As Filhas de Judas de Carol O’Connell é um policial que nos prende desde a primeira página. Tendo como tema a pedofilia vai até ao mais profundo da alma humana no que ela tem de positivo e negativo criando assim zonas de choque que o leitor vive intensamente.
Por vezes o real e o imaginário entrelaçam-se de tal modo que a crueldade nos momentos mais dramáticos e a crueza com que os factos se apresentam levam o leitor para um mundo irreal, fantástico que a autora construiu com imensa sabedoria literária.
“ Tio Mortimer. – Ele ouviu as lágrimas na voz de Ali, quando voltou a falar. – Peço-lhe. Onde está a pequena?
- É dia de Natal, Ali. Ela está morta desde manhã cedo. Tu própria estabeleceste esse padrão, e muito…
- Encontraram uma peça de roupa de Sadie Green junto a um carro acidentado, esta manhã. Isso é estanho, não acha? Em todos estes anos ele nunca mostrou qualquer interesse pelas roupas da primeira criança raptada. Estava total e exclusivamente obcecado com a princesinha, o seu verdadeiro objetivo. Gwen Hubble ainda está viva e o tio sabe que sim.
- Ali, estás a extrapolar…
- Ouvi-o perguntar a Costello se tinham encontrado coisas de Gwen. Em todos os casos que eu relacionei, depois de ele ter parado de deixar os corpos na estrada, continuou a deixar partes da roupa da criança morta em locais onde a policia ou os pais pudessem encontrá-los na manhã do dia de Natal. Foi por isso que encenou aquele acidente. Não estava a tentar dissimular a causa da morte de Sorrel. Queria que alguém encontrasse aquelas peúgas roxas esta manhã – eram uma prova da morte de Sadie e não da morte de Gwen. Isto é uma violação do modelo. Houve qualquer coisa que correu mal. Ele ainda não matou Gwen Hubble. (…)"
“O mistério de um crime violento, uma estranha história de amor, uma alegoria complexa, uma tensão crescente que leva a um desfecho inesperado e surpeendente. Uma obra prima da literatura policial.” (retirado da contra capa do livro)
Por vezes o real e o imaginário entrelaçam-se de tal modo que a crueldade nos momentos mais dramáticos e a crueza com que os factos se apresentam levam o leitor para um mundo irreal, fantástico que a autora construiu com imensa sabedoria literária.
“ Tio Mortimer. – Ele ouviu as lágrimas na voz de Ali, quando voltou a falar. – Peço-lhe. Onde está a pequena?
- É dia de Natal, Ali. Ela está morta desde manhã cedo. Tu própria estabeleceste esse padrão, e muito…
- Encontraram uma peça de roupa de Sadie Green junto a um carro acidentado, esta manhã. Isso é estanho, não acha? Em todos estes anos ele nunca mostrou qualquer interesse pelas roupas da primeira criança raptada. Estava total e exclusivamente obcecado com a princesinha, o seu verdadeiro objetivo. Gwen Hubble ainda está viva e o tio sabe que sim.
- Ali, estás a extrapolar…
- Ouvi-o perguntar a Costello se tinham encontrado coisas de Gwen. Em todos os casos que eu relacionei, depois de ele ter parado de deixar os corpos na estrada, continuou a deixar partes da roupa da criança morta em locais onde a policia ou os pais pudessem encontrá-los na manhã do dia de Natal. Foi por isso que encenou aquele acidente. Não estava a tentar dissimular a causa da morte de Sorrel. Queria que alguém encontrasse aquelas peúgas roxas esta manhã – eram uma prova da morte de Sadie e não da morte de Gwen. Isto é uma violação do modelo. Houve qualquer coisa que correu mal. Ele ainda não matou Gwen Hubble. (…)"
“O mistério de um crime violento, uma estranha história de amor, uma alegoria complexa, uma tensão crescente que leva a um desfecho inesperado e surpeendente. Uma obra prima da literatura policial.” (retirado da contra capa do livro)
Nota: O livro encontra-se disponível para empréstimo na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil
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