sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dia Mundial do Turismo

Desde 1980 que se assinala a 27 de Setembro o Dia Mundial do Turismo

Este ano a comemoração da data está centrada no tema: Turismo e água: protegendo o nosso futuro comum. Em consonância com o Ano Internacional das Nações Unidas de Cooperação pela água, pretende-se assim, nesta data, destacar a responsabilidade deste sector económico e o seu necessário compromisso para com a preservação dos recursos hídricos vitais do mundo.

O sector do turismo é uma força poderosa capaz de enfrentar este desafio, oferecendo soluções eficazes voltadas para um futuro mais sustentável da água. Com mais de um bilhão de pessoas em viagem internacional a cada ano, o turismo também pode ser um importante veículo de sensibilização e mudança de comportamentos.

Saiba mais em:

http://www.un.org/en/events/tourismday/

http://www.unwater.org/water-cooperation-2013/en/

http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/FIELD/Brasilia/pdf/brz_sc_year_water_cooperation_presskit_pt_2013-2.pdf

Na Biblioteca Municipal de Arganil pode consultar as seguintes obras relacionadas com esta temática. Obras que o ajudarão a descobrir Portugal e o Mundo e quem sabe a programar o itinerário para a sua próxima viagem ou passeio. 

Citando Hugo Valter Mãe “As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem está a ponto de partir”. 
Colecção Portugal Passo a Passo: uma obra em 10 volumes ricamente ilustrada sobre as várias regiões do nosso país. São apresentadas as riquezas naturais, os principais monumentos, os aspectos culturais, o artesanato e a gastronomia de algumas das vilas e cidades mais emblemáticas de Portugal. Um excelente guia para programar o seu próximo passeio ou viagem!

Colecção Geografia Universal: grande atlas do século XXI (18 vol.): um instrumento indispensável para o enriquecimento cultural sobre a geografia do mundo. Com uma rica galeria fotográfica, esquemas cartográficos esta é uma obra que sugere um fascinante percurso visual pela geografia territorial e humana.

Colecção Os lugares e a história (13 vol.): Uma colecção de livros de Viagem, sonho e descoberta. Escritos por grandes especialistas, os volumes desta colecção permitem um melhor conhecimento dos países e cidades cuja história foi determinante para o desenvolvimento da Humanidade.

Para saber que outras obras temos sobre esta temática aceda ao catálogo concelhio e faça a sua pesquisa!

Leia, porque ler é um prazer!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Adeus António Ramos Rosa

Faleceu ontem à tarde o poeta António Ramos Rosa.

Nascido em 1924, António Ramos Rosa é um destacado poeta e crítico português. Trabalhou como tradutor e professor. O seu primeiro livro de poesia “O grito claro” foi publicado em 1958.

Entre outros prémio recebeu em 1988 o Prémio Pessoa, em 2006 o prémio PEN Clube Português e o Grande Prémio de Poesia Associação Portuguesa de Escritores/CTT - Correios de Portugal pela obra Génese (2005); em 2006 o prémio Luís Miguel Nava pelas obras de poesia publicadas no ano anterior: Génese e Constelações.

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o rneu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração


António Ramos Rosa

Para saber mais consulte:

http://www.infopedia.pt/$antonio-ramos-rosa;jsessionid=ZvlSPSA5UcayQ+M04hQjTw__
http://antonioramosrosa.blogspot.pt/
http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-antonio-ramos-rosa-1606787
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Ramos_Rosa

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Solta palavra



A revista Solta Palavra é uma revista dedicada à literatura para a Infância e Juventude da responsabilidade do CRILIJ - Centro de Recursos e Investigação sobre Literatura para a Infância e Juventude.

O mais recente número foi publicado em Abril de 2013 e tem como temática central “Literatura infantil e juvenil e cidadania”.

Uma revista que pode ler directamente no site, imprimir ou descarregar de forma totalmente gratuita.

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Novidade na Biblioteca: Os inconsolados de Kazuo Ishiguro


«Os inconsolados são uma obra-prima, pela originalidade da concepção, pelas intenções e pela execução irrepreensível. Trata-se, acima de tudo, de um romance dedicado ao coração humano e, como tal, da maior dádiva de Ishiguro até hoje»

The Times

Os inconsolados é um livro da autoria de Ishiguro Kazuo, publicado pela primeira vez em 1995 e vencedor do Cheltenham Prize.

