sexta-feira, 11 de abril de 2025

Fundo local enriquecido: "Pó do Açor" de Tonito do Solheiro


"Pó ao Açor" é um livro da autoria de Tonito do Solheiro, pseudónimo literário de António Gouveia Coisinha.

O autor, natural da aldeia de Sobral Magro, onde passou a sua infância, cedo rumou para Lisboa. Não obstante a Serra do Açor faz parte da sua identidade, realidade que transparece nas páginas da sua obra poética.

Maria de Lourdes Martinho, autora do prefácio, diz-nos que "cada poema é um pedaço do coração do autor", sendo que "a Serra do Açor não é apenas cenário: é personagem, confidente e, acima de tudo, fonte inesgotável de inspiração".

Pó do Açor

Nascido no Solheiro, do pó do Açor,
Serra da canseira, no centro da Beira,
Sete no viveiro, último sonhador,
Com berço na leira, vista na ribeira.

O viver certeiro, fazendo de pastor,
Em cada ladeira, topada ligeira,
O dia inteiro, brincando com amor,
Pico da silva, é tirado na eira.

Do Coição vezeiro, ao Covão do valor,
Com erva cidreira, a cura que cheira;
A ver do outeiro o gémeo sabor,
Enxada certeira da vida inteira.

In: Pó do Açor

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

terça-feira, 8 de abril de 2025

Coleção "Os Livros NÃO se Rendem"

 

Lisboa: Guerra e Paz, 2024
ISBN 978-989-576-087-9


Publicado pela primeira vez em Portugal, Soberania do Bem é um dos grandes livros de Iris Murdoch, considerada uma das maiores pensadoras e romancistas do século xx.


Lisboa: Guerra e Paz, 2024
ISBN 978-989-576-129-6

O Fim das Políticas de Raça é uma leitura essencial sobre as ortodoxias raciais de hoje. Hughes defende um regresso aos ideais que inspiraram o movimento dos Direitos Civis americanos, e mostra como o nosso afastamento do ideal daltónico – ser indiferente à cor da pele – iniciou uma era de medo, paranóia e ressentimento, criando uma etiqueta interpessoal draconiana, tentativas falhadas de inclusão nas empresas e políticas venenosas baseadas na raça, que prejudicam as próprias pessoas que era suposto ajudar.

Lisboa: Guerra e Paz, 2024
ISBN 978-989-576-137-1

Lisboa: Guerra e Paz, 2024
ISBN 978-989-576-147-0

A coleção Os Livros Não se Rendem, lançada pela Guerra e Paz e que reúne ensaios de história, filosofia, política e economia dos últimos 70 anos, está a ser apoiada pela MGP Mota Gestão e Participações e pela Fundação Manuel António da Mota. Através desta parceria, cada título desta coleção vai ser oferecido a 244 bibliotecas que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Novidade na Biblioteca: O homem que escrevia azulejos de Álvaro Laborinho Lúcio

Lisboa:Quetzal, 2016
ISBN 978-989-722-322-8

A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos - que reencontrou a utopia e gostava da sátira - reparou neles e pintou-os com palavras.

O Homem Que Escrevia Azulejos, de Álvaro Laborinho Lúcio, debate e ilumina-se das grandes ideias da modernidade, enquanto observa, não sem algum detalhe pícaro, a falência das sociedades em que vivemos. Um romance culto e empenhado sobre o poder, e o poder redentor da arte e do amor.

Fonte: quetzal

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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