segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Poema à leitura

Ai! Ai! Ai!
Quero sair daqui e ver o mundo.
Foi o que meu ser sentiu
No momento de nascer.
Abri os olhos à vida
A tudo o que nos rodeia
E numa aplicação desmedida
Senti o pulsar do mundo
Senti o rodopio da vida.
Sonhei, idealizei, meditei…
Enfim, cresci!
Cresci e aprendi a ler!
Que coisa maravilhosa!
Que me faz viajar na realidade,
Na utopia, no silêncio, no barulho,
Na monotonia ou mesmo na confusão...
Aprendi a ler, que bela sensação!
O que mais me enche a alma
é uma bela leitura
Que me conduz no sonho
Que me abre o pensamento
Que me enche o ego
Que me transforma a alegria
ou a tristeza do momento .
Ai, se no meu tempo houvesse
O que hoje podemos ter…
Bibliotecas magnificas
Tantos, tantos livros para ler…
Ai, se no meu tempo houvesse
Plano nacional de leitura
Tenho a certeza que haveria
Muito, muito, mais cultura.
Aproveitem meus amigos
O que a vida vos oferece
Sejam amigos dos livros
Pois a leitura enobrece
Dá prazer e alegria
Dá força, empenho e alento
Dá asas ao nosso pensamento...
Ainda bem que nasci!
Que abri os olhos p’rá vida
Para ainda hoje sonhar
Para ainda hoje pensar
Que no fundo do meu ser
Uma grande conquista da vida

FOI APRENDER E GOSTAR DE LER!!!

Graça Moniz, Outubro 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro Bibliotecas Públicas e Escolares


No âmbito do dia Internacional das Bibliotecas Escolares realizou-se no passado dia 26 de Outubro o Encontro Bibliotecas Públicas e Escolares, promovido pela Câmara Municipal de Arganil e o Agrupamento de Escolas de Arganil.
O principal objectivo deste encontro foi a discussão dos aspectos mais relevantes de ambas as redes, que no Concelho se fundem na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
As intervenções dos palestrantes, bem como a participação do público presente foram de muita qualidade, dando vida e enriquecendo o debate. Falou-se de bibliotecas e de leitura, e uma das grandes conclusões do encontro foi que existe uma grande cumplicidade nesta rede de bibliotecas.

Consulte http://www.bib-arganil.org/ para saber mais sobre este evento ou consulte aqui a Comunicação Bibliotecas públicas: caminhos e desafios nos tempos actuais, apresentada pela Drª Margarida Coimbra, Bibliotecária da Biblioteca Municipal de Miranda do Corvo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Novidade na Biblioteca: colecção “uma antologia de grandes mestres do conto”

Do romance à aventura, da ficção científica ao conto infantil, deixe-se seduzir pelos grandes nomes da literatura mundial - Oscar Wilde, H. G. Wells, James Joyce, Alexandre Dumas, Edgar Allan Poe, entre outros - com a colecção Biblioteca de Verão: uma antologia de grandes mestres do conto.
Uma antologia dos melhores contos para toda a família, com ilustrações exclusivas de Cristina Valadas.

Passe pela Biblioteca e requisite um dos seguintes livros desta colecção que temos disponíveis para si:

• Amores
• Arrepiantes
• Comédia social
• Comédia urbana
• Crime
• Divertidos
• Espantosos
• Fantasia
• Fantasmas
• Fantásticos
• Ficção científica
• Guerra
• Humorísticos
• Imaginários
• Lendários
• Memórias
• Misteriosos
• Natal
• Policiais
• Vampiros

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dia das Bibliotecas do Concelho de Arganil - 26 de Outubro



Enquadrado no mês que internacionalmente é dedicado às Bibliotecas Escolares, a Câmara Municipal de Arganil e o Agrupamento de Escolas de Arganil vão organizar um Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares onde se pretende discutir vários aspectos, positivos e negativos das duas redes, que no Concelho de Arganil se fundem na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Consulte aqui o programa e faça a sua inscrição!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mia Couto vencedor do Prémio Eduardo Lourenço 2011




O vencedor da 7ª edição do Prémio Eduardo Lourenço foi anunciado no passado dia 8 de Outubro, na Guarda, pelo Presidente do Júri, João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra.

