sexta-feira, 29 de abril de 2016

Novidade na Biblioteca: O prestígio de Christopher Priest

Colecção: Admiráveis Mundos da Ficção Científica

O Prestígio é uma história de segredos obsessivos e curiosidades insaciáveis. Actuando nas luxuosas salas de espectáculos vitorianas, dois jovens mágicos entram num feudo amargo e cruel, cujos efeitos podem ser ainda sentidos pelas respectivas famílias mais de um século depois.
Os dois homens assombram a vida um do outro, levados ao extremo pelo mistério de uma espantosa ilusão que ambos fazem em palco. O segredo da magia é simples, mas para os antagonistas o verdadeiro mistério é outro, pois ambos os homens têm mais a esconder do que apenas os truques da sua ilusão.

Fonte: www.wook.pt

Esta obra valeu ao autor a atribuição do prémio World Fantasy Award.

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil!

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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Novidade na Biblioteca: Duna de Frank Herbert

S. Pedro do Estoril : Saída de Emergência, 2016.
2 volumes
Duna é considerado o melhor romance de ficção científica de sempre. Uma obra que arrebatou a crítica com o estilo poderoso de Frank Herbert e conquistou milhões de leitores com a sua imaginação prodigiosa. Prepare-se para uma viagem que nunca irá esquecer, até um longínquo planeta chamado Arrakis… O Duque Atreides é enviado para governar o planeta Arrakis, mais conhecido como Duna. Coberto por areia e montanhas, parece o local mais miserável do Império. Mas as aparências enganam: apenas em Arrakis se encontra a especiaria, uma droga imensamente valiosa e sem a qual o Império se desmoronará.

O Duque sabe que a sua posição em Duna é invejada pelos seus inimigos, mas nem a cautela o salvará. E quando o pior acontece caberá ao seu filho, Paul Atreides, vingar-se da conspiração contra a sua família e refugiar-se no deserto para se tornar no misterioso homem de nome Muad’Dib. Mas Paul é muito mais do que o herdeiro da Casa Atreides. Ao viver no deserto entre o povo Fremen, ele tornar-se-á não apenas no líder, mas num messias, libertando o imenso poder que Duna abriga numa guerra que irá ter repercussões em todo o Império…

Fonte: www.wook.pt

Frank Herbert nasceu em Tacoma, Washington, e estudou na Universidade de Washington, Seattle. Teve uma grande variedade de empregos - incluindo operador de câmara de TV, comentador de rádio, apanhador de ostras, instrutor de sobrevivência na selva, psicanalista, professor de escrita criativa, repórter e editor de vários jornais da Costa Oeste dos EUA... antes de se tornar escritor a tempo inteiro. Em 1952, Herbert começou a publicar ficção científica com "Looking for Something?" na revista Startling Stories. Mas o seu verdadeiro aparecimento como escritor de primeira importância só aconteceu em 1965, com a publicação de Duna. Seguiram-se Dune Messiah, Children of Dune, God Emperor of Dune, Heretics of Dune e Chapterhouse: Dune, completando a saga a que o Chicago Tribune chamaria "um dos monumentos da moderna ficção científica". Herbert também é autor de cerca de vinte outros livros, incluindo The Jesus Incident, The Dosadi Experiment e Destination: Void. Morreu em 1986.


Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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terça-feira, 19 de abril de 2016

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor - 2016

cartaz concebido pela LUPA Design para a DGLAB

Mensagem de Irina Bokova, director-geral da UNESCO, por ocasião do 
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor 2016

Um livro é um elo entre o passado e o futuro. É uma ponte entre as gerações e entre culturas. É uma força para a criação e partilha de sabedoria e conhecimento.

Frank Kafka disse uma vez "um livro deve ser um machado de gelo para quebrar os mares congelados dentro da nossa alma."

Uma janela para as nossas vidas interiores, os livros são também a porta de entrada para o respeito mútuo e compreensão entre as pessoas, para além de todos os limites e diferenças.

Disponíveis em todas as formas, os livros incorporam a diversidade do engenho humano, dando forma à riqueza da experiência humana, expressando a busca de sentido e de expressão que todas as mulheres e homens partilham, que impelem as sociedades para a frente. Os livros ajudam a unir a humanidade como uma única família, partilhando um passado comum, uma história e herança, para criar um destino que é compartilhado, onde todas as vozes sejam ouvidas no grande coro da aspiração humana.

Isto é o que nós celebramos no Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, em parceria com o International Publishers Association, o International Booksellers Federation, a International Federation of Library Associations e demais instituições - o poder dos livros para estimular a criatividade e promover o diálogo entre mulheres e homens de todas as culturas.

Agradeço à cidade de Breslávia, Polónia, como Capital Mundial do Livro - 2016, pelo seu compromisso com a difusão desta mensagem através do globo. Isso nunca foi tão importante como na atualidade, uma época em que a cultura está sob ataque, a liberdade de expressão está ameaçada, e a diversidade é desafiada pela crescente intolerância.

Em tempos turbulentos, os livros incorporam a capacidade humana de evocar mundos da realidade e imaginação e expressá-los em vozes de compreensão, diálogo e tolerância. Eles são símbolos de esperança e de diálogo que devemos valorizar e defender.

William Shakespeare morreu no dia 23 de abril de 1616, precedido apenas um dia por Cervantes. Neste dia, exorto todos os parceiros da UNESCO a difundir a mensagem de que os livros são uma força para combater, o que Shakespeare chamou de "a maldição comum da humanidade - Loucura e ignorância."
Tradução livre de BMA

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Jornalix: um jornal para jovens

O JORNALIX é o primeiro jornal semanário de informação impresso, com distribuição nacional, especificamente dirigido à faixa etária dos 8 aos 14 anos. Além do formato em papel, coexiste com uma plataforma digital de apoio aos conteúdos impressos, criando assim maior interação com os jovens.

