quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Reggae jamaicano é Património Imaterial da Humanidade

Foi hoje inscrita na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade a música reggae jamaicana.

De acordo com um comunicado divulgado hoje, a UNESCO destacou "a contribuição" desta música para a consciência internacional "sobre questões de injustiça, resistência, amor e humanidade".

O reggae "preserva toda uma série de funções sociais básicas da música - sujeita a opiniões sociais, práticas catárticas e tradições religiosas - e continua a ser um meio de expressão cultural para a população jamaicana como um todo", sublinha-se no mesmo comunicado.

Bob Marley and The Wailers foram os ícones mais importantes e influentes da música jamaicana e da sua difusão pelo mundo.

Se pretende saber mais sobre este tema consulte:
Na Biblioteca Municipal de Arganil temos disponíveis:

DVD Marley Magic Live in Central Park at Summerstage (1996)
DVD Catch a Fire
No women no cry: a minha vida com Bob Marley
De Rita Marley com Hettie Jones
Cruz Quebrada: Casa das letras, 2006

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Tempo para a poesia (XLI)

Ritual da chuva

Desde os tempos antigos,
     vem a chuva,
     vem a chuva comigo.
Da montanha de Água,
de seus cumes altíssimos,
     vem a chuva,
     vem a chuva comigo.

Entre a luz dos relâmpagos,
relâmpagos que brilham,
fulmíneos relâmpagos,
     vem a chuva,
     vem a chuva comigo.

Entre andorinhas,
andorinhas azuis
que gritam, que gritam,
     vem a chuva,
     vem a chuva comigo.

Atravessando o pólen,
o pólen sagrado,
vestida de pólen,
     vem a chuva,
     vem a chuva comigo.

Desde os tempos antigos,
     vem a chuva,
     vem a chuva comigo.

Herberto Helder in Poesia Toda I

Consulte o catálogo concelhio da Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil e descubra quais os livros do autor que temos disponíveis para si!

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Sugestões de Leitura da Sala Jovem (VI)

O outro lado de Gabrielle Zevin

Liz acorda no camarote de um navio, que partilha com Thandi, uma adolescente da sua idade que lhe é completamente desconhecida. Aliás, como tudo o que a rodeia, à excepção de Owen, o vocalista da sua banda de rock preferida. Ao fim de algum tempo Liz descobre que morreu e se encontra agora em O Outro Lado, um lugar de sublime beleza, muito semelhante à Terra e, no entanto, completamente diferente. Mas Liz tem demasiadas saudades da sua vida na Terra.

Fonte: www.presenca.pt


Correr não é para meninas de Alexandra Heminsley

Alexandra Heminsley queria ter a cintura de uma supermodelo, as pernas de uma bailarina, a rapidez de uma gazela. Durante anos, debateu-se com estas expectativas e a realidade dos implacáveis ginásios da moda e de exercícios que a entediavam de morte.
Ela queria sentir-se bem mas ver resultados. Rápidos.
Queria ar livre e liberdade. Um dia, decidiu correr.

A sua primeira corrida não acabou bem.
Atualmente, já correu cinco maratonas.

Como?
Tudo mudou no dia em que percebeu que correr é não só um exercício físico. É também um exercício mental. É uma atitude.
Por isso, embora este livro seja sobre corrida, não é apenas sobre corrida.
É também sobre determinação (sim, sair da cama numa manhã chuvosa de domingo é um desafio), relações pessoais (enfrentar os intimidantes veteranos do desporto também conta), e o nosso próprio corpo (não, a gravidade não tem de interferir no nosso desempenho). Mais, é sobre cada uma de nós (e nós conseguimos chegar mais longe do que pensamos… mesmo!).

Fonte: www.wook.pt


Os livros sugeridos estão disponíveis para empréstimo na Sala Jovem da Biblioteca Municipal de Arganil.

Se nenhuma destas sugestões de cativou procura pelo livro que te "vai apaixonar" no catálogo da rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Os pezinhos do Menino Jesus

Na aldeia de Cadafaz, na serra de Góis, o frio era intenso, porque se aproximava o Natal. “Ande o frio por onde andar, pelo Natal há de chegar” diziam os mais velhos, e era bem verdade! As casas escuras, cobertas com xisto negro, aconchegavam-se umas às outras à beira de ruas tão estreitas, que nelas mal cabiam os carros de bois. No empedrado, trotavam os cascos das ovelhas, apressadas para os pastos, ou de regresso ao curral. 

