A autora
Rosamunde Pilcher nasceu na aldeia inglesa de Lelant, na Cornualha, no dia 22 de Setembro de 1924. começou a escrever aos quinze anos. Em 1942, quando terminou os estudos, alistou-se no Serviço Feminino da Armada Real, e mais tarde trabalhou para o Ministério de Negócios Estrangeiros.
Rosamunde Pilcher escreveu para várias revistas e publicou mais de uma dezena de livros. Actualmente vive na Escócia, onde se dedica à literatura e à família.
Rosamunde Pilcher nasceu na aldeia inglesa de Lelant, na Cornualha, no dia 22 de Setembro de 1924. começou a escrever aos quinze anos. Em 1942, quando terminou os estudos, alistou-se no Serviço Feminino da Armada Real, e mais tarde trabalhou para o Ministério de Negócios Estrangeiros.
Rosamunde Pilcher escreveu para várias revistas e publicou mais de uma dezena de livros. Actualmente vive na Escócia, onde se dedica à literatura e à família.
O Livro
Os apanhadores de Conchas foi publicado pela primeira vez em 1987, o êxito que teve foi tal que a sua narrativa já foi adaptada ao teatro e à televisão, e traduzida em mais de trinta línguas.
A história narra a vida de Penélope e da sua família. Depois de ter sido atacada por um enfarte, Pénelope Stern, filha de um pintor famoso, começa a encarar a vida com outros olhos.
Pénelope Stern herdou do pai um quadro pelo qual tem grande estima. Através do filho descobre que este tem um grande valor, e este facto vai criar desequilíbrios na harmonia familiar. Interesseiros e pouco sentimentais Noel e Nancy, dois dos filhos de Pénelope, tentam convencê-la a vender o quadro. Porém Penélope não se deixa intimidar pelas suas pressões e resolve como que numa visita ao passado devolver o quadro ao lugar onde pertence, uma galeria de Arte em Porthkerris, na Cornualha, que o pai ajudara a fundar.
Tendo como elemento central o quadro, a narrativa salta constantemente entre presente e passado. Cada capítulo tem o nome de uma personagem e a pouco e pouco vai-se descobrindo o passado de Pénelope, a história das suas paixões e desgostos.
Esta é uma história cativante. A descrição das personagens, dos sentimentos e das paisagens é tão intensa que a dada altura parecem transportar-nos para dentro da própria história.
"Acho que nada terá o impacto que “Os Apanhadores de Conchas” teve. Tudo o que eu amo está nesse livro: boémios, pintores, pinturas, Cornwall, o que Londres era. Fiquei despojada quando o terminei. Tinha andado por esses sítios a falar com todos os meus e de repente tudo tinha terminado. Já não tinha ninguém com quem conversar. Tinham todos desaparecido. "
Os apanhadores de Conchas foi publicado pela primeira vez em 1987, o êxito que teve foi tal que a sua narrativa já foi adaptada ao teatro e à televisão, e traduzida em mais de trinta línguas.
A história narra a vida de Penélope e da sua família. Depois de ter sido atacada por um enfarte, Pénelope Stern, filha de um pintor famoso, começa a encarar a vida com outros olhos.
Pénelope Stern herdou do pai um quadro pelo qual tem grande estima. Através do filho descobre que este tem um grande valor, e este facto vai criar desequilíbrios na harmonia familiar. Interesseiros e pouco sentimentais Noel e Nancy, dois dos filhos de Pénelope, tentam convencê-la a vender o quadro. Porém Penélope não se deixa intimidar pelas suas pressões e resolve como que numa visita ao passado devolver o quadro ao lugar onde pertence, uma galeria de Arte em Porthkerris, na Cornualha, que o pai ajudara a fundar.
Tendo como elemento central o quadro, a narrativa salta constantemente entre presente e passado. Cada capítulo tem o nome de uma personagem e a pouco e pouco vai-se descobrindo o passado de Pénelope, a história das suas paixões e desgostos.
Esta é uma história cativante. A descrição das personagens, dos sentimentos e das paisagens é tão intensa que a dada altura parecem transportar-nos para dentro da própria história.