O objetivo é descodificar a atualidade e criar um maior interesse por conteúdos de cultura geral, com um discurso adequado às gerações mais novas.


Visite o site e explore os seus conteúdos!
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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Novidade na Biblioteca: No topo das árvores de Kiara Brinkman


Quando a sua mãe morreu inesperadamente, Sebby sentiu tanto a sua falta que começou a sonhar e a reviver momentos da vida dela. Depois de um incidente na escola, o pai de Sebby levou-o para a casa de Verão da família, na esperança de que o tempo e o local os ajudasse a recuperar. Mas este isolamento ainda fez pior ao pai, deixando Sebby entregue a si próprio. A inesperada amizade junto das crianças vizinhas, assim como as pequenas cartas que enviava à sua professora, ajudaram-no a ultrapassar o vazio do passado. Contudo, a luta de Sebby para compreender a sua mãe levou-o a pensar se não estaria destinado a partilhar a mesma sorte.

Numa ligeira e excelente prosa apoiada pela força do destemido narrador, No topo das árvores introduz uma fresca mas poderosa voz literária.

Fonte: contracapa do livro

"Cá está, na minha cabeça, exactamente aqui, no lugar onde sei que está e onde continuo a senti-lo. O papá bate-me na cabeça como numa porta. Bate suavemente porque o papá tem mãos grandes e suaves. Diz o meu nome, Sebby.
«Sebby», diz ele, «Terra chama Sebby».
Regresso então à realidade, mas as coisas que sei continuam presas onde estão e eu continuo a saber delas. O papá pega em mim e levanta-me tão alto que consigo chegar às folhas da nossa árvore. O papá tenta manter-me assim levantado durante muito tempo. O seu rosto torna-se vermelho e a garganta emite um som profundo, porque estou a crescer e o papá não é assim tão forte. Pousa-me no chão.
«O que é?», pergunta o papá.
Encolho os ombros e digo «papá, não sei», por isso ele pensa que já passou. Mas está aqui, na minha cabeça, no sítio escuro onde guardamos as coisas e as transportamos connosco."

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Novidade na Biblioteca: A vingança de Joana D'Arc de Maria Elena Cruz Varela


Eles mentiram. Eles queimaram-na. Vinte anos depois... eles vão pagar.

Vinte anos depois de Joana D’Arc ter ardido na fogueira, o Vaticano pediu uma revisão do processo que a sentenciou. O que se descobre é uma macabra teia de mentiras tecida pelos mais altos poderes da Igreja. Poderes que ainda se mantêm na sombra e estão dispostos a tudo para ocultar a verdade... inclusive voltar a matar. E a verdade está num antigo manuscrito, um documento coberto de sangue... uma prova da santidade de Joana D’Arc.

A Vingança de Joana d’Arc é um romance repleto de suspense e que nos arremessa para um final tão surpreendente quanto inesperado. Escrito de forma intimista e original, oferece uma nova visão através do olhar apaixonado de Maria Elena Cruz Varela, uma refugiada cubana que já foi candidata ao Prémio Nobel da Paz.


Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Livro do mês: A praça da canção de Manuel Alegre

Praça da Canção, de Manuel Alegre, há muito ultrapassou as fronteiras da literatura para assumir uma dimensão simbólica ou mesmo mítica. Quando saiu, no início do ano de 1965, há 51 anos foi também um incisivo retrato de uma « [...] pátria parada / à beira de um rio triste», foi uma bandeira desfraldada e um rastilho de resistência e luta contra a ditadura. Hoje, cerca de quatro décadas depois da profunda mudança da realidade (aparentemente?) na génese da maioria dos seus poemas, e que em parte explica a sua imediata extraordinária repercussão e influência, a Praça da Canção «continua»: sucessivas gerações a leram, ouviram, se calhar cantaram, de certo modo viveram. E isto diz muito, se não tudo.

[...]

Os versos de Praça da Canção andaram, desde sempre, de boca em boca, de mão em mão, de coração em coração, em simultâneo singular expressão individual de um poeta e vigorosa voz coletiva de um povo.


(poema "Estou Triste" dito por Mário Viegas)

Soneto

É preciso saber porque se é triste 
é preciso dizer esta tristeza
que nós calamos tantas vezes mas existe 
tão inútil em nós tão portuguesa. 

É preciso dizê-la é preciso despi-la 
é preciso matá-la perguntando 
porquê esta tristeza como e quando 
e porquê tão submissa tão tranquila. 

Esta tristeza que nos prende em sua teia 
esta tristeza aranha esta negra tristeza 
que não nos mata nem nos incendeia 

antes em nós semeia esta vileza 
e envenena o nascer de qualquer ideia. 
É preciso matar esta tristeza. 

Manuel Alegre, Praça da Canção, 1965 

Nota biográfica: Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu em 1936, em Águeda. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi campeão de natação e actor do Teatro Universitário de Coimbra (TEUC).
Em 1961 é mobilizado para Angola. Preso pela PIDE, passa seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção.
A sua vasta obra literária, que inclui o romance, o conto, o ensaio, mas sobretudo a poesia, tem sido amplamente difundida e aclamada.
Foram-lhe atribuídos os mais distintos prémios literários: Grande Prémio de Poesia da APE-CTT, Prémio da Crítica Literária da AICL, Prémio Fernando Namora, Prémio Pessoa em 1999 e Prémio Vida Literária da APE em 2016. Ao seu livro de poemas Doze Naus foi atribuído o Prémio Dom Dinis.


Para saber mais consulte:




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