terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Novidade na Biblioteca: Milkman de Anna Burns

Porto: Porto Editora, 2019
Prémio Man Booker 2018
“Nenhum de nós alguma vez tinha lido algo assim”, disse Kwame Anthony Appiah para justificar a decisão unânime dos jurados do Man Booker em atribuir o prémio deste ano a Milkman. O romance faz uso de um experimentalismo literário que Appiah apelidou de “extraordinariamente original”, destacando ainda a distinta voz narrativa desta “história de brutalidade, resistência e invasão sexual, tecida com um humor mordaz”.
Nesta cidade sem nome, ser interessante é perigoso. A irmã do meio, protagonista deste romance, empenha-se em evitar que a sua mãe descubra a identidade do namorado e em não dar explicações sobre os encontros com o leiteiro. Mas quando o cunhado um descobre a situação e começa o rumor, a irmã do meio torna-se «interessante». A última coisa que queria ser. Porque, nesta cidade, ser interessante implica que te prestem atenção e isso é perigoso.

Num original misto de inocência e perspicácia, com um estilo único, torrencial e anónimo muito próprio da oralidade, a narradora partilha com o leitor a sua vida, profundamente marcada pela violência física e psicológica.

Milkman, de Anna Burns, é uma comovente história feita de rumores e falatório, de aceitação e resistência, de silêncio e surdez intencional, que decorre no auge dos conflitos entre as duas irlandas e que espelha o que de pior há no ser humano.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Fundo local enriquecido


"O meu sonho" é um livro de poesia que espelha as vivências, os sentimentos e pensamentos da sua autora Maria de Jesus Santos e reflecte ainda o seu amor pela natureza, com especial destaque para a Mata da Margaraça, onde trabalhou durante vários anos.

A Lenda da Margaraça

Há muitos anos atrás
A velha lenda nos conta
Que nasceu uma menina
Toda vestida de verde
Cabelos louros compridos
E fitas brancas nas pontas

O nome dessa menina 
Era belo tinha graça
Toda a gente dizia
Belo nome Margaraça

A menina foi crescendo
Tornou-se jovem e formosa
Mas a fada a fadou
Para que ela fosse famosa

E com o passar dos anos
Tornou-se realidade
Hoje a jovem Margaraça
Dá amor muito carinho
A quem, por ela passa

Falam dela com carinho
Do seu encanto também
E para nunca esquecer
Bela lenda de encantar
Sabe tão bem recordar

Maragaraça, tens encanto
Nas águas das tuas fontes
Na beleza dos teus montes
Tens frondosos castanheiros
Azevinhos, azereiros
Folhados e cerejeiras
E os carvalhais
Encantas de que maneira
A quem por aqui passar
Levam sempre uma esperança
De novo te visitar
(...)

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Novidade na Biblioteca: A paciente silenciosa de Alex Michaelides

Queluz de Baixo: Presença, 2019
ISBN 9789722363822
Um poderoso thriller
em que a personagem principal fica em silêncio, 
que promete agarrar o leitor da primeira à última página!

Alice Berenson é uma pintora britânica, jovem e famosa, que vive numa casa sublime nos arredores de Londres com o marido, Gabriel, um conhecido fotógrafo de moda. A vida de ambos parece perfeita. Mas uma noite, quando ele chega a casa depois de uma sessão fotográfica, Alicia mata -o com cinco tiros. E nunca mais diz uma palavra.

A recusa de Alicia em falar e dar qualquer tipo de explicação sobre a tragédia, transforma-se num mistério que prende a imaginação da opinião pública, e confere a Alicia uma notoriedade sem precedentes. O preço dos seus trabalhos artísticos dispara e ela, a paciente silenciosa, é alvo de um mediatismo implacável. Para evitar isso, é conduzida para uma unidade forense de alta segurança no norte de Londres.

Theo Faber, um psicoterapeuta criminal, espera há muito pela oportunidade de trabalhar com Alicia. A sua determinação em convencê-la a falar e a desvendar as razões misteriosas que motivaram o assassínio do marido leva-o por um caminho tortuoso, numa busca pela verdade que ameaça consumi-lo...

Fonte: badana do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Sala Jovem: sugestões de leitura

Hoje apresentamos mais 3 livros disponíveis para empréstimo na Sala Jovem da tua Biblioteca. São 3 livros completamente diferentes entre si, mas certamente com temas muito pertinentes, escolhidos a pensar em ti.

