NOGUEIRA, Paulo - Um é pouco, dois é demais : romance. 1ª ed. Lisboa : Bizâncio, 2001. 199 p. ISBN 972-53-0116-1
Um é pouco, dois é demais é um romance sobre o amor e a paixão, as felicidades e as tristezas de pessoas comuns, como qualquer um de nós.
André Portela é um bibliotecário, apaixonado pelos livros e tudo o que lhes diz respeito. “Sempre que possível, André Portela gostava de ser o primeiro a franquear a pesada porta de vidros duplos da entrada da biblioteca, usando a sua própria chave, logo pela fresquinha. Não era de todo por um sentimento de propriedade, do barão no seu castelo, mas antes a impetuosidade de um batedor que desbrava o caminho para os legítimos colonizadores.” Embora casado vive sozinho com a sua filha Alice, uma adolescente rebelde. Luísa, a esposa, saíra de casa há dois anos, não deixando mais de que um bilhete a anunciar a sua partida. Será que ela voltará?
Clara é outra das personagens centrais deste livro, a dois meses do casamento encontra o namorado no cinema com outra rapariga, e termina o noivado, entregando-se por completo à sua profissão de ilustradora e a uma vida de recolhimento. “Realizava o seu trabalho exclusivamente em casa – o seu lar era também a sua oficina e o seu estaleiro. Lá tinha tudo o que precisava… Não estava isolada coisíssima nenhuma: do seu refúgio podia comunicar-se com o mundo todo – só que era ela quem controlava o sentido dessa comunicação”.
Paolo, um jovem italiano, apaixonado pela música de Bob Marley e as ideologias do rastafarianismo viaja até a Jamaica para descobrir mais sobre a sua paixão, mas nem tudo corre tão bem quanto esperava e prossegue viagem até Portugal. No Algarve cruza-se com Alice Portela, por quem se apaixona.
Alice Portela é uma adolescente típica, com 16 anos que vive com o pai, mas com quem tem pouco contacto, as conversas entre ambos não passam de troca de monossílabos. Ela vive no seu mundo próprio, tentando manter-se o mais afastada possível do mundo do pai.
À medida que a acção avança, os quatros personagens acabam por se encontrar nos mesmos espaços geográficos e temporais, e as suas vidas cruzam-se. Utilizando uma linguagem lúdica, e recorrendo frequentemente a um tom irónico e jocoso, o autor conduz-nos pelas páginas deste romance de modo estimulante, e através das sensações e emoções de cada um dos intervenientes da história mostra que na vida cada medalha tem duas faces.
O autor:
Paulo Nogueira nasceu no Brasil, mas está definitivamente radicado em Portugal há mais de vinte anos. Em 1995 publicou o seu primeiro romance, O Homem Que Foi para o Céu. Licenciado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, trabalhou como jornalista cultural em inúmeras publicações portuguesas, entre elas O Independente, O Diário Económico, Elle, Icon, A Capital, Egoísta, etc.
Clara é outra das personagens centrais deste livro, a dois meses do casamento encontra o namorado no cinema com outra rapariga, e termina o noivado, entregando-se por completo à sua profissão de ilustradora e a uma vida de recolhimento. “Realizava o seu trabalho exclusivamente em casa – o seu lar era também a sua oficina e o seu estaleiro. Lá tinha tudo o que precisava… Não estava isolada coisíssima nenhuma: do seu refúgio podia comunicar-se com o mundo todo – só que era ela quem controlava o sentido dessa comunicação”.
Paolo, um jovem italiano, apaixonado pela música de Bob Marley e as ideologias do rastafarianismo viaja até a Jamaica para descobrir mais sobre a sua paixão, mas nem tudo corre tão bem quanto esperava e prossegue viagem até Portugal. No Algarve cruza-se com Alice Portela, por quem se apaixona.
Alice Portela é uma adolescente típica, com 16 anos que vive com o pai, mas com quem tem pouco contacto, as conversas entre ambos não passam de troca de monossílabos. Ela vive no seu mundo próprio, tentando manter-se o mais afastada possível do mundo do pai.
À medida que a acção avança, os quatros personagens acabam por se encontrar nos mesmos espaços geográficos e temporais, e as suas vidas cruzam-se. Utilizando uma linguagem lúdica, e recorrendo frequentemente a um tom irónico e jocoso, o autor conduz-nos pelas páginas deste romance de modo estimulante, e através das sensações e emoções de cada um dos intervenientes da história mostra que na vida cada medalha tem duas faces.
O autor:
Paulo Nogueira nasceu no Brasil, mas está definitivamente radicado em Portugal há mais de vinte anos. Em 1995 publicou o seu primeiro romance, O Homem Que Foi para o Céu. Licenciado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, trabalhou como jornalista cultural em inúmeras publicações portuguesas, entre elas O Independente, O Diário Económico, Elle, Icon, A Capital, Egoísta, etc.
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