sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dia Mundial da Criança

No dia 1 de junho comemora-se o Dia Mundial da Criança. Esta efeméride assinalou-se pela primeira vez em 1950 por iniciativa das Nações Unidas, com o objectivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças então enfrentavam.

Nesse dia, os Estados-Membros reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afecto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, protecção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade. 

Oficialmente, o dia é assinalado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a 20 de novembro, data em que no ano de 1959 foram aprovados pela Assembleia-Geral da ONU os Direitos da Criança. 20 anos mais tarde, a 20 de Novembro de 1989 foi adoptada pela Assembleia-Geral da ONU a Convenção dos Direitos da Criança.

Embora tendencialmente a data seja comemorada como uma festa para as crianças, com direito a muitos jogos, actividades, diversões e até presentes, ela deve também servir para concentrar a nossa atenção e reflexão sobre os milhares de crianças que ainda sofrem de discriminação, fome, maus tratos, entre outros, ou seja, cujos direitos fundamentais ainda não são respeitados.

Para melhor compreender o porquê de se assinalar esta data sugerimos que siga os links e conheça a Declaração dos Direitos da Criança e a Convenção dos Direitos da Criança. Apresentamos ainda alguns livros disponíveis na Biblioteca Municipal de Arganil relacionados com a temática:

 
HAYDEN, Torey - A criança que não queria falar. 1ª ed. Barcarena : Presença, 2007. ISBN 978-972-23-3684-0
 
II Relatório de Portugal sobre a Aplicação da Convenção dos Direitos da Criança. 1a ed. [Lisboa] : Presidência do Conselho de Ministros : Imp. Nacional-Casa da Moeda, 1999. ISBN 972-27-0978-X
 
GALLARDO CRUZ, José António - Maus tratos à criança. 1ª ed. Porto : Porto Editora, 1994. ISBN 972-0-34033-9
 
Guia dos direitos e protecção da criança. Lisboa : Fundação Maria Guilhermina de Deus Ramos Soares Lopes, 2003. ISBN 989-551-021-7
 
SEBASTIÃO, João - Crianças da Rua. Oeiras : Celta, 1998. ISBN 972-774-013-8
 
Os Direitos da Criança : para a libertação das Crianças. Lisboa : Livros Unibolso, 1971.
 
Os Direitos da Criança. Porto : Fundação Eng. Antonio de Almeida, [19-?]. [32] p.
 
KORCZAK, Janusz - Como Amar Uma Criança. 1ª ed.. Lisboa : Edições 70, [19-?].
 
 
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terça-feira, 28 de maio de 2013

Prémio Camões 2013

O vencedor do prémio literário mais importante da criação literária da língua portuguesa é o escritor moçambicano Mia Couto, autor de livros como Raiz de Orvalho, Terra Sonâmbula e A Confissão da Leoa. É o segundo autor de Moçambique a ser distinguido, depois de José Craveirinha em 1991.

O júri justificou a distinção de Mia Couto tendo em conta a “vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e a profunda humanidade”, segundo disse à agência Lusa José Carlos Vasconcelos, um dos jurados.

A obra de Mia Couto, “inicialmente, foi muito valorizada pela criação e inovação verbal, mas tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade”, acrescentou Vasconcelos. Além disso, conseguiu “passar do local para o global”, numa produção que já conta 30 livros, que tem extravasado as suas fronteiras nacionais e tem “tido um grande reconhecimento da crítica”.

Fonte: www.publico.pt  


In Diário de Notícias
nº 52640 (28.05.2013)
Mais informação sobre o autor e a sua obra:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto

Martins, António José Marques - O universo do fantástico na produção contista de mia couto (disponível em: http://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/36/1/msc_ajmmartins_vol1.pdf)

Sousa, Luís Manana de – A Intervenção do Código Linguístico em Mia Couto

Costa, João Pedro Pinto da - Análise de neologismos em mia couto: a utilização da derivação e o caso particular da amálgama
Livros do autor disponíveis na Biblioteca para empréstimo:

Terra sonâmbula : romance. Lisboa : Caminho, D.L. 1992. ISBN 972-21-0790-9

Estórias abensonhadas. Lisboa : Caminho, imp.1994. ISBN 972-21-0933-2

O outro pé da sereia : Romance. Lisboa : Caminho, D.L. 2006. ISBN 972-21-1795-5

O fio das missangas ; Raiz de orvalho e outros poemas. Alfragide : Dom Quixote, 2009.

