quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Centenário do nascimento de Paul Ricoeur, filósofo e pensador francês

Paul Ricoeur é reconhecido como um dos mais importantes filósofos franceses do século XX devido à amplitude do seu pensamento e o impacto internacional da sua obra.

Paul Ricoeur nasceu em Valence a 27 de Fevereiro 1913 e faleceu em Chatenay Malabry, perto de Paris, a 20 de Maio de 2005.

Ensinou nas universidades de Estrasburgo, Sorbonne e Nanterre, onde foi reitor. Passou também pelas universidades de Louvaina (Bélgica) e Yale (EUA), onde fez uma importante obra de filosofia política. Ricoeur participou em debates sobre a linguística, a psicanálise, o estruturalismo e a hermenêutica, com um interesse particular pelos textos sagrados do cristianismo.

O seu trabalho estendeu-se aos mais variados campos, como a fenomenologia, o existencialismo, a psicanálise, a filosofia reflexiva, o estruturalismo, a filosofia analítica, a semiologia e a linguística ou a semântica e a hermenêutica, entre outras.

“Não é fácil aceder ao pensamento [de Paul Ricoeur] que, aliás, foi um pensamento sempre em evolução e movimento. Por isso, o próprio Ricoeur nunca dá da sua obra uma visão unitária e sistematizada, considerando o seu pensamento como uma sistematicidade fracturada – “sistematicité brisée”. A sua extensa obra, (mais de 500 títulos em artigos, conferências, colóquios, mesas redondas, actas e entrevistas…, algumas traduções, meia centena de prefácios a obras de outros autores e mais de 20 monografias, a maior parte das quais de sua autoria, algumas em co-autoria), caracteriza-se não só pela diversidade dos temas, como também pelo retorno sucessivo (um eterno retorno) a esses mesmos temas.”

Introdução à hermenêutica de Paul Ricoeur - Maria de Jesus Martins Fonseca

Livros do autor disponíveis na Biblioteca Municipal de Arganil:

Teoria da Interpretação. Lisboa : Edições 70, 1987. 109 p.
A Critica e a Convicção. Lisboa : Edições 70, 1997. 254 p. ISBN 972-44-0962-7
O que nos faz pensar?. Lisboa : Edições 70, 2001. 309, [3] p. ISBN 972-44-1057-9
Para saber mais sobre esta temática consulte:


Leia, porque ler é um prazer!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Divulgando o fundo local XXIX: Memórias que um amigo me deixou


Memórias que um amigo me deixou é um trabalho elaborado por Amândio Galvão sobre o seu amigo e mestre Professor Henrique de Barros, publicado postumamente, por iniciativa de Leonarda Tavares em 2006.

Para além de traçar o perfil de Henrique de Barros, o livro foi enriquecido com pequenos depoimentos e com uma cronologia biográfica que nos dá a conhecer a trajectória do arganilista que Amândio Galvão foi.  

Amândio Galvão ao longo de mais de vinte anos publicou n’A Comarca de Arganil artigos sobre figuras e temas do meio arganilense, que depois reuniu em livros tais como “Figuras notáveis de Arganil”, “Crónicas da Minha terra” e “Novas crónicas” e assim contribuiu em difundir o concelho: a sua história, etnografia e património.

Citando Maria Olívia Nogueira “Amândio Galvão encerra, em si, todas as marcas da “arganilidade” – valores culturais provenientes da geografia, das estórias, do acumular de experiências ao longo de gerações. Homem de honra, espírito aberto, educação requintada, tem o odor da terra, da amizade, da solidariedade, da verticalidade. Enriquecido com aquisições científicas e citadinas assume, porém os traços beirões, sentindo-os, vivendo-os, transmitindo-os com harmonioso equilíbrio (…)”

Mais de que uma homenagem ao seu Mestre Henrique de Barros, este livro é uma homenagem a Amândio Galvão, que “cantou a arganilidade com um entusiasmo que lhe vinha dos tempos de juventude, se cimentou ao longo da vida e uma paixão que radicava no fervor que lhe mereciam as coisas da sua terra.[1]

Leia, porque ler é um prazer!


[1] Aníbal Pacheco in A Comarca de Arganil de 27.09.2005

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Banda desenhada e promoção da leitura

Banda desenhada é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objectivo de narrar histórias nos mais variados géneros e estilos. É, em geral, publicada no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. A banda desenhada é classificada como sendo a Nona Arte de entre as Artes Plásticas.

