(...) Guerra da liberdade ou guerra da pátria, a verdade é que todos pensaram a guerra como uma acção rápida, fulminante, com a ideia de "passar o Natal em casa". Contudo, não fosse o Armistício ter sido assinado em 11 de Novembro de 1918, e as tropas teriam passado cinco Natais nas trincheiras. Mesmo tendo sido quatro, oito milhões e meio de vítimas ficaram nos campos de batalha, por onde passaram mais de sessenta milhões de homens.Portugal deixou nos campos de batalha quase oito mil mortos e mobilizou mais de cem mil homens.Resultados?Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes in Portugal: Grande Guerra (1914-1918)
Gilbert, Martin - A primeira Guerra Mundial
A 11 de Novembro de 1918 é
assinado o armistício que põe fim à Primeira Guerra Mundial. Nove milhões de
soldados morreram, quatro grandes impérios foram destruídos e o panorama
geopolítico da Europa e do Médio Oriente alterou-se para sempre. O historiador Martin
Gilbert conta-nos, através de uma narrativa empolgante, a história deste
terrível conflito. Os horrores das batalhas, o confronto por mar e ar e as
experiências vividas nas trincheiras e nas frentes de combate pelos soldados
das diferentes nações beligerantes. Sete mil portugueses perderam a vida na
Grande Guerra. Colocado na Frente Ocidental, na Flandres, França, o Corpo
Expedicionário Português participou na decisiva batalha de La Lys. A 9 de Abril
de 1918, 20 mil homens não conseguiram travar os 50 mil soldados alemães,
naquela que foi uma das mais sangrentas batalhas da Primeira Guerra Mundial.
Fonte: www.wook.pt
Brun, André - A malta das trincheiras
Acompanhe a vivência e as
histórias de André Brun, um português nas trincheiras da Primeira Guerra
Mundial. A Malta das Trincheiras é uma humaníssima abordagem do comportamento
humano, feita com raro humor, sensibilidade e respeito pela dor e pela
dignidade do ser humano. Poucas narrativas de guerra, nos países que viveram o
trágico conflito, têm estas características. Isso deve-se ao facto de André
Brun, português de origem francesa e obrigado a combater em território francês,
ser um talentoso cronista do quotidiano pequeno-burguês.
Se é certo que fala do medo, do
sofrimento e da morte, também é certo que procurou nas contradições da natureza
e da condição humanas aquilo que um humorista sempre procura quando admite que
o riso seja temperado com o sal das lágrimas.
Este é um homem que viveu no
inferno das trincheiras, que viu matar e morrer, que chegou escritor e regressou
herói e que nunca se esqueceu de que, mesmo no vórtice do desespero e da
privação de quase tudo, existe sempre lugar para a esperança que cabe na
centelha de sol de um sorriso.
Fonte: www.wook.pt
Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
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