Diário de Anne Frank
Todos conhecem a história profundamente dramática da jovem Anne Frank. Publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, o Diário veio revelar ao mundo o que fora, durante dois longos anos, o dia-a-dia de uma adolescente condenada a uma voluntária auto-reclusão, para tentar escapar à sorte dos judeus que os alemães haviam começado a deportar para supostos «campos de trabalho». Tentativa sem final feliz. Em Agosto de 1944, todos aqueles que estavam escondidos no pequeno anexo secreto onde a jovem habitava foram presos. Após uma breve passagem por Westerbork e Auschwitz, Anne Frank acaba então por ir parar a Bergen-Belsen, onde vem a morrer em Março de 1945, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. (…)
Fonte: www.wook.pt
Voltei para te mostrar que podia voar de Robin Klein
Seymour, um rapaz solitário, conhece acidentalmente Angie, uma jovem de vinte anos, bela e carismática. Esse encontro vai mudar a vida dos dois. Seymour começa a ganhar a personalidade e a capacidade de decisão que lhe faltam. Com a sua inocência, ternura, sentido de responsabilidade e ordem, converte-se no anjo-da-guarda de Angie, que se encontra dependente da droga e à espera de um filho. A amizade que surge entre ambos e o sentido maternal que Seymour desperta em Angie vão poder mais do que as cartas e recomendações da família, fazendo que esta se decida a iniciar um programa de desintoxicação, tantas vezes interrompido.
Fonte: contra-capa
O bom inverno de João Tordo
Quando o narrador, um escritor prematuramente frustrado e hipocondríaco, viaja até Budapeste para um encontro literário, está longe de imaginar até onde a literatura o pode levar. Coxo, portador de uma bengala, e planeando uma viagem rápida e sem contratempos, acaba por conhecer Vincenzo Gentile, um escritor italiano mais jovem, mais enérgico, e muito pouco sensato, que o convence a ir da Hungria até Itália, onde um famoso produtor de cinema tem uma casa de província no meio de um bosque, escondida de olhares curiosos, e onde passa a temporada de Verão à qual chama, enigmaticamente, de O Bom Inverno. O produtor, Don Metzger, tem duas obsessões: cinema e balões de ar quente. Entre personagens inusitadas, estranhos acontecimentos, e um corpo que o atraiçoa constantemente, o narrador apercebe-se que em casa de Metzger as coisas não são bem o que parecem. Depois de uma noite agitada, aquilo que podia parecer uma comédia transforma-se em tragédia: Metzger é encontrado morto no seu próprio lago. Porém, cada um dos doze presentes tem uma versão diferente dos acontecimentos. Andrés Bosco, um catalão enorme e ameaçador, que constrói os balões de ar quente de Metzger, toma nas suas mãos a tarefa de descobrir o culpado e isola os presentes na casa do bosque. Assustadas, frágeis, e egoístas, as personagens começam a desabar, atraiçoando-se e acusando-se mutuamente, sob a influência do carismático e perigoso Bosco, que desaparece para o interior do bosque, dando início a um cerco. E, um a um, os protagonistas vão ser confrontados com os seus piores medos, num pesadelo assassino que parece só poder terminar quando não sobrar ninguém para contar a história.
Fonte: www.wook.pt
O lobo do mar de Jack London
O lobo do mar publicado em 1904 é sem dúvida o livro mais conhecido de Jack London, um clássico da literatura americana. No contexto de uma perigosa viagem marítima, o leitor vê-se introduzido no confronto entre duas concepções de vida, que talvez não seja mais, afinal, do que a projecção do diálogo eterno entre a razão e o instinto.
Ao avistar o Ghost, Humphrey, um náufrago acredita estar salvo. Porém ao ser içado para bordo e conhecer o capitão do navio, Wolf Larsen, começa a temer pela sua própria vida. Ao contrário do que esperava, Humphrey é integrado na tripulação e forçado a seguir viagem, sob as ordens de um capitão violento, primitivo e egoísta.
Um livro que pela sua profundidade ultrapassa o mero romance de aventuras.
O triunfo dos porcos de George Orwell
Publicado pela primeira vez em 1945, O Triunfo dos Porcos transformou-se na clássica fábula política do século XX. Acrescentando-lhe a sua marca pessoal de mordacidade e perspicácia, George Orwell relata a história de uma revolução entre os animais de uma quinta e o modo como o idealismo foi traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira.
Tudo começa quando um velho porco, o Velho Major, sonha que libertará os animais da escravidão em que vivem, e comunica aos outros o seu sonho. Passados três dias o Major morre, mas a revolução que iniciara na cabeça dos animais acabará por se concretizar com a expulsão do Sr. Jones (dono da quinta) e a libertação de todos os animais da escravidão.
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