Eduardo Lourenço, ensaísta português, nasceu a 29 de Maio de 1923, em S. Pedro de Rio Seco, Almeida. Formado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, onde foi professor entre 1947 e 1953, leccionou depois em várias universidades, como a da Baía, no Brasil, e nas Universidades de Hamburgo, Heidelberg, Montpellier, Grenoble e Nice.
É conhecido pela sua constante presença na reflexão sobre os acontecimentos, a literatura e a vida, sobre Portugal e a Europa, tendo ao longo dos seus 86 anos de vida dado um grande contributo “para pôr Portugal a pensar”.
Em entrevista à revista Ler: livros & leitores nº 72 (Setembro 2008), Eduardo Lourenço faz o balanço de uma vida dedicada a ler a obra dos outros e a pensar o passado e o destino de Portugal. Da entrevista destacamos o seguinte pensamento:
«… Nós somos muito menos livres em relação à imagem do que éramos em relação ao livro. No livro a gente pode voltar atrás, andar para a frente. Também podemos fazer isso com a imagem, provavelmente, mas há sobretudo esse tempo que é transportado fisicamente pelos livros. Esse pó que fica nos livros. O pó do tempo. Nos novos instrumentos não haverá pó. É só o que lhes falta. Esse pó quer dizer o tempo, a própria essência da nossa vida.»
É conhecido pela sua constante presença na reflexão sobre os acontecimentos, a literatura e a vida, sobre Portugal e a Europa, tendo ao longo dos seus 86 anos de vida dado um grande contributo “para pôr Portugal a pensar”.
Em entrevista à revista Ler: livros & leitores nº 72 (Setembro 2008), Eduardo Lourenço faz o balanço de uma vida dedicada a ler a obra dos outros e a pensar o passado e o destino de Portugal. Da entrevista destacamos o seguinte pensamento:
«… Nós somos muito menos livres em relação à imagem do que éramos em relação ao livro. No livro a gente pode voltar atrás, andar para a frente. Também podemos fazer isso com a imagem, provavelmente, mas há sobretudo esse tempo que é transportado fisicamente pelos livros. Esse pó que fica nos livros. O pó do tempo. Nos novos instrumentos não haverá pó. É só o que lhes falta. Esse pó quer dizer o tempo, a própria essência da nossa vida.»
Eduardo Lourenço em entrevista a Carlos Vaz Marques, revista Ler n.º 72.
Se desejar ler a entrevista na íntegra visite a Biblioteca Municipal de Arganil!
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