quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Evocar José Afonso 25 anos após a sua morte

Do homem para quem um amigo era "maior que o pensamento" ficaram mais do que belas canções. Vinte e cinco anos depois da morte, o cantor que se tornou um símbolo da revolução de Abril ascendeu ao estatuto de lenda. A mensagem política superou o músico e o poeta.

José Afonso foi juntamente com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal; para além de ser um autor-intérprete notável, soube conciliar a música popular portuguesa tradicional com a palavra de protesto.
Zeca Afonso é admirado não só pela sua música mas também pela sua personalidade e forma como procurou estar na vida. "Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia-a-dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão, seja a que nível for".
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, que ficou conhecido por Zeca Afonso, nasceu em Aveiro a 2 de Agosto de 1929. Depois de ter passado por Angola, Moçambique e Belmonte, fixou-se em Coimbra, onde frequentou a Faculdade de Letras e integrou o Orfeão Académico de Coimbra e a Tuna Académica da Universidade.

Paralalamente à actividade musical, desempenhou funções de professor.

Entre 1964 e 1985 gravou 15 álbuns.
 
José Afonso morreu a 23 de Fevereiro de 1987, aos 57 anos, em Setúbal, onde morava. Sofria de esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal que o afastou dos palcos a partir de 1983.

Na Biblioteca Municipal de Arganil pode recordar esta grande personalidade portuguesa escutando a sua música ou lendo os seus textos e canções.

Para saber mais consulte: http://www.aja.pt/

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