"sempre
é o sonho mais distante que consigo ter
não me censures
a culpa está no frenesim
que me habita
discreto desabrocha
nas tuas mãos e pede um destino
podes não ver para lá deste incêndio
deste compêndio
da enumeração perfeita
mas eu existo
o sonho é ser sempre
estou possuída
onde toco tudo se transforma
a metamorfose da existência
é o teu fascínio
habitas-me
na simbiose dos desejos
a que eu chamo sonhos"
Uma pequena luz vermelha: e outros textos de abril inConceição Valada Manaia
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas do Concelho de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
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