terça-feira, 29 de setembro de 2020

Novidades na sala jovem

GREEN, John - Mil vezes adeus
Alfragide: Asa, 1017

O amor não é uma tragédia ou um fracasso, mas uma dádiva.

Não era intenção de Aza, uma jovem de dezasseis anos, investigar o enigmático desaparecimento do bilionário Russell Pickett. Mas estão em jogo uma recompensa de cem mil dólares e a vontade da sua melhor amiga Daisy, que se sente fascinada pelo mistério. Juntas, irão transpor a distância (tão curta, e no entanto tão vasta) que as separa de Davis, o filho do desaparecido.

Mas Aza debate-se também com as suas batalhas interiores. Por mais que tente ser uma boa filha, amiga, aluna, e quiçá detetive, tem de lidar diariamente com as suas penosas e asfixiantes «espirais de pensamentos». Como pode ser uma boa amiga se está constantemente a pôr entraves às aventuras que lhe surgem no caminho? Como pode ser uma boa filha se é incapaz de exprimir o que sente à mãe? Como pode ser uma boa namorada se, em vez de desfrutar de um beijo, só consegue pensar nos milhões de bactérias que as suas bocas partilham?

Neste tão aguardado regresso, John Green, autor premiado de A Culpa É Das Estrelas e À Procura de Alaska conta, com dolorosa intensidade, a história de Aza, numa tentativa de partilhar connosco os dramas da doença que o afeta desde a infância. O resultado é um romance brilhante sobre o amor, a resiliência, e o poder da amizade.

Fonte: contracapa do livro


MURAKAMI, Haruki - A peregrinação do rapaz sem cor
Alfragide: Casa das Letras, 2017

Nos seus dias de adolescente, Tsukuru Tazaki gostava de ir sentar-se nas estações a ver passar os comboios. Agora, com 36 anos feitos, é engenheiro de profissão e projeta estações, mas nunca perdeu o hábito de ver chegar e partir os comboios. Lá está ele na estação central de Shinjuku, ao que dizem «a mais movimentada do mundo», incapaz de despregar os olhos daquele mar selvagem e turbulento «que nenhum profeta, por mais poderoso, seria capaz de dividir em dois». Leva uma existência pacífica, que talvez peque por ser demasiado solitária, para não dizer insípida, a condizer com a ausência de cor que caracteriza o seu nome. A entrada em cena de Sara, com o vestido verde-hortelã e os seus olhos brilhantes de curiosidade, vem mudar muita coisa na vida de Tsukuru. Acima de tudo, traz a lume uma história trágica, que a memória teima em não esquecer.

Os quatro amigos de liceu, donos de personalidades diferentes e nomes coloridos, cortaram relações com ele sem lhe dar qualquer explicação. Profundamente ferido nos seus sentimentos, Tsukuru perdeu o gosto pela vida e esteve a um passo da morte. A páginas tantas, lá conseguiu não perder a carruagem. Com Os Anos de Peregrinação de Liszt nos ouvidos, regressa à cidade que o viu nascer e atravessa meio mundo, viajando até à Finlândia, em busca da amizade perdida. E de respostas para as perguntas que andam às voltas na sua cabeça e lhe queimam a língua. Será que o rapaz sem cor vai ser capaz de seguir em frente? Arranjará finalmente coragem para declarar de vez o seu amor por Sara? Uma inesquecível viagem pelo universo fascinante deste escritor japonês que chega a milhões de leitores espalhados pelo mundo inteiro. Um romance marcadamente intimista sobre a amizade, o amor e a solidão dos que ainda não encontraram o seu lugar no mundo.

Fonte: Badana do livro


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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

A música e a literatura por Maria Leonarda Tavares

A música e a literatura 

São duas artes distintas, mas intimamente ligadas. 

A literatura trabalha a palavra e a música imprime-lhe ritmo e sonoridade. 

Ambas têm particularidades muito específicas, mas possuem uma relação vital nas suas expressões artístico-culturais. 

Não é por acaso que uma sonata de Beethoven inspirou um livro de Tolstói. A sonata de Kreutzer que é também o título do livro. 

É uma obra de apenas 87 páginas. Um romance qua aborda a temática do casamento, as relações entre homens e mulheres, o machismo do séc. XIX na Rússia e no resto do mundo. Apresenta também a sua visão sobre o cristianismo, o ideal cristão e a igreja. 

Através das personagens descreve o efeito que a música teve sobre ele, a forma como fez aflorar as emoções e o transportou para um estado de alma que o levou à criação de uma obra literária de grande beleza. 

Um romance apaixonante nascido de uma sonata de Beethoven. 

