segunda-feira, 27 de março de 2017

Dia Mundial do Teatro 2017


Comemora-se hoje o Dia Mundial do Teatro, instituído em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro.

Um pouco por todo o mundo, a comunidade teatral e outras instituições culturais assinalam a data com acções diversas.

Uma das acções mais importantes é a circulação da Mensagem Internacional do dia Mundial do Teatro, escrita todos os anos por uma personalidade diferente. Esta mensagem pretende ser uma reflexão sobre o teatro e uma cultura de paz. A mensagem de 2017 é da autoria de Isabelle Hupert, atriz francesa.

“Na verdade, o teatro tem uma vida tão próspera que desafia o espaço e o tempo; as suas peças mais contemporâneas alimentam-se das realizações dos séculos passados e os seus repertórios mais clássicos tornam-se mais vitais e modernos sempre que se representam novamente.”
Isabelle Hupert

Também em Portugal está data é assinalada. A Sociedade Portuguesa de Autores, através da mensagem do encenador e cenógrafo João Brites demonstra a importância desta forma de expressão artística e um pouco por todo o país realizar-se-ão espectáculos de teatro com entrada livre.

“A arte de contar histórias, na mistura do discurso direto com o indireto, introduziu a habilidade de construir outras vozes, outras pessoas, a que poderiam corresponder outras sombras. Há mais de cinquenta mil anos ter-se-á colocado o problema da representação das coisas, e consequentemente o da memória e o da repetição. Ainda hoje é este mesmo problema que todos os dias tentamos resolver quando nos confrontamos com os públicos, e é ao procurarmos desenvolver essas competências estruturantes que nos apercebemos da sua importância na coesão das entidades individuais e coletivas.”
João Brites
Na Biblioteca Municipal de Arganil pode assistir à representação da peça "o sapo apaixonado"! 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Novidade na Biblioteca: O círculo de Dave Eggers

No dia em que Mae Holland é contratada para trabalhar no Círculo, a empresa de internet mais influente do mundo, sabe que lhe concederam a oportunidade da sua vida.

Através de um inovador sistema operativo, o Círculo unifica endereços de e-mail, perfis de redes sociais, transações bancárias e códigos de utilizador, construindo uma identidade virtual única no sentido da criação de uma nova era de transparência.

Mae Holland entusiasma-se com a atividade da empresa, os amplos espaços para o desenho, as cafetarias envidraçadas e as acolhedoras instalações do campus. Todos os dias se organizam festas, concertos ao ar livre e, claro, atividades desportivas. E há diversos géneros de clubes e acesso a um aquário de peixes exóticos.

Mae sente-se feliz por participar num turbilhão que parece fazer parte do centro do mundo, apesar de se distanciar cada vez mais da sua vida fora do campus.

Mas o que começa como uma fascinante história de ambição profissional e idealismo depressa se transforma num romance de suspense que coloca algumas das mais candentes questões da atualidade: o papel da memória, o passado, a privacidade, a democracia e os limites do conhecimento.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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terça-feira, 21 de março de 2017

Dia Mundial da Poesia - 2017

We have not wings, we cannot soar;
But we have feet to scale and climb
By slow degrees, by more and more,
The cloudy summits of our time.

Numa altura em que os desafios que enfrentamos - da mudança climática, da desigualdade e da pobreza até ao extremismo violento - parecem tão exigentes, as palavras do poeta Henry Wadsworth Longfellow dão-nos esperança.

Ordenada em palavras, colorida com imagens, malhada com o metro certo, a poesia tem um poder que não tem correspondência. O poder de sacudir a vida quotidiana e lembrar-nos da beleza que nos rodeia e da resiliência do espírito humano partilhado.

A poesia é uma janela para a diversidade imensa da humanidade. (…) Tão antiga quanto a própria linguagem, a poesia permanece, neste tempo de turbulência, mais vital do que nunca, como fonte de esperança, como uma forma de partilhar o que significa viver neste mundo.

