sexta-feira, 19 de julho de 2013

A filha do regedor de Andrea Vitali

Um romance satírico sobre o quotidiano de um dos períodos mais conturbados da História de Itália.

1931. Enquanto a Itália dá os primeiros passos no fascismo, uma pequena cidade situada nas margens do lago de Como está em polvorosa.
Agostino Meccia, o regedor de Bellano, está determinado a implementar na localidade um projecto ambicioso: uma linha de hidroaviões que ligará Como, Lugano e Bellano. O empreendimento dará prestígio à sua administração, atrairá uma multidão de turistas e fará a inveja dos municípios vizinhos. Uma ideia brilhante... não fosse um problema de tesouraria. Porém, contra todas as contestações, Agostino Meccia não se coíbe de exercer o seu poder totalitário, recorrendo aos fundos reservados do município para levar os seus planos avante. Tudo parece estar a correr-lhe de feição, até que as complicações começam a surgir...
Por outro lado, a súbita paixão entre a sua filha, a jovem Renata, e Vittorio, o filho do padeiro Barbieri, ameaça trazer a lume um segredo que porá em causa a honra de ambas as famílias.
Entre escândalos e intrigas, paixões e fraquezas, Andrea Vitali faz desfilar diante do leitor uma miríade de personagens de opereta que compõem este retrato picaresco e absorvente da Itália dos anos 30.

Fonte: contracapa do livro

“Apesar de ter mais de 300 páginas é um livro que se lê num ápice, pelos capítulos curtos, prosa fluida, laivos humorísticos e pela forma cativante como o autor vai dispondo as histórias das suas personagens ao longo do livro. É também um retrato de época bem conseguido, mas que não é (nem se assume) como um romance histórico no sentido mais estrito do termo; é antes um enredo que realça comportamentos que, apesar de estarem aqui enquadrados por uma época histórica, continuam a ser bastante actuais. Uma leitura leve, várias vezes divertida, mas que nunca perde o interesse.”


Nota biográfica:
Andrea Vitali nasceu em 1956 em Bellano (Itália). O seu primeiro romance, Il Procuratore, apareceu em 1990. Publicou a partir daí numerosas obras, que o tornaram extremamente popular e lhe valeram variados prémios, entre eles o Grinzane Cavour e o Bancarella. Em 2008 foi-lhe atribuído, como reconhecimento por toda a sua obra, o prémio literário Bocaccio. 

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

Leia, porque ler é um prazer!

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