A história passa-se em
1956 e tem como ponto de partida a aventura de Morel, um francês que vive na
então chamada África Equatorial Francesa e pretende combater o massacre de
elefantes que alimenta o tráfico de marfim. As Raízes do Céu, um original de 1956,
valeu o primeiro dos dois Prémios Goncourt que o autor francês (nascido na
Rússia) Romain Gary recebeu.
“Só a arte – neste caso a literatura – pode ver assim tão longe, a
perder de vista. Há uma fronteira entre o humano e o desumano que não pode ser
ultrapassada”, diz o autor. E contra a escravidão imposta em nome de religiões,
nacionalismos ou interesses económicos, ele ergue um livro: As raízes do céu.
Este em nome do homem.”
Nota biográfica:
Romain Gary nasceu a 8 de Maio de 1914 em Vilnius, na Lituânia (então Polónia). Judeu de origem russa, emigra com a sua mãe para Nice em 1928. Foi um romancista, piloto da Segunda Guerra Mundial, diretor de cinema e diplomata francês.
O êxito dos seus primeiros romances, Educação europeia e As raízes do céu (Prémio Goncourt 1956) tornam-no imediatamente um escritor famoso em todo o mundo. Em 1975, escrevendo sob o pseudónimo Émile Ajar, ganha de novo o Prémio Goncourt com Uma vida à sua frente.
Gary suicida-se em 1980, pouco mais de um ano depois do suicídio da sua ex-mulher Jean Seberg.
Para saber mais consulte:
Leia aqui as primeiras páginas do livro. Gostou? Requisite na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
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