Trata-se de uma história que decorre num período de três dias, e cujo personagem central é um pianista famoso, Ryder.

Este chega a uma cidade da Europa Central para dar o concerto da sua vida, mas parece que perdeu quase toda a sua memória. Perdido num ambiente surreal e onírico, em que a realidade se confunde com o sonho, Ryder luta para conseguir respeitar os seus compromissos. 

Os inconsolados constitui em simultâneo um emocionante mistério psicológico, uma sátira perversa do culto da arte e um comovente estudo de personagem. Uma obra que apesar de ter dividido a crítica foi incluída na lista dos 50 livros mais agradáveis do século XX (Sunday Times)

Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasáqui (Japão) em 1954 e mudou-se para a Inglaterra aos 5 anos. É autor, entre outros, de Os despojos do dia (1989, vencedor do Booker Prizer) e Quando éramos órfãos (2000). Em 1995 foi feito OBE (Oficial da Ordem do Império Britânico) por serviços prestados à literatura e em 1998 recebeu a condecoração de Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres da República Francesa.


Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Natália Correia: personalidade vigorosa e polémica

Faria hoje 90 anos, se fosse viva. 

Natália Correia nascida a 13 de Setembro de 1923 na Ilha de São Miguel, nos Açores faleceu no dia 16 de Março de 1993. 

Locutora, jornalista, cronista, poeta, prosadora, dramaturga e deputada ficou conhecida como dona de uma personalidade vigorosa e polémica. “Excessiva e transbordante, a sua escrita ameaçava os que não a conseguiam entender, e desafiava os que não tinham a sua coragem.”[1] Deixou-nos uma vasta obra literária, que abrange o conto, o romance, o ensaio, o teatro e a poesia. 

“Confesso que só conhecia uma faceta da múltipla personalidade de Natália. Conhecia a mulher de boquilha desafiadora, de paixões arrebatadas e pose deslumbrante, que frequentava tertúlias. A escritora polémica e talentosa, e a deputada possuidora de um sentido de humor muito especial, com brilhantes intervenções na Assembleia da República, ridicularizando episódios da vida parlamentar. A apresentadora do programa de televisão dos anos 80 “Mátria”, de forte presença, gestos teatrais e voz singular, que tinha tanto de extraordinária quão de assustadora.
Mas Natália é muito mais que isso… Natália possuía uma multiplicidade de carácter, que a torna até um ser por vezes contraditório. Capaz de enfrentar os maiores desafios com toda a frontalidade, sabia também ser dissimulada. Por detrás da aparente agressividade – que funcionava como defesa – esconde-se uma mulher frágil, terna e dócil, por vezes ingénua, capaz dos maiores actos de generosidade.”

Paulo Marques – Cadernos biográficos: Natália Correia 
Lisboa: Pareceria A. M. Pereira, 2008

Auto-retrato

Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.

Natália Correia in Poesia Completa
Publicações Dom Quixote, 1999


Aceda ao Catálogo da Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil para saber que livros da autora temos disponíveis para si!

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[1] Maria Amélia Clemente Campos in Público nº 8556 (13.09.2013)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Novidade na Biblioteca - Beber: uma história de amor de Caroline Knapp

Lisboa: Gradiva, 1998

Caroline Knapp tinha 14 anos quando bebeu álcool pela primeira vez, iniciando-se num vício que a acompanharia através dos anos. Publicamente era a filha cumpridora, a profissional sofisticada. Em privado bebia até perder a consciência. Este relato autobiográfico surpreendentemente honesto põe a nu os segredos e os mitos do alcoolismo, bem como as relações destrutivas que geralmente o acompanham. Mas trata-se acima de tudo de uma história de amor para o nosso tempo - cheia de paixão e angústia, traição e desejo - e de um triunfo sobre a desilusão e o sofrimento provocados pelo alcoolismo.