“Por unanimidade e aclamação” dos membros do Júri o prémio foi atribuído ao escritor moçambicano Mia Couto, que segundo o presidente do Júri “alargou os horizontes da língua portuguesa e da cultura ibérica.”

Nascido na Beira em 1955, Mia Couto é autor de uma vasta obra, que abrange a poesia, prosa e a crónica e já foi premiado, entre outros, com o Prémio Vergílio Ferreira (1999) e o Prémio União Latina de Literaturas Românicas (2007).

Visite a Biblioteca Municipal de Arganil e descubra mais sobre a obra deste autor, requisitando uma das seguintes obras da sua autoria:

Terra sonâmbula. Lisboa : Caminho, D.L. 1992

Estórias abensonhadas. Lisboa : Caminho, imp.1994

O outro pé da sereia. Lisboa : Caminho, D.L. 2006

O fio das missangas ; Raiz de orvalho e outros poemas. Alfragide : Dom Quixote, 2009.

Vozes Anoitecidas. Lisboa : Caminho, 1987.

A Varanda do Frangipani. [Lisboa] : Círculo de Leitores, 1997.

Mar Me Quer. 3ª ed.. [Amadora] : Caminho, 2000.

O gato e o escuro. Lisboa : Caminho, 2001


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nobel da Literatura 2011

O prémio Nobel da Literatura 2011, foi atribuído pela Academia Sueca a TOMAS TRANSTRÖMER, poeta e tradutor sueco nascido em 1931.

Na edição de hoje do Público on-line pode ler-se que “Tomas Tranströmer escreve sobre a morte, a história, a memória e é conhecido pelas suas metáforas. É um poeta que tem uma produção pequena, (…) embora esteja traduzido em várias línguas. Em Portugal, Tranströmer tem poemas publicados em duas antologias, uma delas chama-se "Vinte e um poetas suecos" (Vega ,1987)”

DESDE A MONTANHA

Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.

«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.

Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.

(1962)

Se deseja saber mais sobre este autor consulte:

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2011/bio-bibl.html
http://www.revista.agulha.nom.br/ag60transtromer.htm
http://poesiailimitada.blogspot.com/2011/02/tomas-transtromer.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomas_Transtr%C3%B6mer

Nota: A Biblioteca Municipal de Arganil tem disponível para empréstimo a antologia “Vinte e um poetas suecos”

Livro do mês: O diamante de Jerusalém de Noah Gordon

Esta é a história de Harry Hopeman, um homem apaixonado por diamantes, vindo de uma família ligada a diamantes; do seu amor por uma notável mulher iemenita, e da sua meticulosa procura por um diamante antigo e valioso cuja história está intrinsecamente ligada ao passado do povo judeu.
Para reconstruir a trajectória desta pedra rica em história e sagrada em tradição, Noah Gordon utiliza a arte fascinante de historiador e ficcionista, conduzindo-nos desde os tempos bíblicos até às guerras políticas contemporâneas.
O Diamante de Jerusalém é em simultâneo uma aventura emocionante, uma história de amor e uma viagem cativante pela história, escrito de forma extraordinária e com uma trama envolvente, é um livro que nos prende até ao fim.

Excerto:

“ (…)
- A outra pedra interessar-lhe-á mais. Um diamante grande. Amarelo, do tipo a que vocês chamam canário.
- Qual o seu interesse neste canário? – perguntou Alfred em tom inocente.
- Já assinalei que se pensa que o manuscrito de cobre é um registo de tesouros escondidos saídos do Templo. David Leslau acredita que este diamante é um desses tesouros.
- Do Templo? – Harry estava acostumado a trabalhar com pedras preciosas religiosas, mas a ideia de um objecto do Templo enchia-o de admiração e respeito.
- Leslau crê saber onde poderia ter sido o esconderijo ritual do diamante. Diz que saiu de um genizah profanado.
Harry disse num tom abafado:
- Que tamanho tem essa pedra?
- É grande. – Akiva consultou um pequeno bloco de apontamentos. – Duzentos e onze quilates.
Alfred Hopeman olhava-o estranhamente.
- Trata-se do Diamante da Inquisição – disse Alfred imediatamente. (…)”