Vozes Anoitecidas. Lisboa : Caminho, 1987.

A Varanda do Frangipani. [Lisboa] : Círculo de Leitores, 1997. ISBN 972-42-1560-1

Mar Me Quer. 3ª ed. [Amadora] : Caminho, 2000. ISBN 972-21-1374-7

O gato e o escuro. Lisboa : Caminho, 2001. ISBN 972-21-1415-8

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

22 de maio - Dia do Autor Português

Instituído em 1982 pelo maestro Nóbrega e Sousa, o Dia do Autor Português é comemorado no dia 22 de maio e pretende homenagear os autores portugueses nas mais diversas áreas artísticas, como a pintura, a literatura, a poesia, a música ou o cinema, que têm contribuído para o enriquecimento da cultura portuguesa com as suas criações e distinguir aqueles que se destacaram na defesa e promoção dos direitos de autor.

Para saber mais aceda a: http://www.spautores.pt/
 
Para assinalar a data pode visitar na sala de adultos da Biblioteca Municipal de Arganil uma pequena mostra bibliográfica que destaca diversos autores que marcaram o panorama cultural português ao longo dos anos.
 
Aproveitamos ainda para destacar a colecção “Cadernos Biográficos”, constituída por 16 pequenos livros que através de relatos concisos traçam a biografia de personalidades portuguesas marcantes do século XX, em áreas tão diferentes como as artes plásticas, a música, a literatura, a política ou o espectáculo. 
 
 
Todos os livros apresentados estão disponíveis para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.


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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Novidade na Biblioteca: Maria Teresinha Tavares - peregrina de mil sonhos

Natural da aldeia de Carvalhal, pequena aldeia do concelho de Proença-a-Nova, Maria Teresinha Tavares integrou o grupo das primeiras mulheres leigas que formavam o Núcleo do Graal [1], no começo da década de 60.

Através de dezenas de testemunhos, a sua irmã mais nova, Maria Leonarda Tavares, traça a biografia desta cidadã do mundo que, “com determinação e perseverança, continua a rasgar caminhos de humanidade, porfiando na luta de um amanhecer mais solidário e digno”. Dos testemunhos recolhidos sobressai uma vida de luta e de entrega, de simplicidade e disponibilidade, de esperança e confiança. 

“Os caminhos percorridos pela Teresinha são repletos de encontros, de marcas libertadoras, de momentos contemplativos, de símbolos de harmonia entre as pessoas e a natureza, de uma igualdade que aproxima, de um estado de disponibilidade e de desprendimento que refletem o seu modo de estar.
Hoje a minha irmã segue itinerários arrojados, mas pisa um chão firme, com a experiencia de quem já caminhou muito.
Porém, a sua opção de vida não surgiu de rompante.
Passou por uma fase de muitas dúvidas, mas abriu-se à revelação do invisível. Atravessou muitos momentos de indecisão mas soube escutar o coração para melhor encontrar o que procurava: o sentido original da sua presença no mundo.
Teresinha, no início dos anos sessenta, via o Graal a preto e branco. Uma luz desbotada a esmorecer os ideais.
Insatisfeita e angustiada, aguardava um sinal. Como o momento de inspiração de Santa Teresinha do Menino Jesus que, ainda hesitante, ao abrir a janela, pela manhã, viu os campos cobertos de neve. A brancura da paisagem iluminou-a e percebeu, naquele instante, a direcção a seguir.
No dia um de outubro de 1963, dia de Santa Teresinha, a minha irmã estava em Coimbra e recebeu a visita da presidente internacional do Graal, que lhe ofereceu um ramo de cravos brancos.
Inexplicavelmente sentiu-se tocada pelo mistério de um dom recebido: o Graal surgiu como um caminho de partilha, de comunhão, de responsabilidade e de entrega.
Dois anos depois, a onze de outubro de 1965, em Portalegre, assumiu o compromisso de pertença ao movimento. (…)”

