O autor, natural da aldeia de Sobral Magro, onde passou a sua infância, cedo rumou para Lisboa. Não obstante a Serra do Açor faz parte da sua identidade, realidade que transparece nas páginas do livro de poesia "O Berço no Éden".
"A atração pelo ambiente natural da Serra do Açor é, ainda hoje, predominante na sensibilidade do Tonito do Solheiro, numa quase dependência do usufruto dos carreiros das ladeiras, do curso do cristalino nas ribeiras ou, simplesmente, a contemplação do horizonte nos cumes da montanha, porque isso é a sua génese. Os sabores, os aromas, as brisas, as texturas e o relevo da paisagem, são o seu património." (excerto da introdução)
Um pequeno gesto criativo
com a esperança recebida,
Que me faz o sentimento vivo,
De inconformismo nesta vida.
Se a matéria se vicia,
Então, que a alma se levante,
Se o espírito se corrompia,
Renove-se o gesto vibrante.
Se ambos estão do mal cativos,
Aumentem-se os tons assertivos,
Mobilizem-se repudiantes.
Façamos das vontades ativos,
Removam-se os impeditivos
E prossiga-se no adiantes.
In: O berço no Éden
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
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