de S. Pedro [de] Folques
Folques: Fábrica da Igreja Paroquial, 2019

Editado pela Fábrica da Igreja Paroquial, o livro "Mosteiro de S. Pedro [de] Folques", da autoria de A. C. Quaresma Ventura, pretende divulgar um património antigo, mas pouco conhecido, procurando também esclarecer algumas informações históricas que têm sido incorrectamente divulgadas, bem como dar a conhecer aspectos até agora desconhecidos.

O prefácio da obra é do Dr. Paulo Jorge Fernandes, professor do departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Nele para além do enaltecimento do autor pelo seu papel na divulgação da história local, faz-se também a síntese do que este livro nos oferece:

"É com grande prazer e fruição intelectual que também podemos aprender sobre a História do Mosteiro de São Pedro de Folques, das suas origens, próximas da própria fundação da nacionalidade portuguesa até ao século onde vivemos. A. Ventura vai mais longe e dedica-se também a apresentar-nos os lugares e aldeias vizinhos (...) pode-se ainda percorrer alguns aspectos da História menos conhecida das aldeias do Bocado, do Monte Redondo, da Póvoa de Folques e do Salgueiro, bem como preciosos apontamentos da História de Folques e de Arganil com os seus santos e mártires, homens e mulheres de negócios e políticos, que de uma forma ou de outra marcaram a vida de todos estes lugares ao longo dos tempos."
Excerto do prefácio

O livro apresentado encontra-se disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas de Arganil e pode ser adquirido na livraria da Biblioteca Municipal de Arganil.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

30 anos da queda do muro de Berlim


Assinalam-se amanhã, dia 9 de Novembro, os 30 anos da queda do muro de Berlim, que durante  quase 3 décadas dividiu a Alemanha. 

Foi sem dúvida um marco importante na história e as comemorações em torno deste acontecimento podem servir de pretexto para relembrar que ainda existem muitos “muros” para derrubar. 

Assim, aproveitamos a ocasião para sugerir a leitura da obra “A era dos muros” de Tim Marshall, resultado de uma aprofundada investigação que de facto constata que a queda do Muro de Berlim abriu caminho a uma nova fase na história, mas que nos obriga também a reconhecer que as divisões continuam a existir um pouco por todo o mundo. 

Porto Salvo: Desassossego, 2019
“Os muros estão a crescer. As políticas nacionalistas estão em ascensão. Milhares de quilómetros de vedações foram erguidas nos últimos dez anos e estão a redefinir a nossa paisagem política.
Existem muitas razões para erguermos muros, já que há tantos temas que nos dividem: saúde, raça, religião, dinheiro, política. Na Europa, as ruturas da última década ameaçam não só a unidade europeia, mas também, em alguns países, a própria democracia. Na China, a necessidade de conter as divisões forjadas pelo capitalismo definirá o futuro da nação. Nos Estados Unidos, a justificação para o muro na fronteira com o México explora o medo americano.
Entender o que nos divide, no passado e no presente, é essencial para compreender tudo o que se está a passar no mundo. China, Estados Unidos da América, Israel e Palestina, Médio Oriente, África, Europa e Reino Unido são alguns dos territórios que Tim Marshall aborda neste livro fascinante onde analisa as falhas que irão moldar o mundo nos próximos anos.” 
Informação retirada da contracapa do livro 

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Sugestões de leitura sobre a Primeira Guerra Mundial (VI)

Em 1914 deflagrou uma guerra resultante dos conflitos internos europeus, a qual, embora não fosse a mais sangrenta nem a mais prolongada da história, nem em sentido estrito, como mais tarde foi classificada, a «primeira» guerra mundial, seria aquela em que se lutou mais intensamente e a maior em extensão geográfica ocorrida até ali, pois nela participaram nações de todos os continentes. Foi também mais dispendiosa do que qualquer outra e colocou exigências sem precedentes aos recursos existentes, mobilizando sociedades inteiras, em parte porque era a primeira em que as máquinas desempenhavam um papel esmagadoramente importante e também, em parte, porque pela primeira vez uma guerra foi transformada pela ciência. O nome mais adequado que se pode atribuir-lhe continua a ser, portanto, o simples, usado por aqueles que nela entraram: a Grande Guerra, que se justifica pelos efeitos psicológicos sem precedentes que provocou.