"Acho que nada terá o impacto que “Os Apanhadores de Conchas” teve. Tudo o que eu amo está nesse livro: boémios, pintores, pinturas, Cornwall, o que Londres era. Fiquei despojada quando o terminei. Tinha andado por esses sítios a falar com todos os meus e de repente tudo tinha terminado. Já não tinha ninguém com quem conversar. Tinham todos desaparecido. "
Rosamunde Pilcher
Extracto da Obra
“Quando finalmente enveredou pela ladeira que conduzia à galeria de arte, viu que a porta já se encontrava aberta. O jovem de calças de ganga e camisa de xadrez que se sentava atrás da secretária à entrada bocejou, como se tivesse passado a noite em claro, empertigou-se na cadeira e preparou-se para lhe vender um catálogo.
- Obrigada, mas não preciso – esclareceu Penélope. – Mais tarde, talvez fique com uma colecção de postais.
A tela de Os apanhadores de Conchas parecia aguardá-la, impressionante no seu novo lar, pendurada no centro da longa parede sem janelas. Ela cruzou a sala silenciosa e foi sentar-se no sofá, onde, muitos anos atrás, costumava instalar-se com o pai. Os minutos imediatos foram consagrados a um misto de contemplação e meditação.
Quando se verificou a interrupção e entrou outro visitante, pela porta atrás dela, quase não se apercebeu. (…)
Os passos acercavam-se. (…)
Incomodo? – Perguntou ele.
A voz familiar quebrou o estranho encanto. Ela recompôs-se, repeliu o passado e esforçou-se por exibir um sorriso.
De modo algum. Vivia um sonho.
- Quer que a deixe só?
- Não, não. – Ele usava uma camisola grossa de lã, e os olhos que a fitavam pareciam intensamente brilhantes, sem pestanejar. – Vim despedir-me de Os apanhadores de conchas. – Penélope mudou de posição e indicou o espaço a seu lado. – Faça-me companhia na minha comunhão solitária.”
“Quando finalmente enveredou pela ladeira que conduzia à galeria de arte, viu que a porta já se encontrava aberta. O jovem de calças de ganga e camisa de xadrez que se sentava atrás da secretária à entrada bocejou, como se tivesse passado a noite em claro, empertigou-se na cadeira e preparou-se para lhe vender um catálogo.
- Obrigada, mas não preciso – esclareceu Penélope. – Mais tarde, talvez fique com uma colecção de postais.
A tela de Os apanhadores de Conchas parecia aguardá-la, impressionante no seu novo lar, pendurada no centro da longa parede sem janelas. Ela cruzou a sala silenciosa e foi sentar-se no sofá, onde, muitos anos atrás, costumava instalar-se com o pai. Os minutos imediatos foram consagrados a um misto de contemplação e meditação.
Quando se verificou a interrupção e entrou outro visitante, pela porta atrás dela, quase não se apercebeu. (…)
Os passos acercavam-se. (…)
Incomodo? – Perguntou ele.
A voz familiar quebrou o estranho encanto. Ela recompôs-se, repeliu o passado e esforçou-se por exibir um sorriso.
De modo algum. Vivia um sonho.
- Quer que a deixe só?
- Não, não. – Ele usava uma camisola grossa de lã, e os olhos que a fitavam pareciam intensamente brilhantes, sem pestanejar. – Vim despedir-me de Os apanhadores de conchas. – Penélope mudou de posição e indicou o espaço a seu lado. – Faça-me companhia na minha comunhão solitária.”
Um livro maravilhoso que vale a pena ler.
ResponderEliminarAmei o livro :)
ResponderEliminarSou fã de Rosamunde Pilcher e tenho todos os livros editados em língua portuguesa.Gostaria de informações sobre novos títulos, como o livro "O Mundo de Rosamunde Pilcher". Parece que este título ainda não tem em língua portuguesa.Se alguém tem inovas informações eu agradeço.
ResponderEliminarUm livro exelente..leiam-no mesmo!
ResponderEliminarOs catadores de conchas é uma história de amor arrebatadora assim como todos os livros de Rosamund Pilcher.
ResponderEliminarSou fã.
Adriana Grava
Os apanhadores de concha é um livro encantador. De uma clareza que só mesmo a autora Rosamunde Pilcher sabe dar.
ResponderEliminarAdoro Rasamunde. Os Apanhadores de Conchas é meu livro de cabeceira, e também o Victória, mui lindo.
ResponderEliminarVitória Gomes
Li os Catadores de Conchas. É simplesmente maravilhoso! Li também, "Setembro", melhor ainda! Agora estou lendo "O Regresso", que está sendo surpreendente! Que imaginação tem esta escritora, descrevendo tão bem a Inglaterra e regiões! Sou sua admiradora!
ResponderEliminarMilda