Um romance irresistível e cheio de humor. Alentejo cheio de personagens fascinantes e inesquecíveis.
Conhecido por Dom Rufia desde moço, Firmino António Pote, criado sem recursos numa vila alentejana, promete a si mesmo tornar-se rico. Negando-se à dureza do trabalho do campo, divide durante anos a sua sobrevivência entre o ócio e alguns negócios frugais. Mas, já nos trinta, munido de assombrosa imaginação, bonito como poucos e gozando de uma enorme capacidade de persuasão, sobretudo entre as mulheres, lobriga várias maneiras de alcançar o seu objectivo, fingindo continuamente ser quem não é. Para isso, porém, é obrigado a viver em vários lugares ao mesmo tempo, dando a Juan de los Fenómenos, um velho chileno em busca de proezas sobre-humanas, a ilusão da ubiquidade.
Quando o corpo sem vida de Dom Rufia é encontrado no meio do campo, a recém-empossada Guarda Republicana não imagina as surpresas que o funeral reserva. O aparecimento de uma estranha carta assinada pelo tio do morto é só o princípio da desconfiança de que ali há mão criminosa.
Depois do muito aplaudido Mal Nascer, finalista do Prémio LeYa em 2013, Carlos Campaniço regressa à ficção com um romance irresistível e cheio de humor, cuja acção decorre no início do século XX, num Alentejo onde pululam personagens fascinantes e inesquecíveis.
Fonte: www.casadasletras.leya.com
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