Excerto do livro
Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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[1] O Graal, fundado na Holanda em 1921, é um movimento internacional de mulheres motivadas pela procura espiritual e empenhadas na transformação do mundo numa comunidade global de justiça e paz, conforme o sentido simbólico da lenda que deu origem ao nome.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Caos urbano - a crise e o estado

Caos urbano. Lisboa : Pactor - Edições de Ciências Sociais e Política Contemporânea, cop. 2012. 173 p. ISBN 978-989-693-004-2


Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem social, seja ele de origem natural ou humana, e o sistema não tem capacidade para o resolver de forma autónoma, encontramo-nos perante um cenário de crise, tipicamente gerador de estados de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade. Em zonas densamente povoadas, nomeadamente nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente avassalador, com os seus efeitos a fazerem-se sentir na população sob a forma de ansiedade, medo e irracionalidade.

Em consequência, os efeitos de destruição e degradação propagam-se aos sistemas, sejam eles políticos, sociais, económicos ou mesmo de segurança, num fluxo contínuo inerente à própria evolução da crise. Instala-se o caos urbano. Proliferam os comportamentos subversivos – mais como produtos da evolução da crise do que como a sua causa – e, a par deles, emergem questões que requerem resposta igualmente pronta.

Como se deverá intervir?
Quem deverá assumir a gestão da crise, travando ou minimizando os efeitos de caos?
Poderá este papel adotar simultaneamente uma vertente preventiva e outra prospetiva?

Partindo de um modelo teórico de evolução da crise, e através da sua aplicação na análise exaustiva de diversos exemplos de crise contemporâneos, este livro apresenta o Estado como a entidade acertada para assumir essa responsabilidade. Ao adotar uma posição preponderante na gestão de crise e caos urbano baseada em estratégias de intervenção delineadas a priori, o Estado deverá ter a capacidade para controlar o impacto destes fenómenos na sociedade, utilizando-os em seu proveito como catalisadores na promoção da coesão social e na manutenção do status quo.

Este livro traz-nos uma nova perspetiva sobre modelos prospetivos que, tornando-se ferramentas ao serviço das Ciências Sociais, lhes conferem maior utilidade na sociedade.

Fonte: contracapa do livro

"Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem social, seja ele de origem natural ou humana, e o sistema não tem capacidade para o resolver de forma autónoma, encontramo-nos perante um cenário de crise, tipicamente gerador de estados de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade. Em zonas densamente povoadas, nomeadamente nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente avassalador, com os seus efeitos a fazerem-se sentir na população sob a forma de ansiedade, medo e irracionalidade."

António de Sousa Lara

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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terça-feira, 14 de maio de 2013

Novidade na Biblioteca: O Cônsul desobediente de Sónia Louro


Há pessoas que passam no mundo como cometas brilhantes, e as suas existências nunca serão esquecidas. Aristides de Sousa Mendes foi uma dessas pessoas. Cônsul brilhante, marido feliz, pai orgulhoso, teve a sua vida destruída quando, para salvar 30.000 vidas, ousou desafiar as ordens de Salazar.

Nascido numa família com laços à aristocracia, Aristides cursa Direito em Coimbra e opta por uma carreira consular. Vive nos locais mais exóticos de África e nos mais cosmopolitas da Europa. Cônsul em Bordéus durante a Segunda Guerra, é procurado por milhares de refugiados para quem um visto para Portugal é a única salvação. Sem ele, morrerão às mãos dos alemães.

Infelizmente, Salazar, adivinhando as enchentes nos consulados, proibira a concessão de vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus. Sob os bombardeamentos alemães, espremido entre as ameaças de Salazar, as súplicas dos refugiados e a sua consciência, Aristides sente-se enlouquecer. E então toma a grande decisão da sua vida: passar vistos a todos quantos pedirem. Salvará 30.000 inocentes, mas destruirá irremediavelmente a sua vida.

Esta é a história de um grande português. De um herói com uma coragem sem limites. Só é possível compreender o seu feito se nos colocarmos no seu lugar: destruiríamos a nossa vida e a nossa família em nome da caridade e do amor ao próximo? Até ao seu derradeiro fôlego, Aristides nunca se arrependeu.

Fonte: contra-capa do livro

Sónia Louro nasceu em 1976 em França. Desde cedo apaixonada pelas Ciências e pela Literatura, acabou por optar academicamente pela primeira, mas nunca abandonou a sua outra paixão. Licenciou-se em Biologia Marinha, mas não perdeu de vista a Literatura, à qual veio depois a aliar a um outro interesse: a História.

