SCHNEIDER, Robert - Quem ama não dorme. 1ª ed. Lisboa : Temas e Debates, 1999. 177, [1] p. ISBN 972-759-200-7
“Eis a história do músico Johannes Elias Alder que, aos vinte e dois anos de idade, pôs termo à vida, após tomar a decisão de nunca mais dormir.
Pois estava inflamado de um amor indizível e, por isso, infeliz pela sua prima Elsbeth e, desde então, determinado a privar-se de um só momento de descanso que fosse, até ter sondado integralmente o mistério da impossibilidade do seu amor. Corajosamente, acalentou, até ao seu inacreditável fim, a crença de que o sono era desperdício de tempo e, portanto, pecado, e que lhe seria mais tarde cobrado no Purgatório, pois a dormir estava-se morto ou, pelo menos, não se vivia verdadeiramente. Não seria por acaso que uma antiga lenda comparava o sono e a morte a dois irmãos. Como, interrogava-se Elias, poderia um homem de coração puro afirmar que amava a esposa durante toda a vida, se apenas o fazia de dia e, mesmo assim, só pela duração de um pensamento? Tal afirmação não poderia ser verdadeira, pois quem dorme não ama.
Assim pensava Johannes Elias Alder e a sua espectacular morte seria o último tributo a este amor. O mundo deste ser e a forma como se desenrolou a sua miserável vida é o que nos propomos descrever.”
Escrito em 1992, Quem ama não dorme, foi recebido euforicamente pela crítica, vendendo cerca de um milhão de exemplares só nos dois primeiros anos. Traduzido em mais de vinte e cinco línguas, venceu numerosos prémios literários, entre os quais o Médicis, em França, e o Grinzane Cavour, em Itália. O êxito do romance levou a que nele se baseassem um bailado, um filme e uma ópera.
“Eis a história do músico Johannes Elias Alder que, aos vinte e dois anos de idade, pôs termo à vida, após tomar a decisão de nunca mais dormir.
Pois estava inflamado de um amor indizível e, por isso, infeliz pela sua prima Elsbeth e, desde então, determinado a privar-se de um só momento de descanso que fosse, até ter sondado integralmente o mistério da impossibilidade do seu amor. Corajosamente, acalentou, até ao seu inacreditável fim, a crença de que o sono era desperdício de tempo e, portanto, pecado, e que lhe seria mais tarde cobrado no Purgatório, pois a dormir estava-se morto ou, pelo menos, não se vivia verdadeiramente. Não seria por acaso que uma antiga lenda comparava o sono e a morte a dois irmãos. Como, interrogava-se Elias, poderia um homem de coração puro afirmar que amava a esposa durante toda a vida, se apenas o fazia de dia e, mesmo assim, só pela duração de um pensamento? Tal afirmação não poderia ser verdadeira, pois quem dorme não ama.
Assim pensava Johannes Elias Alder e a sua espectacular morte seria o último tributo a este amor. O mundo deste ser e a forma como se desenrolou a sua miserável vida é o que nos propomos descrever.”
Escrito em 1992, Quem ama não dorme, foi recebido euforicamente pela crítica, vendendo cerca de um milhão de exemplares só nos dois primeiros anos. Traduzido em mais de vinte e cinco línguas, venceu numerosos prémios literários, entre os quais o Médicis, em França, e o Grinzane Cavour, em Itália. O êxito do romance levou a que nele se baseassem um bailado, um filme e uma ópera.
Informação retirada do livro.
O livro apresentado encontra-se disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.
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