Desaparecida/ Ricardo Lemos Lisboa: Guerra & Paz, 2021 ISBN 978-989-702-653-9 |
Um blog de partilha de experiências e sugestões de leitura!
Desaparecida/ Ricardo Lemos Lisboa: Guerra & Paz, 2021 ISBN 978-989-702-653-9 |
" (...) O Salgueiro tem assim uma poesia, não apenas na forma como namora o rio, mas também no lugar que ocupa nesta pintura de uma certa ruralidade que nos recorda tempos já passados.
Então, que melhor sobrenome Lino poderia escolher para assinar os seus poemas?
Lino, escolhe as palavras com a sensibilidade e a ondulação do Salgueiro que ladeia as margens do rio, sem vozes bruscas ou entediantes, apenas com a suavidade com que as águas namoram tão portentosa árvore.
E se Lino abrevia o nome de Avelino, já o Salgueiro dá-lhe as raízes no povo para quem escreve, mesmo que este, não entenda no imediato o alcance das palavras, apesar de saber que estas lhe namoram o ouvido e a mente.
Assim, para quem desfolhar este Livro, intitulado, "Poemas ao Acaso", encontrará nele a ligação ao mais genuíno das nossas gentes, onde as coisas mais simples têm um encanto único que brota de forma sincera e simples com que Lino Salgueiro escreve. (...)
Excerto do prefácio pelo prof. José Dias Coimbra
Havemos de nos encontrar...
Quem me dera ser pombinha
Daquele pombal de Pombeiro...
Batia as asas, partia para longe,
Dando a volta ao mundo inteiro.
Doce torrão, donde parti de alforge,
Mala ao ombro, de outeiro em outeiro,
Pensando vencer na vida,
Ainda que num sonho derradeiro...
Minha estrela, meu norte
Qual amuleto, pedra da sorte
Moldando meu coração,
Alma penitente ajoelhada em oração.
Minha terra de invulgar grandeza,
Baluarte de pundonor,
Por onde em tempos medievos
Passou prazenteira e formosa Leonor,
Consumindo-se mais tarde
Em sonhos de realeza e de dor...
Cantos nos outeiro,
Nas levadas, nos milheirais e moinhos,
Olhos matreiros trilhando caminhos,
Bastardos, esquecidos e daninhos,
Presos na mesquinhez e na avareza.
E a história correndo presente e futuro
Com inolvidável ligeireza!
Passados os tempos de grandeza
Seguiram caminho os columbinos,
Com garbo e firmeza.
Dando a esta terra mais beleza,
Desde o monte de Quitéria
Até ao Alva profundo,
Donde das areias se tirava o ouro
Para acudir à miséria
E sonhar com o mundo...
Um mundo nem sempre perfeito.
Mas lá anda aquela saudade...
Agarradinha junto ao peito,
Enchendo-o por inteiro,
Com uma estranha certeza...
Havemos de nos encontrar em Pombeiro!
Lino Salgueiro, 13.11.2012
Nota biográfica: Lino Salgueiro é o pseudónimo literário de Avelino de Jesus Silva Pedroso. Avelino Pedroso nasceu a 15 de outubro de 1957 na aldeia de Salgueiral, na freguesia de Pombeiro da Beira. Médico de profissão, dedica-se à escrita de forma esporádica e informal desde a adolescência.
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
À venda na papelaria Argomagazine e Campanário
Leia, porque ler é um prazer!
Lisboa: Livros Horizonte, 2016 ISBN 978-972-24-1813-3 |
Alfragide: Asa II, 2016 ISBN 978-989-23-3627-5 |
Lisboa: Quetzal, 2010 ISBN 978-972-564-899-5 |
Livro, publicado em 2010, é o quarto romance de José Luís Peixoto e tem como tema principal a emigração portuguesa para França das décadas de 1960 e 1970 do século passado, um dos fluxos migratórios mais significativos da história recente de Portugal, vivido indiretamente pelo autor enquanto filho de emigrantes regressados a este país pouco antes de ele nascer, em 1974.Martina Matozzi in Memórias ficcionais da emigração portuguesa em Livro de José Luís Peixoto
Os grandes mistérios da história/ Canal História Lisboa: Clube do Autor, 2013 ISBN 978-989-845-206-1 |
Adaptado da badana do livro
O livro negro do comunismo/ Stéphane Courtois... [et al.] Lisboa: Quetzal: 1998 ISBN 972-564-358-5 |
Como foi possível que um ideal de emancipação, de fraternidade universal, se transformasse, logo após Outubro de 1917, em doutrina de um Estado todo-poderosos, praticando a discriminação sistemática de grupos sociais ou nacionais inteiros, recorrendo a deportações em massa e, com demasiada frequência, a massacres gigantescos?
Hoje, a rejeição do comunismo pela maioria dos povos envolvidos, a abertura de numerosos arquivos ainda ontem secretos, a multiplicação dos testemunhos revelam o que amanhã será uma evidência: os países comunistas foram mais bem sucedidos a fazer crescer os arquipélagos concentracionários do que o trigo, a produzir cadáveres do que bens de consumo.
Uma equipa de historiadores e de universitários empreendeu a tarefa de estabelecer um balanço tão completo quanto possível dos crimes cometidos sob a égide do comunismo, continente a continente, país a país: os lugares, as datas, os factos, os carrascos e as vítimas, que se contam por dezenas de milhões na URSS e na China, por milhões em pequenos países como o Camboja e a Coreia do Norte.
Fonte: badana do livro
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