Nota biográfica sobre o autor:

Noah Gordon nasceu a 11 de Novembro de 1926 nos Estados Unidos da América em Worcester, no estado de Massachusetts. Os seus romances falam sobre história da medicina, ética médica e mais recentemente começou a focar em temas relacionados com a Inquisição e a herança cultural judia. Serviu no exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. Formou-se como jornalista em 1950. Actuou como editor de algumas revistas científicas e publicou o seu primeiro romance «Rabbi» em 1965.

 Leia, porque ler é um prazer!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Novidades na Biblioteca


A Herança de Katherine Webb

Alfragide: Asa, 2011

Após a morte da avó, as irmãs Erica e Beth Calcott regressam a Storton Manor, a imponente mansão da família. Rodeada pela atmosfera mágica das férias de Verão da sua infância, Erica relembra o passado, particularmente o primo Henry, cujo desaparecimento daquela mesma casa dilacerou a família e marcou Beth terrivelmente. A jovem decide agora descobrir o que aconteceu a Henry, para que o passado possa ser enterrado e a irmã consiga finalmente encontrar alguma paz. Mas, quando começa a investigar, um segredo familiar ameaça sair da sombra: uma história que remonta à América na viragem do século XIX, protagonizada por uma bela herdeira das classes altas e uma terra selvagem e assombrosa. À medida que o passado e o presente convergem, Erica e Beth têm de enfrentar duas terríveis traições e uma dolorosa herança.

Fonte: contracapa do livro

Estranhas emoções de Kate Atkinson
Lisboa: Planeta Editora, D.L. 2000

“O croquete humano terminava com uma visão do fim do mundo: a floresta reclamava a sua terra. Mas o mundo terminou só numa história e deixou ao mundo muitas histórias a ser contadas.
E ninguém o consegue de melhor forma que Kate Atkinson. Numa brilhante narrativa cómica que explora a natureza absurda da língua e do significado, Atkinson criou outra obra-prima cheia de magia. Numa ilha de turfa e urze ao largo da costa oeste da Escócia, Effie e a mãe, Nora, refugiam-se na casa em ruínas dos seus antepassados e contam histórias uma à outra. Emoções estranhas não é só um romance cómico, uma história de detectives, várias histórias de amor mas é também uma batalha da narrativa…
Neste romance Atkinson, de forma brilhante, explora a forma como se forma a identidade e como ela pode ser esmagada…
É divertido e memorável permitindo-nos voar por vários trilhos da nossa imaginação.”

Fonte: badana do livro

O último oráculo de James Rollins
Lisboa: Difel, D.L. 2008

Em Washington, D.C., um sem-abrigo morre nos braços do comandante Gray Pierce, atingido pela bala de um assassino. Mas a morte deixa para trás um mistério ainda maior: uma moeda ensanguentada encontrada na mão fechada do morto, uma relíquia antiga relacionada com o oráculo grego de Delfos. Enquanto perseguidores implacáveis procuram o artefacto roubado, Gray Pierce descobre que a moeda é a chave para desvendar uma conspiração que remonta à Guerra Fria e ameaça a própria fundação da Humanidade.
Desde os templos da Grécia antiga aos mausoléus mais deslumbrantes, dos bairros pobres da Índia às ruínas tóxicas da Rússia, dois homens têm de correr contra o tempo para resolver o mistério que remonta ao primeiro grande oráculo da História - o oráculo grego de Delfos.
Mas uma questão permanece: Será o passado suficiente para salvar o futuro? Mestre na arte de combinar a intriga histórica e religiosa com as aventuras mais alucinantes, James Rollins traz de volta a Força SIGMA para combater um grupo de cientistas sem escrúpulos que lançaram um projecto de bioengenharia capaz de conduzir a Humanidade à sua extinção.