Viver na aldeia
Áh, como deve ser triste viver
Numa terra de muito movimento,
Onde todos se cruzam sem dizer
Uma palavra de enternecimento!
Numa terra de muito movimento,
Onde todos se cruzam sem dizer
Uma palavra de enternecimento!
Multidões de pessoas, como o vento,
Movem-se pelas ruas a correr,
Sem olhar para rostos sem alento,
Que reflectem o seu anoitecer!
Grato é viver na aldeia, santamente,
A dizermos Adeus a toda a gente,
Com sorrisos de alegre saudação!
Se nas cidades há raras estimas,
Aqui, sim, todos são primos e primas
De aberto e generoso coração!
Clarisse Barata Sanches inHinos da tarde
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas do Concelho Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
Sem comentários:
Enviar um comentário
O seu comentário é bem vindo! Partilhe as suas ideias sobre livros e escritores, tente seduzir alguém para o prazer de ler!