Fonte: contra-capa do livro

Excerto

“Ainda agora olho para o espelho e penso: «Que foi que aconteceu?» Tenho um currículo de cidadã modelo ou de criança dotada, não o de uma bêbeda vulgar. Cidade natal: Cambridge, Massaschusetts, nas traseiras da Universidade de Harvard. Educação: Universidade de Brown, classe de 81, magna cum laude. Pais: psicanalista (pai) e artista (mãe), estimados, ambos zelosos, compreensivos e muito inteligentes.
Por outras palavras, uma pessoa de bem, proveniente de uma sólida família da classe alta-média. E olho e penso: «Que foi que aconteceu?»
Evidentemente, a resposta não é simples. Tentar descrever como nos tornamos alcoólicos é como tentar descrever o ar. É um assunto demasiado amplo, misterioso e difuso para ser definido. O álcool está em toda a nossa vida, está omnipresente, estamos ao mesmo tempo conscientes e inconscientes disso; apenas sabemos que sem ele morreríamos e não existe uma razão simples para que tal aconteça, nem um momento preciso, nem um só evento fisiológico que leve um bebedor inveterado a atravessar a linha que o separa do alcoolismo. É um tornar-se lento, gradual, insidioso e ilusório.”

Caroline Knapp nasceu em 1959 e faleceu a 3 de Junho de 2002 vítima de cancro pulmonar. Foi escritora, colunista no Boston Phoenix e editora da revista New Woman e da Cosmopolitan britânica. 
O livro Beber: uma história de amor foi best seller e relata a sua batalha de 20 anos contra o alcoolismo.

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Urbano Tavares Rodrigues

No passado dia 9 de Agosto, aos 89 anos desapareceu o escritor, jornalista e militante do Partido Comunista Urbano Tavares Rodrigues. Mas a sua obra, bem como a sua personalidade perdurarão no tempo. 

Urbano Tavares Rodrigues nasceu em Lisboa, em 1923, mas a sua infância e grande parte da adolescência foram passadas em Moura, no Alentejo, o que o viria a marcar profundamente. Licenciado em Filologia Românica, deu aulas e foi jornalista. Participou activamente na resistência ao regime fascista o que o levou por três vezes à prisão. É autor de uma vasta obra, onde se destaca o romance, a prosa poética, o conto e a poesia.

A Biblioteca Municipal destaca no mês de Setembro a vida e a obra de Urbano Tavares Rodrigues. No átrio do 1º piso está patente uma exposição em 4 cartazes, elaborada em 2002, aquando a celebração dos 50 anos de vida literária do autor. E na sala de adultos uma mostra bibliográfica de livros da autoria de Urbano Tavares Rodrigues.

Aceda ao Catálogo da Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil para saber que outras obras do autor temos disponíveis para si!

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A vendedora de prosa de Daniel Pennac

Pennac, Daniel - A vendedora de prosa
Lisboa: Terramar, 1999

Benjamim Malaussène trabalha na editora “Éditions du Talion” e está farto de ser o bode expiatório da sua diretora literária tirânica, a Rainha Zabo. Para piorar a situação, a sua irmã Clara vai se casar com Clarence Saint-Hiver, director de uma penitenciária. Farto da pressão apresenta a sua demissão. Não por muito tempo. Zabo, a sua chefe, voltará a contratá-lo fazendo-lhe uma estranha proposta. As vendas do último livro do misterioso autor J. L. B., o autor da casa com maior êxito, cuja real identidade é desconhecida de todos, não estão a ser o que se esperava. O que faz falta é dar lhe um rosto: o rosto de Benjamim Malaussène.

“É imprescindível ler Daniel Pennac, escritor policial, social, humorístico, espirituoso à boa maneira francesa, ultramoderno no conhecimento e na análise que faz do mundo de hoje. Neste romance divertidíssimo e encantador, A Vendedora de Prosa é uma editora onde trabalham eruditos africanos - a rainha Zabo, Loussa de Casamance, senegalês, a secretária Mâcon e a personagem central da história, o investigador de vidas Benjamim Malaussène, centro por sua vez de uma família terna e fabulosa e ligada a vários mundos parisienses

Não inferior a Simenon, Daniel Pennac é também poeta por vezes e poeta do amor, à maneira de Peynet e de Boris Vian; ironista constante, criador de uma prosa fresca, tumultuosa e original

Várias intrigas se cruzam nesta longa narrativa (mais de 300 páginas) de que o juiz Saint Héver é herói e mártir; Julie a mulher amada de Malaussène, e onde surgem ministros, escritores «fabricados», sessões de lançamento de livros, entrevistas, uma sátira engraçadíssima ao mundo da edição, ao fabrico de mitos publicitários

Livro que nos faz rir, que nos encanta pela sensibilidade. Um êxito no género.”