Existe uma franja etária da população que por natureza ou até mesmo por instinto, foge à leitura tradicional: os adolescentes. Na verdade, eles não fogem das bibliotecas. Utilizam-na em grande escala como espaço para aceder à Internet, aos filmes e para fazer trabalhos escolares, ou até como espaço de convívio, mas não a utilizam para a leitura de livros em suporte de papel. Embora as novas tecnologias ofereçam uma nova forma de leitura, mais dinâmica e interactiva, a maior parte destes jovens não tem o hábito de ler um livro por prazer, de ler uma obra literária como actividade lúdica. E é a leitura lúdica que nos permite adquirir e consolidar os hábitos de leitura que nos deveriam acompanhar ao longo de toda a vida, quer na vertente escolar, profissional ou pessoal. 

Com isto não se pretende desvalorizar as novas formas de leitura indispensáveis na sociedade do século XXI, apenas reafirmar a ideia de que uma pessoa letrada na sociedade actual deve ser capaz de utilizar textos tradicionais (impressos) e em simultâneo os textos digitais e electrónicos. 

Apesar da sua larga popularidade, algumas pessoas consideram que a Banda Desenhada não é mais do que um género menor de literatura. Porém, e como em todos os géneros literários, na Banda Desenhada encontrámos obras de maior ou menor qualidade e este é um género literário muito apelativo e uma ferramenta poderosa para captar e motivar novos leitores e ajudá-los a descobrir o gosto pelo livro e pela leitura.

De acordo com a ALA (American Library Association) e YALSA (Young Adult Library Services Association) a banda desenhada é actualmente mais sofisticada e variada em termos de conteúdos do que era há algumas décadas atrás e goza de um estatuto de respeitabilidade que anteriormente lhe era negado. Promove a literacia verbal e visual, assim como o gosto pela leitura. Uma boa colecção de banda desenhada pode atrair à Biblioteca adolescentes e jovens, incentivá-los a ler e descobrir os recursos que a mesma oferece.

O fundo documental da Biblioteca Municipal de Arganil também engloba banda desenhada. Destacamos aqui algumas das colecções disponíveis:

- Astérix
 - Lucky Luke
 - Corto Maltese
 - Antologia da Banda Desenhada Clássica
 - Antologia da Banda Desenhada Portuguesa
 - Garfield
 - Blueberry
 - As aventuras de Spirou e Fantasio
 - Alix
 - Grandes autores de banda desenhada
 - Calvin & Hobbes
 - Michel Vaillant

Aceda ao catálogo concelhio da Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil para saber que títulos temos disponíveis para si!

Leia, porque ler é um prazer!

Mais informação sobre BD:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_desenhada_em_Portugal
http://www.bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/552
http://www.bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/202

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Divulgando o fundo local XXVIII: A Casa da Comarca de Arganil

Casa da Comarca de Arganil (1929-2004): Setenta e cinco anos ao serviço do regionalismo arganilense
 
Em 2004 a Casa da Comarca de Arganil comemorou os seus 75 anos de “vida”, e para assinalar a data foi organizado um livro comemorativo em que cada colectividade filiada nesta Casa Comarcã dá uma ideia resumida do que foi a sua acção até aquela data no movimento regionalista da região arganilense.
 
Em finais do século XIX iniciou-se um grande fluxo migratório das pessoas das aldeias para as grandes cidades, à procura de melhores condições de vida. Apesar do seu afastamento físico estas pessoas não esqueceram as suas raízes e a sua terra, e com vontade de ajudar ao seu progresso organizaram-se e foram criando as colectividades regionalistas.
 
Surgiu neste contexto A Casa da Comarca de Arganil, fundada como Grémio Regionalista da Comarca de Arganil, a 8 de Dezembro de 1929. A Casa da Comarca de Arganil foi sede das cerca de 180 colectividades regionalistas criadas em Lisboa. Ao longo dos seus 75 anos de vida, abarcando até a década de 50 os Concelhos de Pampilhosa da Serra e de Góis, a Casa Comarcã teve um importante papel na expansão do ideal regionalista e na aproximação das gentes dos referidos concelhos.
 
Mais de que traçar a história de uma colectividade, este livro ajuda a tecer a história do movimento regionalista, demonstrando o importante papel que as colectividades, criadas pelos filhos da terra na capital, têm no desenvolvimento das suas aldeias de origem.
 
Leia, porque ler é um prazer!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dia dos namorados na Biblioteca

No dia dos namorados a Sala de Adultos da Biblioteca Municipal de Arganil encheu-se de poesia, romance e ... doces. Deliciosos brigadeiros em cestos de poesia para oferecer aos utilizadores que requisitem um livro para empréstimo domiciliário.
 
Porque Ler é um prazer!
 