Em 1910 o livro inspirou, por sua vez, o pintor René Prinet numa pintura igualmente com o mesmo nome. 

Esta ligação música/literatura ganhou força com a atribuição do Prémio Nobel da literatura a Bob Dylan, em 2016. 

Mereceu a distinção pela relevância do seu trabalho como cantor e compositor e por ter criado uma nova expressão poética dentro da grande tradição norte-americana da música. 

Escreveu letras e compôs melodias inesquecíveis carregadas de mensagens. 

Já tinha recebido vários prémios de destaque. Este confirmou todos os outros e gerou alguma polémica sobre a relação literatura/música. 

Sem menosprezar a importância de outras manifestações culturais como, por exemplo, e escultura e a pintura, é indiscutível que a humanidade sempre atribuiu uma enorme relevância à literatura e à música. 

Os grandes compositores, maestros e escritores legaram, ao longo de séculos, uma fonte inimaginável de sabedoria, de deleite espiritual, retratando uma enorme diversidade de áreas do conhecimento. 

Influenciaram, decisivamente, o crescimento cultural do ser humano: o melhor incentivo para o progresso em todas as suas vertentes. 

Tanto a música como a literatura contribuem para uma fraternidade universal, uma comunhão pacífica dos povos. 

Fomentam uma educação inclusiva, profunda e abrangente. São veículos de uma democratização do saber. 

Uma e outra proporcionam uma constante aprendizagem que exige seriedade e compromisso. 

A mais-valia deste processo de aprendizagem consiste no caminho que se percorre ao longo da vida. 

Não se busca um produto final, o prazer está no percurso e na procura de um crescimento espiritual que seja o reflexo do nosso humilde contributo para uma sociedade melhor. 

Maria Leonarda Tavares

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Novidade na Biblioteca: A cozinheira de Castamar de Fernando J. Múñez

Porto: Porto Editora, 2020

OS SABORES DO AMOR NÃO CONHECEM BARREIRAS.
Espanha, 1720

Clara Belmonte é uma jovem de uma família abastada que, após a morte do patriarca, um dos mais prestigiados médicos de Madrid, se vê cair na mais completa pobreza.

Apesar da educação primorosa que recebeu, Clara precisa de uma forma de sustento e acaba por se candidatar a um trabalho nas cozinhas do palácio ducal de Castamar, que conquista graças ao talento para a culinária que herdou da mãe.

Clara não é bem recebida nos primeiros tempos. A sua eloquência, bem como o rigor na limpeza das cozinhas e a ousadia no requinte dos pratos, depressa a elevam na atenção dos habitantes da casa e no ciúme dos colegas de trabalho.

Mas é Dom Diego, o duque de Castamar, quem Clara mais impressiona. Arrancando-o à apatia absurda em que vive desde o estranho falecimento da mulher, a jovem cozinheira fá-lo derrubar todas as barreiras, despertando-lhe o palato, o intelecto e, por fim, o coração.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Centenário do nascimento de Ray Bradbury


Ray Bradbury, premiado com a Medalha da Fundação Nacional do Livro, 2000 (EUA) pela contribuição às letras norte-americanas e com a Medalha Nacional de Artes 2004 (EUA), nasceu  a 22 de Agosto de 1920 em Waukegan (Illinois, EUA) e faleceu a 5 de junho de 2012 em Los Angeles (California, EUA), aos 91 anos, vítima de doença prolongada. 

Ao longo de uma carreira de mais de setenta anos, Ray Bradbury tem inspirado gerações de leitores a sonhar, pensar e criar. Um autor prolífico de centenas de contos e cerca de 50 livros, assim como de numerosos poemas, ensaios, óperas, peças de teatro e roteiros, Bradbury foi um dos escritores mais célebres do nosso tempo e é considerado um dos fundadores da literatura fantástica contemporânea. Os seus trabalhos pioneiros incluem Fahrenheit 451, Crónicas marcianas, O Homem Ilustrado, entre outros. Fahrenheit 451 foi adaptado ao cinema por Truffaut, fazendo dele um filme de culto.







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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Amigos de ler em Setembro


O próximo serão dos AMIGOS DE LER realiza-se no dia 14 de Setembro, pelas 21h00 na Biblioteca Municipal de Arganil e vai ter como tema a palavra “Música”.


Assim e como forma de aguçar o "apetite" literário partilhamos um lindo poema da autoria de Charles Baudelaire, do livro "As Flores do Mal", em que a música é o elemento principal.

A Música

A música p'ra mim tem seduções de oceano!
Quantas vezes procuro navegar,
Sobre um dorso brumoso, a vela a todo o pano,
Minha pálida estrela a demandar!

