segunda-feira, 29 de julho de 2019

Sugestões de leitura da “tua” Sala Jovem

Férias é tempo de descanso, ócio, lazer, prazer… há mil e uma maneiras de ocupar os tempos livres, mas certamente sobrará sempre algum tempo para ler: Ler por prazer! 

Para os mais indecisos apresentamos hoje mais 3 livros recentemente chegados à sala jovem. Se quiseres conhecer mais sugestões de leitura para a tua faixa etária clica no separador “Sala Jovem” ou acede ao catálogo da Rede de Bibliotecas de Arganil.

Isto não é um livro/ Carolina Deslandes
Alfragide: Oficina do livro, 2015
Para que não exista qualquer tipo de dúvida, isto não é um livro. Não é.
Tem um título, uma capa e vários textos cá dentro mas não é um livro.
Isto é uma necessidade física e psicológica de escrever, de dizer coisas e de pensar sobre coisas. Não podia ser mais sincera do que isto, é mesmo uma necessidade. A partir daqui vou-vos abrir a porta de minha casa e convidar-vos a entrar. Aqui dentro estão histórias que eu vivi, que imaginei ou que me foram contadas por alguém e eu decidi escrevê-las com medo que se perdessem para sempre na correria do mundo. Mas calma, quem conta histórias são os escritores, e um conjunto de histórias é um livro, por isso isto não são histórias são partes de várias vidas. Pode ser assim?
Pela última vez, isto não é um livro e isto não é, de maneira alguma, uma introdução.

Lê aqui um excerto!

Um de nós mente/ Karen M. McManus
Alfragide: Gailivro, 2018
Simon Kelleher é o criador do Má-Língua, uma nova aplicação que está a encurralar a elite de Bayview High, revelando pormenores da vida privada dos alunos da escola. 
Mas o caso torna-se mais grave quando Simon e quatro colegas ficam fechados de castigo numa sala, e ele morre diante das suas vítimas. 

Os quatro que se tornam suspeitos imediatos do homicídio, são: 
A melhor aluna da escola, Bronwyn que nunca viola uma regra e quer entrar em Yale. 
A estrela da equipa de basebol de Bayview, Cooper. 
Nate, o criminoso, que está em liberdade condicional por vender droga.
A menina bonita, Addy, que parece ter a vida perfeita ao lado do namorado perfeito.

Que segredos queriam esconder para eliminar Simon? 
Quem será o culpado?

Fonte: contracapa do livro


Fuga da biblioteca do Sr. Lemoncello/ Chris Grabenstein
Lisboa: Presença, 2017
Quem concebeu a nova biblioteca municipal foi Luigi Lemoncello, o maior criador de jogos do mundo. 

Ao saber disto, Kyle faz tudo para ir à Grande Gala de Inauguração. Mas o mais difícil não é entrar na biblioteca - o verdadeiro desafio está em sair de lá! 

Kyle terá de ser muito astuto, porque fiar-se nos dados ou na sorte não é suficiente para resolver os enigmas do Sr. Lemoncello¿.
Fonte: contracapa do livro

Faz a tua escolha e requisita na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Lê, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Natércia Freire, no ano do centenário do nascimento

Nascida em Benavente a 28 de Outubro de 1919, Natércia Freire fez o Curso do Magistério Primário e ensinou na Póvoa de Santa Iria. Estreou-se na poesia em 1939 com a colectânea Meu caminho de luz. Natércia Freire teve uma vida muito ligada ao jornalismo. Para além da colaboração como jornalista literária em inúmeros jornais e revistas, dirigiu entre 1955 e 1974 o suplemento literário «Artes e Letras» do Diário de Notícias. Entre 1971 e 1974 integrou a Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian.

Ao longo da sua vida, recebeu várias distinções: por duas vezes, o Prémio Literário Antero de Quental (1947 e 1952), o Prémio Ricardo Malheiros (1955), e, em 1972, o Prémio Nacional de Poesia. 

Natércia Freire faleceu em Lisboa a 17 de Dezembro de 2004.

Freire, Natércia - A segunda imagem
[Lisboa]: Sociedade de Expansão Cultural, 1969
Obras da autora disponíveis na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil:

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sábado, 20 de julho de 2019

Novidade na biblioteca: As miniaturas de Andréa del Fuego

Porto: Porto Editora, 2014
Um romance poético e delicado sobre a ténue fronteira que separa o sonho da realidade.