Luita e Sanel viviam na aldeia e frequentavam a 1ª classe da pequena escola, ensinados pela D. Arminda, a professora primária. Era também a D. Arminda que ministrava a catequese aos meninos e lhes falava do Menino Jesus, filho de Deus Pai, que nascera numa gruta em Belém, na noite de 24 para 25 de dezembro, havia já naquela altura 1957 anos! Luita e Sanel sabiam quem era o Menino Jesus, porque em todos os Natais recebiam uma prendinha no sapatinho, que colocavam junto à lareira. As prendas que cada um recebia eram diferentes: Luita recebia meias, casacos e camisolas, que eram coisas que ele muito precisava, porque a família era mais pobre do que a de Sanel. Este recebia chocolates, doces e brinquedos, porque não precisava tanto das outras coisas que Luita recebia. Mas como eram amigos, Sanel partilhava com Luita as coisas doces que recebia e era assim que devia ser, dizia a mãe de Sanel. Isso agradava ao Menino Jesus. 

- Mãe, porque é que temos de pôr o sapatinho ao pé da lareira e não ao pé da porta? - Perguntava Luita à mãe, olhando-a com os seus grandes olhos castanhos. 

- Porque o Menino Jesus desce pela chaminé - respondia a mãe - o Menino Jesus é muito amigo dos meninos que se portam bem, mas não gosta de se mostrar. Por isso, ele desce de noite, quando eles estão a dormir, coloca a prenda no sapatinho e volta a subir. 

- Mas eu queria tanto, ver o Menino Jesus! – Choramingava o menino, e em cada ano que passava, mais crescia dento de si a vontade de O ver. Estava para chegar mais um Natal e neste, é que havia de ser! Luita não ansiava pelas prendas, nem pelas guloseimas que Sanel lhe haveria de dar. Isso ele tinha garantido, porque nem que fosse apenas um saco de filhós, ele sabia que receberia qualquer coisa. Mas ver o menino Jesus, era o presente mais ansiado. 

Nessa noite, esperou que todos dormissem e levantou-se devagarinho, indo sentar-se junto à lareira, mas a espera prolongada fê-lo adormecer. Acordou estremunhado, com a mãe a abaná-lo e então correu para a chaminé e espreitou. Ficou um bocadinho com a cabeça enfiada no buraco e depois voltou para dentro da pequena cozinha, com um sorriso resplandecente e exclamou, com as mãos postas como quem está a rezar, tremendo de emoção: 

- Ai mãe, que eu ainda Lhe vi os pezinhos! 


Eulália Gameiro

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Livro do mês: Um capricho da natureza de Nadine Gordimer

Hillela é o “Capricho da natureza” de Nadine Gordimer: uma jovem rapariga insubordinada e indomável, improvável heroína dos movimentos de libertação que mudaram o mapa político africano na segunda metade do século XX. 

Abandonada pela mãe, Hillela é criada por duas tias na África do Sul, Olga e Pauline. A sua rebeldia leva a que seja expulsa do colégio particular na Rodésia e fá-la expulsar-se a si própria da sua família. 

Depois de vários acontecimentos, Hillela é abandonada pelo amigo em quem confiava e torna-se uma “rapariga de praia”, vagando entre empregos e amantes, tornando-se por fim na esposa de um revolucionário negro. O seu percurso pessoal atribulado é o catalisador para o desenvolvimento da sua personalidade e consequente envolvimento nos movimentos de libertação africanos. 

Embora considerada como uma das obras maiores de Nadine Gordimer, Um capricho da Natureza não é um livro de leitura fácil, exigindo frequentemente uma releitura das frases para captar todos os detalhes da linguagem caracteristicamente metafórica da autora. 

Nota biográfica: Nadine Gordimer (1923-2014), escritora sul-africana, prémio Nobel da Literatura em 1991 foi uma das mais influentes vozes contra a segregação durante o regime do apartheid. Apreciada pelo seu apaixonado estilo e pela sua capacidade crítica a sua obra debruça-se sobre as tensões da vida quotidiana na África do Sul sob o sistema do apartheid. É autora entre outros de A história do meu filho, A gente de July e Um mundo de estranhos.

