- «Amo-te!» E fico enleado,
Como se fora assaltado
Numa selva por serpentes.
Nem um fauno alucinado
Tem ímpetos mais ardentes;
Nem a sibilas dementes
Este delírio sagrado.
Meus lábios, que a febre inflama,
E as faces, estão em chama
Como bocas de fornalha.
E ardem-te os olhos surpresos;
São dois archotes acesos
Numa noite de batalha!
Jaime Cortesão inPoesia
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas Públicas do Concelho de Arganil.
Leia, porque ler é um prazer!