O poeta Pablo Neruda escreveu, "a poesia é um ato de paz." A poesia é única na sua capacidade de falar através do tempo, do espaço e da cultura, para alcançar diretamente os corações das pessoas em qualquer lugar. Esta é uma fonte de diálogo e de compreensão – tem sido sempre uma força para desafiar a injustiça e promover a liberdade. 

Enquanto novo Embaixador da Boa Vontade para a Liberdade Artística e Criatividade, Deeyah Khan, afirmou, toda a arte, incluindo a poesia, "tem a extraordinária capacidade de expressar resistência e rebelião, protesto e esperança ".

Poesia não é um luxo.

Reside no coração de quem somos como mulheres e homens, vivendo juntos hoje, baseando-se na herança das gerações passadas e desempenhando o papel de guardiã do mundo para as gerações vindouras.

Ao se comemorar, hoje, a poesia, celebra-se a nossa capacidade de nos unir num espírito de solidariedade para escalar e subir "os cumes nebulosos do nosso tempo". (…)

Mensagem de Irina Bokova , Diretora Geral da Unesco, 
para o Dia Mundial da Poesia, 2017

Tradução livre por Miriella de Vocht

Para consultar a mensagem original clique aqui.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Novidade na Biblioteca: A célula adormecida de Nuno Nepomuceno


Em plena noite eleitoral, o novo primeiro-ministro português é encontrado morto. Ao mesmo tempo, em Istambul, na Turquia, uma reputada jornalista vive uma experiência transcendente. E em Lisboa, o pânico instala-se quando um autocarro é feito refém no centro da cidade. O autoproclamado Estado Islâmico reivindica o ataque e mostra toda a sua força com uma mensagem arrepiante.
O país desperta para o terror e o medo cresce na sociedade. Um grande evento de dimensão mundial aproxima-se e há claros indícios de que uma célula terrorista se encontra entre nós. Todas as pistas são importantes para o SIS, sobretudo, quando Afonso Catalão, um conhecido especialista em Ciência Política e Estudos Orientais, é implicado.
De antecedentes obscuros, o professor vê-se subitamente envolvido numa estranha sucessão de acontecimentos. E eis que uma modesta família muçulmana refugiada em Portugal surge em cena.
A luta contra o tempo começa e a Afonso só é dada uma hipótese para se ilibar: confrontar o passado e reviver o amor por uma mulher que já antes o conduziu ao limiar da própria destruição.

Com uma escrita elegante e o seu já tão característico estilo intimista e sofisticado, inspirado em acontecimentos verídicos, Nuno Nepomuceno dá-nos a conhecer A Célula Adormecida. Passado durante os 30 dias do mês do Ramadão, este é um romance contemporâneo, onde ficção e realidade se confundem num estranho mundo novo e aterrador que a todos nos perturba. Um thriller psicológico de leitura compulsiva, inquietante, negro e inquestionavelmente atual.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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quarta-feira, 15 de março de 2017

Serão dos amigos de ler dedicado à palavra "Vento"



Poemas e música apresentados pelo autor, Eduardo Gonçalves, 
no serão dos Amigos de Ler, no dia 13.03.2017

“Amigos de Ler” é um clube de leitores livres e apaixonados pelas suas leituras. Reunimos-nos na segunda segunda-feira do mês, às 21:00 horas, na Biblioteca Municipal de Arganil | Miguel Torga, com os mais variados pretextos – uma ideia, um autor, uma cor, uma página... Memórias dos textos que temos lido. Com chá, licores e muitos livros em cima da nossa mesa.

terça-feira, 14 de março de 2017

segunda-feira, 13 de março de 2017

Novidade na Biblioteca: Deus-Dará de Alexandra Lucas Coelho

O grande romance do Rio de Janeiro: Deus-dará é um livro de fôlego, que reconfirma Alexandra Lucas Coelho como incontornável ficcionista. Depois dos romances E a Noite Roda, galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela APE, e O Meu Amante de Domingo, Livro do Ano Público / Time Out, chega: Deus-dará — Sete Dias na Vida de São Sebastião do Rio de Janeiro, ou o Apocalipse segundo Lucas, Judite, Zaca, Tristão, Inês, Gabriel & Noé. Um romance passado no presente, que atravessa quinhentos anos de história entre Portugal e Brasil: a história do Rio de Janeiro desde a sua fundação à actualidade, ilustrando a presença portuguesa, o caracter carioca, as contradições e complexidades de uma metrópole imensa e vibrante. Este livro é ao mesmo tempo palco histórico e cenário de uma trama irresistível protagonizada por sete personagens ao longo de sete dias.