Num prédio que pode ou não existir, as pessoas acumulam-se numa fila junto ao elevador. É o Edifício Midoro Filho, um marco imponente no centro da cidade, dezenas de andares empilhados numa arquitetura sóbria e funcional. Conforme se espalham pelos corredores, funcionários e visitantes ocupam as salas burocraticamente decoradas.

Cada oneiro atende sempre as mesmas pessoas que não se podem conhecer entre si e tão-pouco manter algum parentesco. Mas o sistema não é infalível e, naquela manhã, o oneiro percebe que o rapaz diante de si é filho de uma das suas clientes. 

A partir desse equívoco burocrático, o oneiro abandonará cada vez mais o seu rigoroso código de conduta para se envolver na vida do rapaz e da sua mãe, uma taxista que sobrevive a duras penas após o desaparecimento do marido. 

No jogo das pequenas esculturas plásticas que auxiliam os clientes durante as sessões com os oneiros, a autora ilumina as brechas que existem entre o real e o imaginado, o amor e a dedicação, numa prosa de arrebatadora força poética.

Fonte: contracapa do livro

Requisite na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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terça-feira, 16 de julho de 2019

Tempo para a poesia LIV

In: A Ideia: revista de cultura libertária nº 84/85/86

"A ideia é uma revista que faz da cultura o seu campo de acção. Através da criação poética e plástica, da expressão filosófica, da pesquisa social, da investigação histórica, da abertura a uma ciência humanizada. desligada dos interesses lucrativos do dispositivo industrial/militar, a publicação visa criar as bases dum espírito livre, criativo, gratuito e solidário, contributo efectivo para a realização plena de todos os seres vivos. (...)"

Excerto do editorial da revista

A revista A Ideia está disponível para consulta na Biblioteca Municipal de Arganil e pode também ser consultada gratuitamente no site A Ideia.

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Novidade na Biblioteca: Maria Adelaide Coelho da Cunha: doida não e não de Manuela Gonzaga

«Doida Não e Não!» é uma das obras mais marcantes da escritora Manuela Gonzaga. Através de uma narrativa rigorosa e muito envolvente, a autora traça a biografia de Maria Adelaide Coelho da Cunha, presa num manicómio por «um crime de amor». O facto é que, em 1918, aos 48 anos de idade, a senhora abandonara o marido, o filho, a casa, um magnífico palácio lisboeta, e, deixando para trás toda a sua fortuna, fora viver para uma aldeia beirã com Manuel Claro, seu antigo motorista, um belo jovem de 26 anos de idade.

Maria Adelaide era personagem de primeiro plano na sociedade portuguesa de então e o seu casamento era tido como um modelo de felicidade conjugal. Ao palácio de São Vicente, onde vivia com o marido e o filho, acorria a melhor sociedade da época e o escândalo assombrou profundamente todos os que conheciam a família. Recorrendo aos psiquiatras mais famosos, Alfredo da Cunha moveu então contra a mulher que o deixara uma perseguição sem tréguas. Egas Moniz, Júlio de Matos, Sobral Cid e outros apoiaram-no, e a senhora foi dada como louca. Mas nem ela, nem o seu companheiro Manuel Claro desistiram jamais um do outro… e o que começou por ser uma luta tão desigual conheceu um desfecho assombroso.

Fonte: www.bertrand.pt

Para saber mais consulte:


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terça-feira, 9 de julho de 2019

Novidades na Sala Jovem


Rubra, a árvore dos desejos de Katherine Applegate
Amadora: Fábula, 2017

Rubra, um carvalho com muitos anos de vida, tantos quantos os seus anéis, vai contar-nos a sua história. Ela é também a «árvore dos desejos» da vizinhança - as pessoas escrevem os seus desejos em pedaços de papel ou retalhos de tecido e atam-nos aos ramos de Rubra. Vive com a sua amiga corvo, a Bongó, e outros animais que procuram refúgio nos esconderijos do seu tronco. Rubra pensava já ter visto de tudo na vida, até que a pequena Samar e os seus pais se mudam para a casa azul, mesmo à sua frente. Além do Simão, o vizinho da casa verde, são muito poucos os que recebem de braços abertos os recém-chegados. O tronco de Rubra fica, pela primeira vez, marcado pela tristeza. Inconformada, a árvore dos desejos decide agir. As suas memórias e experiência serão agora mais valiosas do que nunca. Um livro que diverte, que emociona e que ficará guardado na memória de quem o ler.

