O Dia Mundial da Paz foi criado pelo Papa Paulo VI em 8 de Dezembro de 1967 e celebrado pela primeira vez em 1 de Janeiro de 1968.
A celebração deste dia leva-nos a reflectir sobre o mundo, a natureza e o uso que o homem faz dos recursos que lhe são dados no ambiente natural que o rodeia. Sabemos que o homem é um ser preparado para a sobrevivência, que perante a adversidade reage, instintivamente, protegendo-se. É impressionante a capacidade de resistência de recém nascidos abandonados, como por vezes ouvimos noticiar. Mas será o homem capaz de resistir sem a almofada da natureza? Em que se transformará se conseguir sobreviver?
Apesar de muito se falar na protecção da natureza a verdade é que as sociedades actuais, mais do que em qualquer tempo histórico, são muito agressivas com o meio ambiente. O actual modelo de desenvolvimento baseado no conforto e na abundância é pouco respeitador dos princípios que deveriam proteger o mundo natural. A actividade económica perseguindo o lucro e a criação de riqueza esquece os princípios básicos da sobrevivência do mundo natural agredindo continuamente o ambiente.
A pergunta que se impõe é: que mundo queremos deixar para as gerações que nos vão suceder? Que mundo vamos deixar às gerações vindouras? Estaremos a ser solidários com esses homens e mulheres, que poderemos vir a não conhecer, mas que irão ter em si os nossos genes? Estaremos a ser solidários com eles? Até que ponto a nossa herança vai permitir que eles se desenvolvam integralmente como seres humanos e beneficiem de uma distribuição solidária de recursos que nós fomos, ou não, capazes de lhes deixar.
Esta solidariedade de dimensão mundial baseada nos critérios de Justiça e do Bem Comum estarão dependentes de novas atitudes e de um novo estilo de vida, em que a busca do Bom e do Belo e a Comunhão entre todas as Pessoas devem determinar as opções de consumo, de poupança e de investimento e os jovens devem ser ajudados em família e na sociedade em que se integram a respeitarem-se a si próprios porque, respeitando-se a si próprios estão preparados para respeitar os outros, a respeitar a natureza e a serem mais Felizes porque a Beleza e a Harmonia da Natureza transmitem Paz e Tranquilidade.
O poder humano e a técnica quando tidos como absolutos são um grave atentado à natureza, mas também à própria dignidade humana. É importante proteger o ambiente natural para construir um mundo de Paz.
Margarida Fróis
A celebração deste dia leva-nos a reflectir sobre o mundo, a natureza e o uso que o homem faz dos recursos que lhe são dados no ambiente natural que o rodeia. Sabemos que o homem é um ser preparado para a sobrevivência, que perante a adversidade reage, instintivamente, protegendo-se. É impressionante a capacidade de resistência de recém nascidos abandonados, como por vezes ouvimos noticiar. Mas será o homem capaz de resistir sem a almofada da natureza? Em que se transformará se conseguir sobreviver?
Apesar de muito se falar na protecção da natureza a verdade é que as sociedades actuais, mais do que em qualquer tempo histórico, são muito agressivas com o meio ambiente. O actual modelo de desenvolvimento baseado no conforto e na abundância é pouco respeitador dos princípios que deveriam proteger o mundo natural. A actividade económica perseguindo o lucro e a criação de riqueza esquece os princípios básicos da sobrevivência do mundo natural agredindo continuamente o ambiente.
A pergunta que se impõe é: que mundo queremos deixar para as gerações que nos vão suceder? Que mundo vamos deixar às gerações vindouras? Estaremos a ser solidários com esses homens e mulheres, que poderemos vir a não conhecer, mas que irão ter em si os nossos genes? Estaremos a ser solidários com eles? Até que ponto a nossa herança vai permitir que eles se desenvolvam integralmente como seres humanos e beneficiem de uma distribuição solidária de recursos que nós fomos, ou não, capazes de lhes deixar.
Esta solidariedade de dimensão mundial baseada nos critérios de Justiça e do Bem Comum estarão dependentes de novas atitudes e de um novo estilo de vida, em que a busca do Bom e do Belo e a Comunhão entre todas as Pessoas devem determinar as opções de consumo, de poupança e de investimento e os jovens devem ser ajudados em família e na sociedade em que se integram a respeitarem-se a si próprios porque, respeitando-se a si próprios estão preparados para respeitar os outros, a respeitar a natureza e a serem mais Felizes porque a Beleza e a Harmonia da Natureza transmitem Paz e Tranquilidade.
O poder humano e a técnica quando tidos como absolutos são um grave atentado à natureza, mas também à própria dignidade humana. É importante proteger o ambiente natural para construir um mundo de Paz.
Margarida Fróis
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