O leão escarlate de Elizabeth Chadwick
Parede: Chá das Cinco, 2009
Sinopse:
A coragem e lealdade de William Marshal como cavaleiro ao serviço da casa real inglesa foram recompensadas com a sua união a Isabelle de Clare, uma rica herdeira de propriedades na Inglaterra, Normandia e Irlanda. Mas a segurança e felicidade do casal são destruídas quando o rei Ricardo morre e é sucedido pelo irmão João, que toma os filhos de Marshal como reféns e apropria-se das suas terras. O conflito entre os que permanecem leais e os que se irão revoltar contra as injustiças ameaça destruir o casamento de William e Isabelle e arruinar as suas vidas. William terá que optar por um caminho desesperado que o poderá levar à governação do reino. E Isabelle, receando pelo homem que é a luz da sua vida, terá que se preparar para enfrentar o que o futuro lhes reserva.
Fonte: www.saidadeemergencia.com
Elizabeth Chadwick através de uma escrita clara, sugestiva, bastante descritiva, mas em que não falta acção consegue fazer com que o leitor se sinta parte deste belo romance histórico que tem a sua acção na Inglaterra medieval, vivendo os sentimentos das suas personagens e “vendo” ricos e reais cenários, que vão desde a Inglaterra, à França e à Irlanda.
Uma leitura que sem dúvida cativa desde a primeira página.
Excerto:
“Filipe deu vários goles fastidiosos no vinho efervescente. Um lustroso cão de caça que tinha estado a dormitar à lareira encaminhou-se até junto dele para receber festas nas orelhas. – Mas a derradeira autoridade pertence ao rei, Marshall, minha senhoria. – Parou por um instante para dar atenção ao cão, depois olhou para os seus visitantes através das suas calculistas pálpebras semicerradas. – Quando a Normandia cair, e não se iludam, pois vai cair, qualquer barão que deseje manter as suas terras lá irá prestar-me vassalagem por elas.
William trocou olhares com Leicester. Jurar vassalagem obrigá-los-ia a combater por Filipe se ele os convocasse, e isso poderia envolver defrontar João. Significava também mudar a lealdade pelas suas terras normandas e prestá-la a Filipe. – Sire isso é impossível. – William abanou a cabeça face à enormidade que lhes pediam para fazer. – Seria um acto de traição contra o senhor a quem jurámos primeiro lealdade.”
Nota biográfica sobre a autora:
Elizabeth Chadwick vive em Nottingham com o marido e dois filhos. É membro da Regia Anglorum, uma sociedade de recriação medieval, que se dedica à reconstituição rigorosa do passado. Dá aulas de escrita de ficção romântica e histórica. Venceu o Prémio Betty Trask com o seu primeiro romance, Wild Hunt. Em 1998, foi nomeada para o Prémio de Romancistas Românticos pelo romance The Champion, em 2001 venceu com White Castle, em 2002 com The Winter Mantle e em 2003 com The Falcons of Montabard.
Fonte: www.wook.pt
Leia, porque ler é um prazer!