quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Sugestão de leitura: Cebola crua com sal e broa de Miguel Sousa Tavares


Eterno contador de histórias, o autor dá vida aos seus primeiros anos: da infância à juventude, dos jornais à política. O testemunho de uma vida única com a História contemporânea de Portugal como fundo.

Uma quinta no Marão e a escola igual para todos. Os Verões nas praias da Granja e de Lagos. "Melville" e a pesca da lula «ao candeio». Uma casa diferente e alternativa. Marcelo e as lutas estudantis. O pai e o 25 de Abril. A PIDE e as loucuras do PREC. O trabalho no Estado. A liberdade nos jornais e o fascinante mundo da televisão. Soares, Guterres e Sócrates. As paixões pelo jornalismo e pela literatura. As promessas de vida cumpridas e as juras por cumprir...

«Pode um homem viver impunemente começando a sua infância numa aldeia do Marão, comendo cebola crua com sal todas as merendas? Daí saltar para o mundo cinzento e as manhãs submersas da vida salazarenta da Lisboa dos anos sessenta? Acordar na manhã luminosa do 25 de Abril e descobrir que, afinal, éramos todos anti-fascistas e revolucionários e, logo depois, ir ao encontro do mundo e descobrir-se a si mesmo como uma testemunha privilegiada de tempos incríveis que, não os narrando, teria sepultado para sempre na cinza dos dias inúteis? Declaro que vi. E, por isso, conto. Antes que a água tudo lave e apague.»

Fonte: www.wook.pt

Para saber mais sobre este livro consulte:



Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Não se livrem dos livros impressos

Na edição do Jornal Público nº 10536 de 26.02.2019 são apresentadas as principais conclusões a que chegarem os autores do estudo “Não se livrem dos livros impressos” que analisa as respostas de mais de 171 mil participantes sobre a leitura em papel e a leitura em ecrã. 

Uma das principais conclusões é que “quando se lê em papel, a compreensão do que é lido é maior, ao contrário do que acontece quando o mesmo conteúdo informativo é lido em ecrãs,” o que está diretamente ligado ao estilo de processamento da informação. De acordo com os investigadores o processamento da informação obtida através da leitura em ecrã é mais superficial de quando a leitura é realizada em papel. 

Outra conclusão apresentada neste texto é que esta diferença no processamento da informação é mais significativa em relação aos textos informativos, de que em relação aos textos narrativos. 

Para saber mais sobre este tema consulte: 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Dia internacional da língua materna – 21 de Fevereiro


O dia internacional da língua materna foi instituído pela UNESCO em 1999. Este dia que se assinala anualmente a 21 de Fevereiro tem como principal objectivo a promoção da diversidade linguística e cultural e do multilinguismo. 

As línguas são a ferramenta mais poderosa para preservar e desenvolver a herança cultural tangível e inatingível. 

No mundo inteiro existem mais de 6000 línguas diferentes, e no ranking das mais faladas o português ocupa o 7º lugar. 

A língua portuguesa espalhou-se pelo mundo todo com as descobertas e conquistas territoriais realizadas pelos navegadores portugueses no século XV e XVI. Portugal possuía colónias na África, em ilhas da China e na América do sul, e o português tornou-se a língua oficial das mesmas. Estima-se que o português é actualmente falado por mais de 170 milhões de pessoas. 

Curiosidade:

Desde 1996 existe a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, que entre outros tem como objectivo “corrigir os desequilíbrios linguísticos com vista a assegurar o respeito e o pleno desenvolvimento de todas as línguas e estabelecer os princípios de uma paz linguística planetária justa e equitativa, como factor fundamental da convivência social.” 

Para saber mais consulte:

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Novidade na Biblioteca: O que fica somos nós de Jill Santopolo

Numa luminosa manhã de fim de Verão, Lucy e Gabe encontram-se na universidade, em Nova Iorque, e apaixonam-se. Parece o começo de uma história como muitas outras, mas estamos a 11 de setembro de 2001 e, enquanto a cidade está envolta em poeira e detritos, eles beijam-se e trocam promessas. Assumem que têm de encontrar um significado para as suas vidas, tirar proveito dela, deixar uma marca. Jovens e apaixonados, pareciam ter o mundo a seus pés. Não esperavam que os seus próprios sonhos os separassem. Mas Gabe aceita trabalhar como fotógrafo de imprensa no Médio Oriente e Lucy decide continuar a sua carreira em Nova Iorque.
Treze anos depois, Lucy está numa encruzilhada. Sente a necessidade de revisitar as épocas fundamentais do seu relacionamento com Gabe, marcado por escolhas que os conduziram por diferentes caminhos, ao longo de diferentes vidas. Escolhas que, no entanto, nunca romperam o vínculo profundo que os une. Então, é chegado o momento, naquele dia... Lucy mantém um último segredo, e é hora de o revelar a Gabe. Todas as suas escolhas os conduziram até ali. Agora, uma última escolha decidirá o seu futuro.