Leia um excerto da obra no site da editora Saída de emergência e requisite o livro na biblioteca Municipal de Arganil!

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Divulgando o fundo local XXXIII: Anthero da Veiga


ANTHERO DA VEIGA: REPUBLICANO, GUITARRISTA, DIPLOMATA
De Quaresma Ventura, Jorge Cravo, Luiz Alte da Veiga e
Manuel Alte da Veiga

Anthero Dias d’Alte da Veiga nasceu na freguesia de Cerdeira, Arganil, a 1 de Março de 1866, tendo falecido em Mogofores, Anadia, a 16 de Dezembro de 1960. Foi guitarrista exímio, compositor, político e diplomata.

Anthero da Veiga foi um dos primeiros guitarristas a dar concertos e a mandar construir uma guitarra adequada a este fim. Tendo rapidamente adquirido fama além fronteira.

Após a implantação da República, Anthero da Veiga tornou-se administrador do concelho e em 1921 foi nomeado Cônsul de Portugal na Corunha.

A biografia aqui destacada é o resultado de uma investigação levada a cabo pelo jornalista Quaresma Ventura, pelo Dr. Jorge Cravo e pelos seus netos Luiz Alte da Veiga e Manuel Alte da Veiga, publicada em 2010 numa edição da Câmara Municipal de Coimbra, em que são abordadas as várias facetas deste homem que foi um marco na história da guitarra de Coimbra.

“De facto, o regresso de Anthero da Veiga a Arganil, para iniciar a sua carreira de funcionário público, como escrivão do Juízo de Direito daquela Comarca, ocorreu por finais do século XIX. Já casado, desde 27 de Junho de 1892, com Ignácia Soares de Brito, excelente pianista e possuidora de vasta cultura musical, Anthero granjeou respeito e admiração entre os arganilenses, não só pela sua cultura e pelas suas qualidades profissionais e humanas, mas, igualmente, pela sua faceta de guitarrista. Este seu perfil humano levá-lo-ia, anos mais tarde, a ingressar na diplomacia (…). Mas, até lá, Anthero Alte da Veiga revelar-se-ia um dos mais destacados guitarristas da tradição musical coimbrã na transição do século XIX até ao início dos anos 20 do século seguinte.”

Excerto do livro

Nota: Livro disponível para consulta na Biblioteca Municipal

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terça-feira, 7 de maio de 2013

Novidade na biblioteca: Caos de James Gleick



"O caos é uma espécie de ciência que lida com as partes do mundo que são imprevisíveis, aparentemente aleatórias... desordenadas, irregulares e indisciplinadas", explica James Gleick, autor de Caos: a criação de uma nova ciência.
 
Gleick, um dos mais proeminentes escritores de ciência da América do Norte, tornou-se uma sensação internacional com a publicação de Caos: a criação de uma nova ciência. Neste livro ele explica como, na década de 1960, um pequeno grupo de pensadores radicais perturbou a fundação rígida do pensamento científico moderno, atribuindo importância às pequenas irregularidades experimentais que os cientistas há muito haviam aprendido a ignorar.
 
Recorrendo a uma linguagem simples e acessível James Gleick explica a teoria do Caos. “Profundamente matemática na origem, o caos acabou por tornar-se uma ciência do quotidiano, levantando questões que todas as crianças se perguntariam: como se formam as nuvens? Por que razão há remoinhos numa corrente? Como sobe o fumo?
 
Depois de se ter lido Caos, já não será possível voltar a olhar o mundo com os mesmos olhos.”[1]
 
 “Onde o caos começa, a ciência clássica pára. Ainda que fosse muito antiga a existência de físicos que se interrogavam sobre as leis do Universo, o mundo continuava a ignorar tudo sobre as turbulências atmosféricas e marítimas, as flutuações das populações nómadas, as oscilações do coração e do cérebro. O lado irregular da natureza, o seu lado descontínuo e errático – constituíram sempre charadas, ou, pior, monstruosidades para a ciência.”


Excerto do prólogo

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[1] Transcrição da contra-capa do livro

sexta-feira, 3 de maio de 2013

3 de Maio - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

 
 Artigo 19.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem
 

"Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.”
 