 


 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O País do Carnaval de Jorge Amado

Primeiro romance de Jorge Amado, O país do Carnaval faz um retrato crítico e investigativo da imagem festiva e contraditória do Brasil, a partir do olhar do personagem Paulo Rigger, um brasileiro que não se identifica com o país.
Filho de um rico produtor de cacau, Rigger volta ao Brasil depois de sete anos a estudar direito em Paris. Num retorno marcado pela inquietação existencial, ele une-se a um grupo de intelectuais de Salvador, com o qual passa a discutir questões sobre amor, política, religião e filosofia. Dúvidas sobre os rumos do país ocupam o grupo.  O protagonista mantém uma relação de estranhamento com o Brasil do Carnaval, acredita que a festa popular mantém o povo alienado. Os exageros e a informalidade brasileira são motivo de espanto, apesar da proximidade com o povo durante as festas nas ruas fazer com que ele se sinta verdadeiramente brasileiro. Aturdido pelas contradições, Rigger decide voltar para a Europa.
Mestiçagem e racismo, cultura popular e actuação política são alguns dos temas de Jorge Amado que aparecem aqui em estado embrionário. Brutalidade e celebração revelam-se, neste romance de juventude, linhas de força cruciais de uma literatura que se empenhou em caracterizar e decifrar o enigma brasileiro.
 
Nota: O país do Carnaval é o primeiro romance de Jorge Amado, escrito quando ele tinha apenas dezoito anos. O livro foi publicado pela editora Schmidt em 1931, no mesmo ano em que o autor ingressou na faculdade de direito no Rio de Janeiro. Antes de O país do Carnaval, Jorge Amado publicara os poemas de A luva e a novela Lenita, mas por opção do próprio escritor esses trabalhos não foram incluídos na relação das suas obras completas.

Excerto:

“Alcançou o navio no último momento. Poucos passageiros, ingleses e argentinos a admirar a cidade que se vestia de treva. A noite se apossara do Rio de Janeiro. Paulo Rigger, no tombadilho, comparava a cidade carnavalesca, envolta em trevas, à sua alma. De repente, fez-se luz na cidade, que apareceu brilhante, livre das trevas. O navio afastava-se vagarosamente…
Paulo Rigger, nervoso, lábios apertados, olhou. No Corcovado, Cristo, braços abertos, parecia abençoar a cidade pagã. Tornou-se maior a tristeza nos olhos de Paulo Rigger. Levantou os braços num gesto de supremo desespero e murmurou fitando a imagem gigantesca:
- Senhor, eu quero ser bom! Senhor, eu quero ser sereno…
Lá longe, desaparecia lentamente o País do Carnaval…”
 
Nota: Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

Leia, porque ler é um prazer!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Divulgando o fundo local XXVII: Arganilia

Arganilia: revista cultural da Beira-Serra

“O projecto da Revista Arganilia vem de longe, quando o então jovem advogado e escritor Alberto da Veiga Simões esboçou o projecto de um «anuário» que deveria chamar-se «Arganilia», «onde ficasse larga menção da vida pré-histórica da nossa região, da sua história, arqueologia, folclore, costumes, crenças e tradições, constituindo um quadro completo da nossa actividade através dos tempos».” [1]

Os anos foram passando e embora vários arganilenses tenham defendido este projecto, apenas em 1988, por ocasião das comemorações do centenário de Veiga Simões, a revista Arganilia começou a ganhar raízes. Pela mão de João Alves das Neves e colaboração de António Lopes Machado o primeiro número da revista foi publicado em 1992.

Contando sempre com um vasto leque de colaboradores de diversificadas formações e vivências, ao longo dos anos a revista Arganília afirmou-se “sem dúvida, o repositório histórico-cultural e até económico da vasta região da Beira-Serra, congregando mais de uma dezena de municípios sem fronteiras (…) A revista Arganilia nasceu de um programa cultural tão amplo que todos cabem nele, porque não visam os seus dirigentes quaisquer lucros financeiros, nem tão pouco a satisfação de vaidades pessoais. Pelo contrário, os novos passos a dar têm o sentido de testemunhar uma visão realista do passado, do presente e do futuro das populações da Beira-Serra.” [2]
 
O mais recente número da revista Arganília dedicado a João Brandão foi lançado no passado mês de dezembro. E de certa forma constitui uma homenagem póstuma ao seu director João Alves das Neves, que em vida defendeu que João Brandão, como personagem incontornável, tinha que ser reabilitado.

De acordo com as palavras do vice-director da publicação, Nuno Mata, “o futuro é incerto por motivos vários e a continuidade da revista e do projecto residirão na efectiva colaboração e vontade dos que, ao longo dos anos, inscreveram o seu nome nos milhares de páginas que já constituem os agora 25 números (…)” [3]

 
Os 25 números até agora publicados constituem sem dúvida uma mais valia para todos aqueles que pretendem conhecer melhor a beira-serra. Ao longo das suas páginas faz-se história, evocando grandes nomes que contribuíram para o desenvolvimento social, económico e cultural desta vasta região.

