As Loucuras de Brooklyn
Paul Auster. Porto: Asa, 2006
O Autor
Paul Auster. Porto: Asa, 2006
O Autor
Paul Auster nascido em 1947, é um escritor e realizador norte-americano.
Sinopse
Tendo como pano de fundo as polémicas eleições americanas de 2000, As Loucuras de Brooklyn conta-nos a história de Nathan e do seu sobrinho Tom. Divorciado e afastado da sua única filha, Nathan procura apenas a solidão e o anonimato. Por seu lado, o atormentado Tom está a fugir da sua em tempos promissora carreira académica e da vida em geral. Acidentalmente, acabam ambos a viver no mesmo subúrbio de Brooklyn, e juntos descobrem inesperadamente uma comunidade que pulsa de vida e oferece uma súbita e imprevisível possibilidade de redenção.
As Loucuras de Brooklyn é o mais caloroso e exuberante romance de Paul Auster, um hino inesquecível às glórias e mistérios da vida comum.
Excerto
As Loucuras de Brooklyn é o mais caloroso e exuberante romance de Paul Auster, um hino inesquecível às glórias e mistérios da vida comum.
Excerto
“Eu andava à procura de um sítio sossegado para morrer. Houve alguém que me recomendou Brooklyn, de maneira que eu, na manhã seguinte, viajei de Westchester até Brooklyn para fazer uma espécie de reconhecimento do terreno. Em cinquenta e seis anos, nunca lá tinha voltado e já não me lembrava de nada. Tinha três anos quando os meus pais deixaram Nova Iorque, mas, instintivamente, senti-me regressar à zona onde vivêramos, rastejando de volta ao local onde nascera como um cão ferido desejoso de reencontrar a sua casa. Um agente imobiliário local levou-me a ver seis ou sete apartamentos brownstone e, ao fim da tarde, já eu tinha alugado um T2 com jardim na First Street, a meio quarteirão, se tanto, do Prospect Park. Não fazia ideia de quem poderiam ser os meus vizinhos e estava-me nas tintas. Tinham todos empregos das nove às cinco, nenhum deles tinha crianças e, portanto, o prédio seria relativamente silencioso. Mais do que tudo, era isso que eu desejava – ardentemente. Um fim silencioso para a minha triste e ridícula vida. (…)”
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