Julieta Monginho esteve num campo de refugiados na Grécia, experiência que serviu de inspiração a um romance único sobre vidas que ficam suspensas entre muros. "Um Muro no Meio do Caminho valeu à escritora o prémio Literário Fernando Namora/2019.
Trazem o que lhes restou: um caderno, um brinco, fotografias, a t-shirt do filho que morreu, um bebé a crescer na barriga, o barulho do seu quarto a ruir. Atravessado o mar, ergue-se o obstáculo inesperado: o muro construído pela hostilidade, esquecida dos que sucumbiram sem refúgio em território europeu, há menos de um século. À porta do muro alastram os campos de refugiados - chão de pedras, ratos, tendas fustigadas pelo sol, pela neve, pelas quezílias.
De todo o mundo acorrem os que ajudam. Levam as mãos para amparar, mimar, oferecer e cozinhar, os olhos para ver e entender.
As histórias são mais que mil e uma. A de Amina e Omid, os fugitivos, a de Dimitris, o grego cercado pelos seus próprios muros, as de Ann e Saud, Juan e Eleni. Vidas suspensas, à beira do muro, à porta da Europa.
Fonte contracapa do livro
Para saber mais leia: Um livro urgente por Ana Cristina Pereira - Público
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