O prémio Nobel da Literatura 2011, foi atribuído pela Academia Sueca a TOMAS TRANSTRÖMER, poeta e tradutor sueco nascido em 1931.
Na edição de hoje do Público on-line pode ler-se que “Tomas Tranströmer escreve sobre a morte, a história, a memória e é conhecido pelas suas metáforas. É um poeta que tem uma produção pequena, (…) embora esteja traduzido em várias línguas. Em Portugal, Tranströmer tem poemas publicados em duas antologias, uma delas chama-se "Vinte e um poetas suecos" (Vega ,1987)”
DESDE A MONTANHA
Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.
«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.
Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.
(1962)
Poema retirado de: http://poesiailimitada.blogspot.com/2011/02/tomas-transtromer.html
Se deseja saber mais sobre este autor consulte:http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2011/bio-bibl.html
http://www.revista.agulha.nom.br/ag60transtromer.htm
http://poesiailimitada.blogspot.com/2011/02/tomas-transtromer.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomas_Transtr%C3%B6mer
Nota: A Biblioteca Municipal de Arganil tem disponível para empréstimo a antologia “Vinte e um poetas suecos”
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