Há, nelas, a verdade singular
do sonho ser certeza em cada um.
Tal qual a oração, frente ao altar,
mil vezes mata a fome … se há jejum.
Nas mãos, nas minhas mãos, a cintilar,
a Musa! De qualquer e de nenhum!
A musa a ofertar-se, par em par,
a mim, que sou poeta, tão comum.
E traz-me, neste tempo de ser velho,
tão-só um simples verso do Evangelho
que, logo, me transporta mais além.
E eu sigo, preso ao tempo, atrás das horas,
na busca de encontrar novas auroras
que gritem que o poeta foi Alguém!
João Baptista Coelho in
Um Outro livro de job (30 retratos de uma peregrinação).
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas do Concelho de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!
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