Porto: Porto Editora, 2017 |
Mantido em perfeito estado de conservação pelas águas glaciais do mar do Norte, respescado por uma traineira e depois descongelado, Napoleão Bonaparte, oficialmente morto no dia 5 de maio de 1821, regressa à vida em pleno século XXI, no momento dos atentados jihadistas de Paris, mesmo a tempo de salvar o mundo…
“Napoleão não podia deixar os Franceses naquela situação. Nunca tinha abandonado o seu país e não era agora que ia começar. (…) o destino trouxera-o uma segunda vez à vida por uma razão.” Assim, Napoleão toma como objectivo lançar-se na guerra contra os jihadistas e salvar a França. Decide construir o seu próprio exército. Procura um genealogista com o propósito de encontrar os seus descendentes e os recrutar e traça um plano para derrotar definitivamente o inimigo.
Se a princípio o livro parece frívolo, o avanço das páginas permite-nos ver que este romance é muito mais de que uma simples comédia. Como se pode ler na contracapa esta obra é uma reacção do autor, Romain Puértolas, aos tempos sombrios que se vivem.
Importante ao longo da leitura, e tal como o narrador faz questão de relembrar amiúde, é que “Napoleão era muito inteligente”.
Boas leituras!
Miriella de Vocht
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
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