Faz a tua escolha e se nenhuma das sugestões aqui apresentadas te agradar, consulta os posts anteriores no blog clicando no link "sala jovem", pede outras sugestões ao responsável da sala ou navega no nosso catálogo bibliográfico.

Faz a tua escolha e deixa-te levar pelo prazer de ler!

FRITH, Alex - Crime sob investigação.
Alfragide : Texto Editores, 2012. ISBN 978-972-47-4486-5
Os investigadores criminais usam a lógica e a intuição para resolver crimes, mas é frequente isso não chegar. Por isso, pedem muitas vezes ajuda aos cientistas. Os cientistas forenses utilizam uma variedade surpreendente de técnicas para revelar quem cometeu o crime. Este livro descreve as diferentes provas - do sangue às varejeiras - usadas para prender até os criminosos mais espertos. E podes ler tiras de banda desenhada sobre situações empolgantes e verdadeiras, que mostram de que forma os cientistas têm caçado os criminosos, repetidamente.

Fonte: Contracapa do livro
VIVARELLI , Anna - Pensa lá bem.
1ª ed. [S.l.] : Nuvem de Letras, 2018. ISBN 978-989-665-282-1
Já reparaste na quantidade de perguntas que fazem parte da tua vida diariamente? Perguntas que fazes ou que gostarias de fazer, perguntas que ouves ou a que te pedem que respondas. A curiosidade e a interrogação podem despertar em qualquer situação: uma conversa com um amigo, um comentário que nos fazem, um sonho que parece mais real, o desaparecimento de alguém de quem gostas. E, de repente, surgem dúvidas e hesitações. O que significa ser amigo de alguém? O que quer dizer «bonito»? Por que motivo sonhamos? O que é o tempo? O que é o medo? O que é a morte?

Tal como tu, muitos pensadores têm refletido sobre estas questões. Descobre como a filosofia te pode ajudar a encontrar resposta para toda estas questões!

ROCHA, Renato - Desenrasca-te! : truques e soluções para as tragédias do dia-a-dia.
1ª ed. Alfragide : Oficina do Livro, 2017. ISBN 978-989-741-736-8
És uma pessoa organizada que nunca tem acidentes nem imprevistos? Na tua vida nada se entorna, nada se parte, nada é esquecido e nada é deixado ao acaso?

Se a tua resposta é «sim», então não só és um grande convencido e aldrabão como este livro não é para ti. É, isso sim, para aqueles que parecem atrair as desgraças, que tentam apagar fogo com gasolina, que deixam cair a torrada com a manteiga virada para baixo. Basicamente, aqueles que entornam, partem, esquecem-se e vivem na completa aleatoriedade.

Admite: todos nós passamos mais tempo a remediar do que a prevenir, mas as tragédias do dia-a-dia podem ser enfrentadas com um pouco de ingenuidade, alguma criatividade e um grande sorriso. Só que, para isso... é preciso ser-se desenrascado!

Fonte:www.wook.pt

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Centenário do nascimento de Federico Fellini (20.01.1920 - 31.10.1993)


Federico Fellini, realizador de obras icónicas, 
construtor de sátiras e operário de fantasias*

*Sílvia Souto Cunha (in visão nº 1401)

O nome de Federico Fellini, o realizador dos quatro Óscares, está associado à Idade de Ouro do cinema italiano, até mesmo do cinema mundial. Cineasta demiurgo, o seu universo entre a realidade e ficção está intrinsecamente ligado à cultura e ao inconsciente colectivo da sociedade italiana. Deu os primeiros passos nos anos 40 ao lado de Rossellini, durante o domínio do neo-realismo. Conhece o primeiro grande êxito com A estrada, em 1954 (…) Nos anos 60 e 70, sucedem-se os maiores êxitos populares e junto da crítica. Com A doce vida, Fellini salta para a modernidade. (…) Seguem-se Roma e Amarcord, filmes oníricos entre o mito e a caricatura, com um pano de fundo de nostalgia e de civilização em crise. Finalmente nos anos 80, O navio, Ginger e Fred e Entrevista evocam com melancolia a morte do cinema.

Criador de universos barrocos exuberantes, apaixonado por mulheres voluptuosas, este visionário alcança a dimensão universal, ao conseguir através dos seus próprios desejos e obsessões, dar corpo ao homem moderno com todas as suas contradições.

