Rodrigues, Urbano Tavares – Filipa nesse dia. – Mem-Martins: Europa-América, D.L. 1988
Filipa Nesse Dia é a uma obra de complexa densidade e intensidade humana, acompanhada por uma viva e detalhada descrição das paisagens alentejanas.
Hélio, o protagonista desta história, percorre ao volante do seu automóvel, uma estrada que parece não acabar, em direcção a Montelírio, um lugar no Alentejo. Conduz horas a fio com o objectivo de tentar salvar Filipa, a sua amante, que é também sua madrasta, das mãos do seu pai, Túlio.
O percurso demora quase o dia inteiro e as horas passadas ao volante, bem como as paisagens que vai observando e as pessoas com quem se vai cruzando, dão a Hélio a oportunidade de rever a sua vida, tornando se a viagem pretexto para uma interminável reflexão sobre o seu passado e a sua relação ilegítima com Filipa.
Hélio está decidido a assumir a sua relação com Filipa e a confrontar o pai com os seus sentimentos, mas quando chega ao destino, já é tarde demais.
A história está escrita de uma forma acessível e a sua estrutura, de certa forma instantânea por se apresentar no presente, consegue fazer com que o leitor se sinta como um verdadeiro espectador.
“Quilómetros e quilómetros vão ficando para trás. Hélio estranha a paisagem, não poderia dizer concretamente porquê, talvez mais acidentada, mas não menos nua de casas, de gente. É verdade que é muito cedo. Ainda subsistem as lentas barras cor de laranja, cor de salmão, de onde o Sol vai emergir e ascender no horizonte.
Da beira do azinhal sai um grito modulado, de uma rapariga talvez a chamar o gado, o gado inexistente. Nem um ser vivo.”
Se quiser descobrir mais sobre esta obra e o seu autor consulte:
Filipa Nesse Dia é a uma obra de complexa densidade e intensidade humana, acompanhada por uma viva e detalhada descrição das paisagens alentejanas.
Hélio, o protagonista desta história, percorre ao volante do seu automóvel, uma estrada que parece não acabar, em direcção a Montelírio, um lugar no Alentejo. Conduz horas a fio com o objectivo de tentar salvar Filipa, a sua amante, que é também sua madrasta, das mãos do seu pai, Túlio.
O percurso demora quase o dia inteiro e as horas passadas ao volante, bem como as paisagens que vai observando e as pessoas com quem se vai cruzando, dão a Hélio a oportunidade de rever a sua vida, tornando se a viagem pretexto para uma interminável reflexão sobre o seu passado e a sua relação ilegítima com Filipa.
Hélio está decidido a assumir a sua relação com Filipa e a confrontar o pai com os seus sentimentos, mas quando chega ao destino, já é tarde demais.
A história está escrita de uma forma acessível e a sua estrutura, de certa forma instantânea por se apresentar no presente, consegue fazer com que o leitor se sinta como um verdadeiro espectador.
“Quilómetros e quilómetros vão ficando para trás. Hélio estranha a paisagem, não poderia dizer concretamente porquê, talvez mais acidentada, mas não menos nua de casas, de gente. É verdade que é muito cedo. Ainda subsistem as lentas barras cor de laranja, cor de salmão, de onde o Sol vai emergir e ascender no horizonte.
Da beira do azinhal sai um grito modulado, de uma rapariga talvez a chamar o gado, o gado inexistente. Nem um ser vivo.”
Se quiser descobrir mais sobre esta obra e o seu autor consulte:
Boa tarde!
ResponderEliminarAgradeço-lhe muito a divulgação.
Mais uma vez, obrigada.
Sandra Fontinha
Bom dia Sandra,
ResponderEliminarObrigada pela sua visita ao Blog "leituras cruzadas".
Divulgar livros, textos, enfim a palavra nas suas mais variadas manifestações é o nosso papel. Só assim conseguiremos promover o gosto pelos livros e pela leitura!
O nosso bem haja!