Fonte: contracapa do livro


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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Grandes amores

Lisboa: Guerra & Paz, 2017
Em dia de S. Valentim destacamos o livro Grandes histórias de amor: o livro dos amantes da autoria de José Jorge Letria.

Conforme se pode ler na introdução, neste livro "contam-se histórias de amor heterossexual e homossexual, antigas e modernas, famosas ou menos conhecidas, mas todas elas capazes de confirmar e ilustrar o princípio glosado por clássicos e contemporâneos, segundo o qual, desde o início dos tempos, o amor, por aspirar à imortalidade e à universalidade, se recusa a ter idade, sendo capaz de renascer, de se revitalizar e de nos incendiar de cada vez que nos toca com a chama claríssima e total que engrandece a própria vida."

Histórias de amores arrebatadoras como a de Pedro e Inês, Mozart e Constanze, Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz, entre muitas outras povoam as páginas deste livro, que "ardem de amor e desejo".

O livro conclui com o poema Último poema dos amantes, que tal como as histórias relatadas "nos faz suster a respiração".


Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Ano internacional da tabela periódica – uma língua comum para as ciências


2019 é o Ano Internacional da Tabela Periódica. Uma resolução das Nações Unidas e da UNESCO para celebrar a criação de uma das ferramentas mais importantes na história da ciência.

Em 1869 Dmitri Mendeleev criou o Sistema Periódico dos Elementos Químicos. Passados 150 anos celebramos a criação da ferramenta que permite prever as propriedades da matéria – na terra ou em qualquer parte do universo.

Durante o século XIX o número de elementos químicos conhecidos tornou-se cada vez maior e, simultaneamente, as suas propriedades físicas como químicas foram sendo estudadas. Por esta razão, surgiu a necessidade de classificar os elementos de modo sistemático, atendendo às propriedades que eles tivessem em comum. Atendendo às propriedades dos elementos, a primeira tentativa de classificação dos elementos baseou-se em separá-los em dois grupos: os elementos que tinha características metálicas e aqueles que não as tinham. Contudo, esta primeira tentativa de classificação não foi satisfatória.

O químico alemão Dobereiner, em 1829 e o químico Inglês John Newlands, em 1864, fizeram experiências com o intuito de classificar os elementos químicos, mas nenhum dos dois conseguiu desenvolver um sistema satisfatório.

Em 1869, trabalhando independentemente, Dimitri Mendeleev e Lothar Meyer classificaram os elementos atendendo às suas propriedades químicas e físicas, respectivamente. (…) Na classificação obtida as propriedades repetiam-se periodicamente de modo que todos os elementos de uma mesma coluna vertical, isto é, de um grupo, têm propriedades análogas. Os elementos de uma mesma fila horizontal constituem um período. Cada período começa por um metal alcalino e termina com um gás nobre. A genialidade e ousadia de Mendeleev tornaram-se evidentes por ter previsto a existência de elementos então desconhecidos baseando-se na sua classificação. Mendeleev deixou lugares vazios na sua tabela para elementos como o eka-boro, o eka-alumínio e o eka-silício, que foram descobertos posteriormente e que se conhecem actualmente, com os nomes de escândio, gálio e germânio, respectivamente.

Dmitri Mendeleev: Físico e químico russo (Tobolsk, Sibéria, 8.2.1834 – São Petersburgo, 2.2.1907). Estudo no Instituto Pedagógico Central de São Petersburgo, onde obteve o diploma de prof. de ciências, indo leccionar para Odessa, na Crimeia. Partiu em seguida para a Alemanha, onde na Universidade de Heildeberg, trabalhou em espectroscopia sob orientação de Kirchhoff e Bunsen, realizando aí o seu doutoramento. Regressou à Rússia, onde a Universidade de São Petersburgo lhe atribuiu uma cátedra. Realizou trabalhos importantes no domínio da Química-física, tendo apresentado em 1869 a sua classificação periódica.