Fonte: http://www.almedina.net

Para saber mais sobre este livro e a sua autora consulte:





Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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quarta-feira, 8 de março de 2017

Assinalando o Dia Internacional da Mulher


À mulher


A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher – cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama

E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração

Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha

Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são

A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade

Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher

                   José Carlos Ary dos Santos




Nota: Está disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil o livro Obra poética de José Carlos Ary dos Santos


segunda-feira, 6 de março de 2017

Novidade na Biblioteca: O labirinto dos espíritos de Carlos Ruiz Záfon

Na Barcelona de fins dos anos de 1950, Daniel Sempere já não é aquele menino que descobriu um livro que havia de lhe mudar a vida entre os corredores do Cemitério dos Livros Esquecidos.

O mistério da morte da mãe, Isabella, abriu-lhe um abismo na alma, do qual a mulher, Bea, e o fiel amigo Fermín tentam salvá-lo.

Quando Daniel acredita que está a um passo de resolver o enigma, uma conjura muito mais profunda e obscura do que jamais poderia imaginar planta a sua rede das entranhas do Regime. É quando aparece Alicia Gris, uma alma nascida das sombras da guerra, para os conduzir ao coração das trevas e revelar a história secreta da família… embora a um preço terrível.

Fonte: contra capa do livro


Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Livro do mês: Esgares e sorrisos de Leonor Duarte de Almeida

Esgares e sorrisos é o primeiro livro de ficção de Leonor Duarte de Almeida e foi publicado em 2002. É uma colectânea de trinta histórias curtas “com uma escrita ao serviço directo da gente de todos os dias, captada em registo fotográfico sem preparação, encenação, trabalho de casa psicológico ou cábula.”

“Leonor Duarte de Almeida encontra-se à vontade no uso de uma linguagem abrangente ao descrever situações tão díspares como recordações de um continente africano em luta e dolorosa reorganização social; os emigrantes portugueses dos anos sessenta que não sabem já que língua falam com os filhos, que por lá têm, quando revisitam a velha “maison” da sua aldeia; a guerra colonial protagonizada pelos mesmos jovens das lutas académicas nas universidades em que a polícia e os cães violentam corpos e almas dos estudantes, cenas que alguns dos quais, com a irreverência de sempre, conseguem fotografar das varandas do Hospital Universitário de Lisboa; o humor fino, transparente, patente na descrição de uma relação quase fraternal de um filho com a mãe que lhe conhece o pendor homossexual mas que a ambos pode aproveitar dado os contactos do jovem com um senhor rico…”

Excerto do prefácio de Fernando Miguel Bernardes

Com Esgares e sorrisos, Leonor Duarte de Almeida, foi reconhecida pela crítica, recebendo o Prémio Revelação da SOPEAM e o Prémio de Novos Autores Portugueses do IPLB em 2002.
Nota biográfica: Leonor Duarte de Almeida é médica oftalmologista no Hospital de Santa Maria, em Lisboa - cidade onde nasceu - Mestre em Bioética pela Faculdade de Medicina de Lisboa e Doutoranda em Bioética na Universidade Católica Portuguesa.

A escrita é uma paixão de «toda a vida» mas apenas começou a ser partilhada com os leitores em 2002. Desde então, já publicou quatro livros de ficção (Esgares e sorrisos, Só me falta ser viúva, Gaivotas em fim de verão, O sapato preto) e um ensaio sobre Bioética, em 2008.

É membro da Associação Portuguesa de Escritores, desde 2002, e faz parte da actual Direcção da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos, eleita em 2010.Tem participado de forma activa nas acções da UMEAL (União de Médicos Escritores e Artistas Lusófonos).

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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