O peito saliente, os pulmões distendidos
Como o rijo velame d'um navio,
Intento desvendar os reinos escondidos
Sob o manto da noite escuro e frio;

Sinto vibrar em mim todas as comoções
D'um navio que sulca o vasto mar;
Chuvas temporais, ciclones, convulsões

Conseguem a minh'alma acalentar.
— Mas quando reina a paz, quando a bonança impera,
Que desespero horrivel me exaspera!

Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
Tradução de Delfim Guimarães

Boas leituras e até breve!

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Novidade na Biblioteca: Resistência de Owen Sheers

Alfragide: Casa das Letras, 2010

1944. Após a queda da Rússia e os desembarques falhados do Dia D, um contra-ataque realizado por parte dos alemães permite-lhes pisar solo britânico. No espaço de um mês , metade da Grã-Bretanha encontra-se ocupada. Sarah Lewis, uma jovem de vinte e seis anos, mulher de um agricultor, acorda e dá-se conta que o seu marido Tom desapareceu. Não é a única, já que todas as mulheres no isolado vale de Olchon, próximo dos limites fronteiriços do País de Gales, ao acordarem verificam que também os seus maridos partiram. Em resultado desta súbita e inexplicável ausência, estas reorganizam-se como uma comunidade inteiramente feminina e aguardam, na esperança de receber notícias.

Uma patrulha alemã chega ao vale, mas o objectivo da sua missão permanece um mistério. Quando um Inverno rigoroso obriga os dois grupos a cooperar começa a desenvolver-se uma frágil dependência mútua. Sarah trava hesitantemente conhecimento com Albrecht Wolfram, o oficial que comenda a patrulha. Contudo, a iminente ameaça da guerra a pressioná-los, durante quanto tempo poderá sobreviver o delicado estado de harmonia que reina naquele vale?

Imbuído de uma imensa amplitude de imaginação e confiança, o romance de estreia de Owen Sheers vai-se desenrolando com um ritmo e intensidade próprios de um thriller. Um hino às gloriosas paisagens dos territórios fronteiriços e um cativante retrato de uma comunidade sitiada, Resistência constitui um primeiro romance com um considerável encanto e vigor.

Fonte: Badana do livro.

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Sugestões de Leitura da Sala Jovem

McManus, Karen M. - Dois guardam um segredo
Alfragide: Gailivro, 2019


Echo Ridge é uma pequena cidade, perto da fronteira com o Canadá, onde Ellery nunca esteve, mas de que já ouviu falar. Foi lá que, aos dezassete anos, a irmã gémea da sua mãe desapareceu. E foi também lá que, há cinco anos, o assassinato da rainha do baile de boas-vindas pôs a cidade na boca do mundo, fazendo manchetes em todos os jornais. Agora, Ellery e o seu irmão gémeo têm de ir viver para Echo Ridge, com uma avó que mal conhecem.
A cidade é perfeita, mas esconde segredos. E ainda antes do início do ano escolar, alguém ameaça tornar o baile de boas-vindas tão perigosamente inesquecível como o de há cinco anos.

De repente, quase como prova de que o aviso é para ser levado a sério, uma rapariga desaparece. Ellery está habituada a segredos. A sua mãe tem-los e a sua avó também. E quanto mais tempo passa em Echo Ridge, mais claro se torna para ela que toda a gente na cidade os tem.

Mas os segredos são perigosos e a maioria das pessoas não consegue guardá-los.
Por isso, em Echo Ridge, é mais seguro cada um não revelar os seus.

Fonte: Contracapa do livro

aqui as primeiras páginas!

Paolini, Christopher - O garfo, a bruxa e o dragão
Alfragide: Asa, 2019

Bem-vindo novamente ao mundo de Alagaësia. Já passou um ano desde que Eragon partiu em busca do lugar perfeito para treinar uma nova geração de Cavaleiros do Dragão. Agora, debate-se com as inúmeras tarefas que tem pela frente: construir a Fortaleza do Dragão, entender-se com os fornecedores, cuidar dos ovos de dragão e lidar com os aguerridos Urgals e os arrogantes elfos. Isto até ao momento em que uma visão dos Eldunarí, visitantes inesperados, e uma lenda Urgal trazem uma necessária distração e um novo desafio…

Neste volume encontrarás três histórias originais que decorrem em Alagaësia, a par com o desenrolar da aventura de Eragon. E ainda um excerto das Memórias da inesquecível bruxa e adivinha Ângela, a herbalista, escrito por Ângela Paolini, irmã do autor e a mulher que serviu de inspiração à personagem!

Fonte: contracapa do livro

aqui as primeiras páginas!

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