Fonte: contracapa do livro

Bicicleta à chuva de Margarida Fonseca Santos
Amadora: Booksmile, 2015

Crescer é um desafio enorme. Mas às vezes é difícil decidir que caminho devemos seguir. A Escolha É Minha é uma coleção sobre as opções que tens de tomar todos os dias com histórias de vida contadas por jovens como tu. Esta história, Bicicleta à Chuva, podia bem ser a tua ou quem sabe a de alguém que conheces.
O Jaime carrega um enorme segredo: um grupo de rufias, os Alcaides, toma conta da sua vida de muitas maneiras, deixando--lhe o corpo e a mente com marcas difíceis de apagar.
O Valdomiro, o chefe dos Alcaides, luta para, de alguma forma, conseguir ser importante naquele bairro tão complicado.
Um dia, em frente à paragem do autocarro, o Jaime vê uma bicicleta antiga encostada ao muro de pedras, e desenha-a. Cai uma chuva miudinha, mas o dono da bicicleta, o Joaquim, não se incomoda com isso, e interessa-se por aquele desenhador.
Nasce assim uma amizade capaz de revolucionar a vida do Jaime e de muitos outros. Queres saber como? Então, vem daí! Um livro tão comovente e emocionante que os mais novos não vão conseguir parar de ler!

Fonte: contracapa do livro

Os livros apresentados fazem parte da 1ª série de livros para jogar na APP JUNTOS DE FÉRIAS

O "Juntos de Férias" é um projeto em parceria com o Plano Nacional de Leitura e a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, através da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, que tem por objetivo incentivar o gosto pelo livro e pela leitura dos jovens dos 10 aos 15 anos.

Lê e participa. Para mais esclarecimentos visita a Biblioteca Municipal de Arganil.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Obra de António Damásio em destaque


Para além das inúmeras publicações em revistas científicas de especialidade, António Damásio é autor de cinco obras únicas. “O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano” (1994); “O sentimento de si: corpo, emoção e consciência” (2000); “Ao encontro de Espinosa: as emoções sociais e a neurologia do sentir” (2003); “O Livro da Consciência: a construção do cérebro consciente” (2010) e “A estranha ordem das coisas: a vida, os sentimentos e as culturas humanas” (2017). 

Se a área da neurociência lhe desperta a atenção requisite um dos seguintes livros de António Damásio na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil:



Para saber mais sobre o autor e a sua obra consulte:

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terça-feira, 2 de julho de 2019

Sugestão de leitura: As flores do templo de Rani Manicka

Porto: Asa, 200

Caro leitor,
se tiver lido A Guardiã dos Sonhos e deseja uma história idêntica, devo, então, com toda a imparcialidade, aconselhá-lo a não ler este livro pois o mundo em que procura penetrar é terrivelmente sórdido. Mas no seu caso, leitor ousado, que ergue os olhos na minha direcção, acenda uma luz e aventure-se em frente comigo. Devemos encontrar a Beleza; ela cometeu um erro, sucumbiu à tentação e está agora nua e sem amigos, mas persiste porque num único olhar de admiração seu acordá-la-á das cinzas da sua degradação.
RANI MANICKA
Após a morte da mãe, as jovens e belas gémeas Nutan e Zeenat vêem-se forçadas a abandonar a paradisíaca ilha de Bali e a protecção da sua avó, uma grande especialista em magia, tradições e lendas, para se instalarem em Londres, onde tentam ganhar a vida trabalhando num café. Aí conhecem Ricky, um jovem sedutor siciliano que lhes abre as portas do Templo da Aranha, um local decadente e excessivo que mudará para sempre as suas vidas.

Um pintor, a amante de um milionário, uma prostituta e um cabeleireiro de sucesso, todos eles habitantes deste romance, acompanham as duas irmãs nesta aventura carregada de sentimentos, que percorre a frágil fronteira entre a vida e a morte, a corrupção e a inocência.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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