Escreveu contos, peças de teatro e romances, em que se destacou mais, e foi uma assumida defensora dos direitos das mulheres perseguida no Estado Novo após a coautoria, com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, das "Novas Cartas Portuguesas" – uma obra literária que denunciava a repressão e a censura do regime do Estado Novo, que exaltava a condição feminina e a liberdade de valores para as mulheres, e que valeu às três autoras um processo judicial, suspenso depois da revolução de 25 de Abril de 1974.
Nascida em Lisboa, em 1938, é longo o currículo da escritora licenciada em Filologia Germânica: foi professora de português e de inglês, secretária de Estado da Cultura no governo de Maria de Lourdes Pintassilgo, leitora de português no King´s College em Londres, adida cultural em Cabo Verde e mais funções foi desempenhando ao longo da sua vida, como ter sido a primeira e única mulher que presidiu à direção da Associação Portuguesa de Escritores que, mais tarde, em 2013, a distinguiu com o Prémio Vida Literária. No dia em que recebeu o prémio, a escritora anunciou que pretendia afastar-se da escrita, trabalho que sempre revelou ser penoso e solitário.
Fonte: www.rtp.pt
Como forma de relembrar a escritora, nome de referência da literatura portuguesa, deixamos uma breve apresentação dos seus livros disponíveis na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil e lançamos o convite para a sua leitura.
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