John M. Robert in Os impérios europeus
Beltrão, Luísa - Vitória: de amor e de guerra

Na madrugada de 4 de novembro de 1917, quando faziam exatamente cento e três dias sobre a saída de Vitória de Lisboa, Andrew dava entrada no hospital de Arras. E a vida de Vitória altera-se para sempre.
Desde que entrara no cenário de guerra, onde numa questão de segundos se podia viver ou morrer, ficar louco, cego ou sem braços, Vitória aprendera que a vida nos conduz, de forma sinuosa, para constantes acasos.
Chegara a França para acompanhar o marido, soldado do contingente português na Primeira Guerra Mundial, deixando para trás os filhos e a família tradicional que a moldara. Um acaso fá-la ingressar no corpo de enfermagem como voluntária num hospital inglês e, por outro acaso, estava de serviço naquela madrugada em que ficou incumbida de cuidar do soldado da cama sete. Um herói de guerra, médico, celebrizado nas trincheiras por salvar vidas.

Fonte: www.presenca.pt
Tudella, Luís Manuel de Oliveira de Noronha - Militares falecidos na grande guerra 1914-1918


Este trabalho da autoria de Luís Manuel Tudella consiste num levantamento dos militares,dos 19 concelhos que formam, actualmente, a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, mortos durante a Primeira Guerra Mundial na Europa e na África.
Ao longo de mais de quatro anos o autor recolheu dados e informação dos livros manuscritos e das fichas particulares do C.E.P. – Corpo Expedicionário Português, do Arquivo Histórico e Militar, a qual apresenta detalhadamente nesta obra que homenageia e perpetua “a memória desses jovens que na força da sua juventude tudo deram e nada receberam…”

Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Sugestões de leitura sobre a Primeira Guerra Mundial (V)


Então, um grito universal, canhões, munições, comandou o novo arranque das fábricas, e a guerra adquiriu a forma singular de uma grande indústria, onde a superprodução se tornava, não o receio, mas a lei! Por toda a parte se «converteu» as oficinas civis em arsenais militares, se fez apelo aos neutros, Escandinavos, Suíços, Espanhóis, que obtiveram ecleticamente belos lucros… Os Alemães, que não podiam receber, por causa do bloqueio, as fabricações do Estados Unidos, tentaram sabotar-lhes as fábricas. A França, privada da metalurgia do Norte, conseguiu no entanto, à custa de energia, dotar os seus exércitos do material pesado que lhe faltava, e mesmo equipar os Sérvios, mais tarde os Americanos!
As mulheres substituíram nas bancas o maior número de homens possível, e as respectivas repercussões sociais haviam de ser infinitas… Importaram-se trabalhadores «coloniais» em grande número. Este esforço de criação, de improvisação, de expansão, exigia prazos assustadores! A bem ou a mal, soldados e civis instalaram-se na guerra; nos acantonamentos, os homens em repouso ouviam rapazes de dez anos dizer: «Eu, quando for grande, hei-de ser metralhador…»



A história de uma grande paixão em tempo de guerra .

Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.

Fonte:  www.gradiva.pt

O Coronel Mira Vaz, professor de Sociologia Militar, mestre em Estratégia e Doutor em Ciências Sociais, oferece-nos uma obra que é resultado de uma pesquisa sistemática nos jornais e publicações mais relevantes editadas em Portugal, durante a Grande Guerra de 1914-1918, nas quais se refletiram as diferentes opiniões públicas daquele período.
Conforme se pode ler no prefácio da autoria de Henrique Monteiro, este livro pretende contribuir para uma reflexão sobre o “modo como foi percecionada pelos portugueses a Guerra de 1914-18 e que consequências ela trouxe para o seu quotidiano”, bem como os “sentimentos que provocou na comunidade através da leitura da imprensa, como as ações desenvolvidas para apoiar os combatentes ou, pelo contrário, para estigmatizar a guerra”.

Para saber mais sobre este obra consulte: 

Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.


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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Novidade na Biblioteca: A alimentação em Portugal de Albino André

A Alimentação em Portugal: culinária, gastronomia, restauração é um interessante livro da autoria de Albino André, natural de Pessegueiro (Pampilhosa da Serra).

A ARESP – Associação da Restauração e Similares de Portugal convidou o autor, Albino André, na qualidade de gastrónomo laureado com a medalha de oiro e o diploma da gastronomia francesa da região da Aquitânea para colaborar na elaboração deste trabalho sobre a Alimentação em Portugal, ao longo da história da Pátria, contemplando na evolução a culinária, a gastronomia e a restauração.

Através desta obra ficamos a conhecer aspectos interessantes sobre a alimentação dos portugueses ao longo dos séculos, desde a criação das Casas de Pasto no reinado de D. Sancho I, passando pelas influências de outros povos nos nossos hábitos alimentares, fruto do contacto com outras culturas na época dos descobrimentos, até à actualidade, marcada sobretudo pelo desenvolvimento da Indústria da Restauração.

Embora não seja pretensão do autor e dos editores “fazer (…) desde (…) resumido e sintético trabalho a história da Alimentação em Portugal”, ele constitui sem dúvida um excelente contributo para quem se interessa por esta temática.

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.


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