Fonte: Contra-capa do livro Federuci Fellini de Àngel  Quintana

Se quer descobrir mais sobre este icónico realizador pode requisitar os seguintes documentos na Biblioteca Municipal de Arganil:




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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Estilos parentais e parentalidade positiva


A forma como os pais exercem a sua função parental é bastante diversificada e tem variado ao longo dos tempos conforme os grupos culturais. As ideias que temos sobre a educação dos filhos divergem de pessoa para pessoa porque são um aspecto importante da nossa personalidade e da nossa filosofia de vida. O estilo parental é a forma como os pais se relacionam com os filhos. Os pais podem seguir vários estilos parentais, conforme a situação, mas existe, regra geral, um estilo dominante. 

Os estilos parentais têm sido categorizados como: autoritário, permissivo, negligente e democrático. É do estudo do estilo democrático que nasce o conceito de parentalidade positiva. Esta “caracteriza-se por um tipo de parentalidade que embora mais tolerante é também exigente em relação aos filhos, mas numa lógica de reciprocidade. Os filhos devem responder às exigências dos pais, mas os pais também aceitam a responsabilidade de responderem, quanto possível, aos pontos de vista e razoáveis exigências dos filhos. Encorajam-lhes a autonomia, ouvem-lhe as opiniões, mas não hesitam no caminho a seguir e não descuram o cumprimento de regras. (...)[1]

A promoção da Parentalidade Positiva tem sido uma aposta das sociedades preocupadas com o bem-estar e o desenvolvimento das crianças, e a sua importância é oficialmente reconhecida pelo Conselho da Europa que tem encorajado os estados membros a desenvolver e implementar um conjunto de medidas de apoio à parentalidade positiva.
“A Parentalidade Positiva define-se como um “comportamento parental baseado no melhor interesse da criança e que assegura a satisfação das principais necessidades das crianças e a sua capacitação, sem violência, proporcionando-lhe o reconhecimento e a orientação necessários, o que implica a fixação de limites ao seu comportamento, para possibilitar o seu pleno desenvolvimento”.
(Recomendação do Conselho da Europa, Lisboa 2006)

Na biblioteca Municipal de Arganil poderá encontrar os seguintes recursos para melhor compreender esta temática: 

SIEGEL, Daniel J. ; BRYSON, Tina Payne - Crianças SIM : como ajudar os seus filhos a serem mais resilientes, independentes e criativos. 1ª ed. Lisboa : Lua de Papel, 2019. ISBN 978-989-23-4560-4 

DIAS, Magda Gomes - Berra-me baixo : 21 dias para deixares de gritar com o teu filho. 1ª ed. Lisboa : Manuscrito, 2016. ISBN 978-989-8818-41-6 

GONZÁLEZ, Carlos - Bésame mucho : como criar os seus filhos com amor. 2ª ed. Lisboa : Pergaminho, 2014. ISBN 978-989-687-131-4 

CURY, Augusto Jorge - Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros. 1ª ed. Lisboa : Pergaminho, 2016. ISBN 978-989-687-275-5

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[1] Sofia Cid – Socióloga – Pós-graduada em Sociologia da Família; Educação e Parentalidade Positiva e Mediação Familiar.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Novidade na Biblioteca: Há algo estranho na água de Cahterine Steadman

Erin, autora de documentários televisivos, está à beira de uma reviravolta profissional. Mark é um atraente gestor de investimentos com um futuro risonho. Parecem ter tudo para serem felizes, até que Mark perde o emprego, o que ensombra a vida perfeita do casal. Mas ambos estão determinados a fazer com que as coisas resultem. Decidem partir para uma lua de mel num local paradisíaco, confiantes de que tudo se resolva - afinal, têm-se um ao outro.

Em Bora Bora, Mark leva Erin a fazer mergulho. Mark está com ela, Erin sabe que está segura. Vai correr tudo bem. Porém, descobrem algo estranho na água...

O casal decide manter a sua descoberta em segredo - se mais ninguém souber o que eles encontraram, que mal poderá haver nisso? Mas a decisão que tomam desencadeia uma devastadora sequência de acontecimentos... que vai pôr em causa tudo o que lhes é mais querido.

Há algo estranho na água escrito com um ritmo e suspense crescente que prende o leitor da primeira à última página.

Fonte: www.presenca.pt


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