Sobre as ondas do mar em tempestade
Lá vai a minha nau perdida, errante …
Meu Deus, meu Deus, meu Deus, Senhor, quem há-de
Erguer os olhos para o Céu distante!
Meu Sonho, Prometeu que o orgulho invade,
Cuida subir nas asas do que eu cante…
E logo o amor, se o é, fica saudade
E o sol, poente, quando for levante…
E lá vão os meus versos marinheiros
E o mar é cada vez mais bravo, ó Deus!
Não sei se bate o coração, se é morto…
Ó nau, aonde os sonhos meus, primeiros,
Um dia foram de escalada aos Céus,
Nunca houvesses, ó nau, deixado o porto.
Poesia in
Domingos Monteiro
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
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