segunda-feira, 13 de julho de 2009

Mulher

Devagar, muito devagar
O sonho insinua-se
Dando tréguas ao pesadelo
Que caía pesado sob o semblante
Do jovem corpo de mulher,
Oculto num invisível
mas denso manto.

Devagar, muito devagar
Despoja a alma e o coração.

Devagar, muito devagar,
Centelha de esperança
Brilha lúcida nos olhos
Intensos azuis,
Rasgando trilho decidido
Por entre teias emaranhadas,
Devagar, muito devagar…
Emerge a mulher.

Miriella de Vocht
8 de Julho de 2009

1 comentário:

  1. Olá!

    Achei seu blog e adorei! Posso linkar no meu?

    www.leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com

    Beijos!

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