“A liberdade de expressão, consagrada no Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é essencial para o poder individual e para a construção de sociedades livres e democráticas. Um direito fundamental por si só, a liberdade de expressão também fornece as condições para que os outros direitos humanos sejam protegidos e divulgados. O seu exercício, no entanto, não ocorre de forma automática; é preciso um ambiente seguro para o diálogo, no qual todos possam manifestar-se livre e abertamente, sem medo de represálias.

Hoje, o 20º aniversário do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é uma oportunidade de renovar o nosso compromisso em tempos desafiadores. Todos os dias, a liberdade de expressão enfrenta novas ameaças. Por ajudarem a garantir a transparência e a responsabilização em questões públicas, os jornalistas são alvos frequentes de violência. Mais de 600 foram mortos nos últimos dez anos, muitos durante a cobertura de situações não conflituosas.”
 
Excerto da Mensagem conjunta de Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas, 
e Irina Bokova, Diretora-Geral da UNESCO,
por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio de 2013
 
Mais informação sobre o tema:

http://www.unric.org/pt/actualidade/opiniao/31120-mensagem-conjunta-onuunesco-para-o-dia-mundial-da-liberdade-de-imprensa-2013

http://www.unesco.org/new/en/unesco/events/prizes-and-celebrations/celebrations/international-days/world-press-freedom-day/homepage/

Livros relacionados com a temática disponíveis na Biblioteca Municipal de Arganil:

TENGARRINHA, José - História da imprensa periódica portuguesa. 2ª ed. revista e aumentada. Lisboa : Caminho, 1989. 352, [3] p. ISBN 972-21-0396-2

CASTRIM, Mário, pseud. - Televisão e Censura. 1ª ed.. Porto : Campo das Letras, 1996. 226 p. ISBN 972-8146-65-5

MCQUAIL, Denis - Teoria da comunicação de massas. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian. Serviço de Educação e Bolsas, 2003. 555, [2] p. ISBN 972-31-1021-0

RODRIGUES, Graça Almeida - Breve História da Censura Literária em Portugal. 1ª ed. Lisboa : Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1980. 114, [4] p.

SOUSA, Nuno J. Vasconcelos de Albuquerque - A liberdade de imprensa. Coimbra : Almedina, 1984. 328 p.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Livro do mês: A qualquer preço de Harold Robbins

A QUALQUER PREÇO de Harold Robbins e Junius Prodrug

Nash Novak, uma mulher de negócios de Seattle, é acusada injustamente de assassinato e fogo posto. Sem dinheiro para assegurar a sua defesa, o seu único recurso é uma misteriosa herança do pai que não chegou a conhecer: uma plantação de café isolada na selva da Colômbia, um país de narcotraficantes e senhores da guerra.

Perseguida pela polícia, Nash vê a sua vida transformada num verdadeiro inferno devido a uma conspiração internacional. Homens suspeitos cruzam-se no seu caminho: Ramón, um homem rico, belo e ardente, e Josh, um americano que faz contrabando de diamantes. E o mais perigoso é Pablo Escobar, o rei dos cartéis de Medellín.

De Medellín a Xangai, Nash tem de enfrentar o crime organizado e a polícia para salvar a sua plantação e... sobreviver.

O autor:

Harold Robbins nasceu em 1916, na cidade de Nova Iorque. Aos vinte anos era milionário. Perdeu a sua fortuna na especulação do preço do açúcar antes do rebentar da Segunda Guerra Mundial.
Mais tarde, a sua fabulosamente bem sucedida carreira de romancista, com muitos dos seus livros adaptados para o cinema, torná-lo-ia mais uma vez incrivelmente rico. Durante muitos anos Robbins viveu a vida fantástica dos ricos e famosos; possuía um enorme iate e casas na Riviera Francesa e em Beverly Hills. Muitas vezes os seus romances reflectiam as suas próprias experiências e eram povoados por personagens que ele havia conhecido. Morreu com oitenta e um anos, em Palm Springs.


Junius Podrug foi escolhido pela Fundação Robbins para concretizar ideias, trabalho inacabado e a tradição de Robbins porque foi amigo de Harold e era também um escritor por ele admirado.

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!