A revista Arganilia encontra-se disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal, podendo também ser adquirida na nossa livraria.

[1] Excerto do Editorial da Arganilia nº 1 (1992)
[2] Excerto da Editorial da Arganilia nº 19 (2005)
[3] In A Comarca de Arganil nº 11984 (29.11.2012)

Leia, porque ler é um prazer!



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Livro do mês: A paz enfurecida de Ascêncio de Freitas

Os velhos moçambicanos do futuro começarão assim esta história:
«Sabem quando foi?... Foi no tempo da paz enfurecida. No tempo da guerra e da fome, em que vestíamos ventos de medo e dormíamos no frio da terra dura e seca. O tempo da dor feita revolta, confusão e sacrifício. O tempo das mortes injustas e inúteis. Já sabem, portanto, quando foi. Tudo aconteceu quando a nossa pátria estava ainda nascendo e os generosos e grandes de espíritos deram o seu sangue para que hoje possamos viver felizes. Por isso, se eles nos deram o seu sangue, nós devemos retribui-lhes com a simples glória de os lembrar.»

Neste romance, Ascêncio de Freitas apresenta-nos um sentido e trágico contraponto entre a generosidade e o egoísmo, entre a alegria e a dor, entre o amor fraterno e a traição, entre o preconceito racista e o oportunismo, entre o fervor da esperança e a mais amarga desilusão, entre a mesquinha ambição e os mais elevados valores universais do homem - constante pano de fundo de «A Paz Enfurecida» que se viveu durante os anos da guerra civil em Moçambique.

Trata-se de um romance recheado de uma surpreendente riqueza de pormenores históricos, servido pela particular expressividade da narrativa oral africana, onde as constantes interrogações prendem o leitor a uma exigência absoluta de respostas para as mais cruciais dúvidas sobre a generosidade e a humanidade daquele que – pela desmedida da sua insensatez – dizem ter sido feito «à imagem de Deus».

Fonte: contra-capa do livro

Nota biográfica:

Ficcionista e jornalista português, Ascêncio Gomes de Freitas nasceu em 1926, em Gafanha de Nazaré, distrito de Aveiro, Portugal.
Aos 22 anos, partiu para Moçambique, onde viveu durante trinta anos. Em 1978, regressou a Portugal, estabelecendo-se em Setúbal. Colaborou em jornais e revistas, tais como A Voz de Moçambique, Paralelo 20 e África.
Publicou o seu primeiro livro, Cães da Mesma Ninhada, em 1960. Em 1999, foi bolseiro do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, o que lhe permitiu escrever o romance A Paz Enfurecida (2003). Recebeu o Prémio Vergílio Ferreira, em 1999, pela sua obra A Reconquista de Olivença (1999), o Prémio PEN Club Português, em 2000, pelo livro O Canto da Sangardata (2000), e o Prémio Literário Ferreira de Castro da Câmara Municipal de Sintra, em 2002, com a obra A Noite dos Caranguejos (2003). Com um pleno domínio da linguagem e com um grande sentido estrutural, as narrativas de Ascêncio de Freitas evocam, com um realismo arrebatador, as terras e o quotidiano africanos.


Nota: o livro apresentado encontra-se disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Psicologia do adolescente : uma abordagem desenvolvimentista

 
SPRINTHALL, Norman A. ; COLLINS, W. Andrews - Psicologia do adolescente : uma abordagem desenvolvimentista. 3ª ed. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian. Serviço de Educação e Bolsas, 2003. 748, [3] p. ISBN 972-31-0634-5

 A obra Psicologia do adolescente: uma abordagem desenvolvimentista foi originalmente editada no final dos anos 70, porém a proliferação de estudos sobre a temática, o aparecimento de publicações científicas e investigações focadas na adolescência levou a que em 1988 surgisse uma segunda edição deste livro, enriquecida com os novos dados obtidos através das investigações e com perspectivas inovadoras que os mesmos proporcionaram.

A fase da adolescência é considerada uma faixa extremamente importante da vida. Nesta obra os autores privilegiam a perspectiva de que o desenvolvimento dos jovens resulta das interacções que têm nas instituições em que crescem, nomeadamente a família e a escola, abordando vários aspectos da vida dos adolescentes, nomeadamente as suas relações com os outros, as opiniões que têm sobre si mesmos, os seus juízos e valores, as suas aspirações e dificuldades pessoais, a formação da identidade, a maturação física, entre outros.

Embora o livro tenho principalmente como público-alvo estudantes universitários, ele é acessível a qualquer leitor que se interesse pela temática em foco. Está escrito numa linguagem simples e clara, e encontra-se organizado em 14 capítulos, sendo ainda complementado por um índice de assuntos.
 
Leia, porque ler é um prazer!