Recensão de Urbano Tavares Rodrigues, 1999

“- Aceito, Majestade.
- Óptimo! Com os seus talentos de actor, o seu sentido da improvisação, as suas qualidades de narrador e o seu amor pelo público, você vai fazer um sucesso e tornar-se uma vedeta.
- Aceito, com várias condições.
- Diga.
- Antes de mais, condições financeiras. Quero 1 por cento sobre cada exemplar vendido, com efeitos retroactivos sobre todos os títulos cuja autoria me for atribuída. Quero 5 por cento dos direitos no estrangeiro e um cheque por cada entrevista: a minha irmã Clara como fotógrafa exclusiva e, evidentemente, o meu salário como trabalhador desta editora.
- No que respeita a números, terá de se entender com o Calignac; não tenho competência nessa matéria.
- Tem competência para dar ordens.
- Mais alguma condição?
- Mais uma. Quero conhecer o verdadeiro J.L.B. não estou disposto a fazer o papel de um tipo sem saber quem ele é.
- Evidentemente. Vai conhecer J.L.B. esta tarde, às quatro e meia em ponto.
- Esta tarde?
- Sim, já marquei o encontro. Conhecendo-o como o conheço, nem sequer me passou pela cabeça que você pudesse recusar.”

Excerto do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Livro do mês: Vamos juntos ver mais longe? de Anny Duperey

Christine, chegada aos cinquenta anos, tem uma vida desafogada e tranquila. Uma vida quase perfeita, não fosse o vazio que a oprime e a mergulha num estado de permanente infelicidade.

Paul trabalha no campo, é um homem sensível e doce, mas nunca conseguiu afastar-se da família – uma família de pessoas tacanhas, azedas e intolerantes. Nesse contexto, a vida de Paul é uma soma de frustrações quotidianas.

Ainda que sem razão aparente, Solange, empregada dos caminhos-de-ferro franceses, vive de mal com o mundo. Um encontro inesperado durante uma viagem vai abalar irreversivelmente muitas das suas certezas.

Vai ser também numa viagem, desta feita à Hungria, que Luc, conduzido a um estado de resignação e desespero por uma mulher destrutiva, vai encontrar coragem para reagir.

Duas mulheres e dois homens. Quando cada um pensa ter chegado ao fim da linha, os seus destinos vão cruzar-se e a felicidade vai ser de novo possível.

Fonte: contra-capa do livro

“Quatro personagens, quatro histórias, quadro vidas aparentemente sem sentido, quatro caminhos que se cruzam. Cristine, uma mulher de meia-idade que decide assumir a sua solidão; Paul, um rapaz sensível oprimido no seio de uma família abjecta, Solange uma mulher que se redescobre a si mesma, e Luc outro jovem brilhante nas garras de uma mulher doentia. As personagens são ricas, a escrita primorosa e bem amadurecida, revela uma autora com grande conhecimento da alma humana.”


“Porque a felicidade é uma possibilidade em aberto, não faz nenhum sentido desistir do pouco que somos e/ou do pouco que temos. Porque a felicidade é demasiado fugaz para se deixar agarrar, há que aproveitar os pequenos momentos em que a sentimos presente e bem perto de nós. Isso acontece todos os dias da nossa vida: quando alguém nos endereça um sorriso encorajador, quando alguém acredita em nós, quando alguém estabelece connosco um olhar cúmplice, quando alguém nos obriga a não desistir daquilo que desejamos, daquilo que precisamos, daquilo que sonhamos, etc. Porque a felicidade existe algures, é urgente não abandonarmos a sua busca, por mais obstáculos que enfrentemos.
A leitura deste romance, de Anny Duperey, é útil para percebermos a dimensão desta necessidade de procurar sempre algo melhor e, sobretudo, de crer que esse melhor existe.”

Patrícia Posse, autora do blog www.posse.pt disponível em: http://apfp.blogspot.pt/

Nota biográfica: Anny Duperey nasceu em 1947, em Rouen (França). Para além de escritora, é actriz, tendo trabalhado com grandes nomes do teatro e do cinema europeus, entre os quais Jean-Luc Godard, Michel Deville e Alain Resnais.