Para saber mais sobre a autora e a sua obra consulte:
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Sugestões de leitura da Sala Jovem (V)

George e o big bang de Lucy e Stephen Hawking

George e o Big Bang é uma emocionante história de aventura, que nos leva de volta ao momento em que surgiram o espaço e o tempo. Recheado de voltas e reviravoltas, por buracos de minhoca até ao limiar do conhecimento, George e Annie usam toda a sua inteligência e intuição para impedir que uma terrível catástrofe se abata sobre a espécie humana.
George e o Big Bang inclui ensaios de alguns dos mais importantes cosmologistas, as fantásticas ilustrações de Gary Parsons, um enredo emocionante e uma série de entradas científicas de fácil leitura. Incluindo um conjunto de fotografias a cores, ilustrando as maravilhas do cosmos, George e o Big Bang, o volume final da trilogia, encerra as aventuras de George pelo universo.

Fonte: www.wook.pt

A série George começou a ser publicada a partir de 2008 por Stephen Hawking, em colaboração com a filha Lucy e tem como preocupação principal explicar às crianças e aos jovens, de uma forma acessível, divertida e emocionante, as grandes questões científicas.


Nô e eu de Delphine de Vigan

Lou, uma adolescente sobredotada, e Nô, uma sem-abrigo de 18 anos, nada têm em comum. Conhecem-se e começa uma viagem que mudará as suas vidas para sempre. Doce e amarga, narrada por uma adolescente de 13 anos, esta é a história de amizade que comoveu e conquistou milhões de leitores em todo o mundo.
Lou tem 13 anos, um Q.I. de 160 e muitas perguntas na cabeça. Filha única de uma família à beira da separação, a tímida Lou inventa teorias para se apropriar do mundo e combater a solidão. Na Gare de Austerlitz, em Paris, conhece Nô, uma adolescente sem-abrigo, com 18 anos, cujo rosto cansado, as roupas sujas, o silêncio, a errância e solidão questionam o mundo.
Enquanto centenas de pessoas dormem na rua, sem ter o que comer, e caminham para não morrerem de frio, nós dizemos «As coisas são como são» - eis o que nos basta para explicar e aceitar a violência que nos rodeia. Mas Lou quer que as coisas sejam diferentes, que a Terra gire ao contrário, que cada um encontre o seu lugar. Decide salvar Nô, dar-lhe um tecto, uma família, lançando-se numa enorme aventura contra o destino. Contra tudo e contra todos.

Romance de aprendizagem, Nô e Eu é um sonho de adolescência submetido ao duro teste da realidade. Um olhar de criança precoce, naïf e lúcido, sobre a miséria do mundo. Um olhar de menina que cresceu demasiado rápido, melancólico e pleno de imaginação. Um olhar sobre o que nunca nos abandona, aconteça o que acontecer.

Fonte: contracapa do livro


Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Primeira Grande Guerra - Comemoração do Centenário do Armistício

No próximo dia 9 de Novembro o Município de Arganil lembra os 100 anos que passam sobre o Armistício que selou o fim da Primeira Guerra Mundial.

O Armistício de Compiègne, foi um tratado assinado em 11 de Novembro de 1918 entre os Aliados e a Alemanha, dentro de um vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, com o objetivo de encerrar as hostilidades na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial 
O armistício marcou para sempre a rendição da Alemanha e o fim da Primeira Guerra Mundial. Todavia as hostilidades continuaram em outras regiões, especialmente entre o Império Russo e partes do antigo Império Otomano. 
Este conflito mundial mobilizou mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus. Resultou em mais de 20 milhões de mutilados e quase 10 milhões de mortos.

Se desejar saber mais sobre este tema requisite uma das nossas sugestões de leitura ou explore os seguintes sítios web:

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Sugestão de leitura: 9 de novembro de Colleen Hoover

O dia 9 de novembro

No último dia de Fallon em Los Angeles, a sua vida cruza-se com a de Ben e os dois apaixonam-se perdidamente. A química que os une é tão forte e incontrolável que, apesar de Fallon estar a caminho de Nova Iorque, os dois prometem encontrar-se novamente. 

Os reencontros

Durante cinco anos, sempre no dia 9 de novembro, Fallon e Ben encontram-se para construírem a sua história de amor, entre as várias relações e atribulações das suas vidas separadas. Apesar de só estarem juntos uma vez por ano, os dois envolvem-se cada vez mais e partilham um amor pleno de entrega, paixão e intensidade, capaz de os transformar e de sarar cicatrizes profundas. 





Cinco anos depois

Fallon descobre que Ben carregou um enorme segredo durante cinco anos. O choque e a desilusão tomam conta do coração da jovem, devastada com a possibilidade de tudo ter sido uma farsa.

Estarão os dois preparados para aceitar que as histórias de amor nem sempre têm um final feliz? Ou será Fallon capaz de perdoar o homem que ama? 

O passado, o presente e o futuro cruzam-se num livro arrebatador e envolvente.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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