Geómetra...
Geómetra, filósofa, errante...Pensando formas de forma inconstante,Tecia madrugadas ao serão,Unindo pontos luz no coração.Pintava e voava, ao mesmo tempoQue as curvas da mão acompanhavamOs sonhos e as ideias que passavam.Estrelas e planetas que se olhavam.Sorria sem saber, sem se dar contaQue a sonhar rodopiava tontaE que isso a tornava mais bonita.Ficava assim parada, pensativa.Nessa serenidade relativaDo ar que a trespassa e em que levita.
Silvino Lopes (filho)
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