Bibliografia consultada:

  • Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura : Edição Séc XXI. Lisboa: Verbo, imp.1998.  ISBN 972-22-1850-6 (Obra Completa)
  • Didacta : enciclopédia temática ilustrada : física, química. Oeiras : F.G.P., 1995. 427 p. ISBN 972-8332-04-1
  • Construtores do mundo contemporâneo. Porto : Lello & Irmão, 1982.

Aceda ao catálogo da Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil para saber quais os livros sobre química e física que temos disponíveis para si.

Pode também consultar os seguintes links para ficar a saber mais sobre o Ano Internacional da Tabela Periódica:

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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Novos livros esperam por ti na Sala Jovem!

Barcarena:Presença, 2015
Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica.

Fonte: www.bertrand.pt 


Barcarena: Presença, 2014
Estefânia Castelino Belluz, mais conhecida por Fani entre os amigos, é uma adolescente igual a tantas outras, que leva uma vida pacata até surgir a possibilidade de ir fazer um ano de intercâmbio noutro país. De repente, parece que tudo se transforma num turbilhão. Como será morar num país diferente? Terá facilidade em fazer amigos? E o professor de Biologia, por quem Fani está apaixonada? Será que vai começar a trocar olhares com outra aluna quando ela se for embora? Já para não falar do seu melhor amigo, Leo, que desde que soube a notícia se afastou dela e começou a aproximar-se de Vanessa, a rapariga mais convencida da turma… Será que o filme de Fani se vai transformar num drama ou as melhores cenas da sua vida ainda estão para vir?

A Estreia é o primeiro livro da colecção A Minha Vida é um Filme!

Fonte: www.wook.pt


Gostastes destas sugestões? Vem à Biblioteca Municipal de Arganil para requisitar o teu preferido.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Novidade na Biblioteca: uma viagem inesquecível de Michael Zadoorian

Madrid: HarperCollins Ibérica, 2018
Os Robina partilharam uma vida maravilhosa por mais de sessenta anos. Agora, já com oitenta e tal, Ella tem cancro e John sofre de Alzheimer. Na ânsia de viver um grande aventura, estes "velhotes em apuros" fogem da supervisão dos filhos e dos médicos, que parecem querer controlar-lhes as vidas, deixando para trás a sua casa nos arredores de Detroit, decididos a viver umas férias proibidas e a redescobrir toda uma vida.

Com Ella a fazer de atenta copiloto, John conduz a caravana Leisure Seeker de 78 pelas vias esquecidas da Rota 66 até à Disneyland, em busca de um passado muito doloroso de recordar. Mas apesar disso, Ella está decidida a demonstrar que tudo se pode repetir na vida...mesmo que todos digam o contrário.

Fonte: contacapa do livro


Requisite na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Tempo para a poesia XLVI

Lisboa: Portugália, [198-?]

Não és tu

Era assim, tinha esse olhar,
A mesma graça, o mesmo ar,
Corava da mesma cor,
Aquela visão que eu vi
Quando eu sonhava de amor,
Quando em sonhos me perdi.

Toda assim; o porte altivo,
O semblante pensativo,
E uma suave tristeza
Que por toda ela descia
Como um véu que lhe envolvia,
Que lhe adoçava a beleza.

Era assim; o seu falar,
Ingénuo e quase vulgar,
Tinha o poder da razão
Que penetra, não seduz;
Não era fogo, era luz
Que mandava ao coração.

Nos olhos tinha esse lume,
No seio o mesmo perfume,
Um cheiro a rosas celestes,
Rosas brancas, puras, finas,
Viçosas como boninas,
Singelas sem ser agrestes.

Mas não és tu… ai! não és:
Toda a ilusão se desfez.
Não és aquela que eu vi,
Não és a mesma visão,
Que essa tinha coração,
Tinha, que eu bem lho senti.

Almeida Garrett in Folhas caídas

Nota biográfica: Almeida Garrett nasceu no Porto, a 4 de Fevereiro de 1799, e faleceu em 1854, aos 55 anos de idade, em Lisboa, sendo considerado uma figura de incomparável talento na literatura portuguesa e um dos mais geniais escritores portugueses. Escritor com uma obra variada (poeta, dramaturgo, romancista), Garrett foi ainda um homem dedicado à política (diplomata, deputado, ministro), um orador exímio, soldado, juiz, cronista-mor do reino, perdido de amores e um verdadeiro dandy.

Fonte: www.wook.pt

Aceda ao catálogo da Rede de Bibliotecas de Arganil e saiba que obras de Almeida Garrett temos disponíveis para si.


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