terça-feira, 28 de junho de 2016

Os deuses da culpa de Michael Connelly

Depois de ter perdido a corrida para o lugar de procurador distrital, Mickey Haller, advogado de defesa em Los Angeles, antevê o fim da sua carreira. A relação com a sua ex-mulher é cada vez mais distante e a filha de ambos recusa-se a falar com um pai que defende sempre o mau da fita. Mas quando recebe uma mensagem no telemóvel, «Liga-me depressa - 187», aludindo ao artigo do código penal da Califórnia que contém a definição de homicídio, Mickey não pensa duas vezes e aceita um caso que, espera, o trará de novo para os grandes palcos das salas de audiência. Rapidamente descobrirá que a vítima era uma antiga cliente sua, uma prostituta que em tempos defendera e julgara ter resgatado das ruas, naquele que será apenas o primeiro indício de um jogo de sombras entre a DEA e o mais temível dos cartéis mexicanos: o de Sinaloa.

Michael Connelly, unanimemente considerado pelos leitores e pela crítica como um dos grandes nomes do policial contemporâneo, oferece-nos um novo thriller onde Mickey Haller, o advogado cujo escritório é o banco de trás do seu automóvel, tem agora em mãos um caso que, em última instância, o poderá redimir de todos os pecados ou provar a sua culpa.

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen para saudar a chegada do verão


Estações do ano

Primeiro vem Janeiro
Suas longínquas metas
São Julho e são Agosto
Luz de sal e de setas

A praia onde o vento
Desfralda as barracas
E vira os guarda-sóis
Ficou na infância antiga
Cuja memória passa
Pela rua à tarde
Como uma cantiga

O verão onde hoje moro
É mais duro e mais quente
Perdeu-se a frescura
Do verão adolescente

Aqui onde estou 
Entre cal e sal
Sob o peso do sol
Nenhuma folha bole
Na manhã parada
E o mar é de metal
Como um peixe-espada.

In O nome das Coisas

O Nome das Coisas", publicado pela primeira vez em 1977, é uma das obras mais emblemáticas de Sophia de Mello Breyner Andresen: na poesia, refere às coisas pelos nomes, fala da realidade, que a inspira também na prosa. Por esta obra foi atribuído a Sophia, no ano da publicação, o Prémio Teixeira de Pascoaes.

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Novidade na Biblioteca: Uma rapariga é uma coisa inacabada de Eimear McBride

Galardoado com diversos prémios e considerado logo como um clássico, Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada, um romance breve mas intenso, dá-nos o retrato nu do relacionamento de uma jovem com o seu irmão, e da longa sombra projetada, nas suas vidas, pelo tumor cerebral de que ele padece e pela família profundamente disfuncional em que vivem.

Narrado na primeira pessoa por esta rapariga sem nome, numa espécie de fluxo de consciência repleto de elipses e incoerências, que reflete o estado de quebra emocional da narradora, este é o romance de estreia de Eimear McBride, escritora irlandesa, considerada por muitos críticos a grande revelação de língua inglesa da última década. Ler este livro é mergulhar na mente da narradora, sentir a vida em bruto, tal como ela a atravessa. Nem sempre é uma experiência confortável - mas é decerto uma descoberta.

«Eu acho o teu rosto o melhor que há. Quando éramos nós éramos nós éramos novos. Quando eras pequenino e eu uma menina. Era uma vez. Vou lembrar-te lembra-te bem. Agora. Não nessa altura. E eu ajoelho-me sobre a tua cama tranquila. Beijo a tua cara. Saio do quarto. Eu vou. Dormir. Tal como tu.»


Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Novidade na Biblioteca: Numa floresta muito escura de Ruth Ware

Uma mulher solitária recebe um convite inesperado para a despedida de solteira de uma amiga que não via há muito tempo. Relutantemente, ela aceita participar na reunião de amigas, algures numa casa isolada na floresta.

Quarenta e oito horas depois, Nora acorda numa cama do hospital. Está ferida mas não se recorda exatamente do que se passou. Sabe, no entanto, que alguém morreu. O que fiz eu?, pergunta-se ela, consciente de que algo muito grave aconteceu naquela casa na floresta escura, muito escura…

Para conseguir perceber o que se passou, Nora vai ter de desvendar os segredos daquele grupo de mulheres, intuir os verdadeiros motivos por trás da história de cada uma e revisitar o seu próprio passado, que ela preferia manter enterrado.

Fonte: badana do livro


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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Livro do mês: Os 36 homens justos de Sam Bourne

CUMPRE-SE FINALMENTE A PROFECIA DA CABALA. O FIM DO MUNDO ESTÁ A CHEGAR…

O tempo está a esgotar-se - falta mais uma morte e menos um dia para o fim do mundo. A antiga profecia está prestes a cumprir-se e um só homem o pode evitar… Uma complexa conspiração de fundo religioso, num thriller que arrasta o leitor para as mais secretas profundidades do misticismo e para as profecias da Cabala. Visionário e inquietante, este romance de ritmo trepidante convoca a morte, a mística e a Bíblia.

“A lâmina desceu, primeiro, sobre o peito. Macrae viu o traço vermelho que a faca deixou, como se não passasse de um mero risco de marcador escarlate. A pele deu a sensação de borbulhar e formar uma bolha, e ele não percebeu por que é que não tinha dores. A faca começou a descer, abrindo-lhe o estômago como uma saca de cereais e deixando sair o conteúdo, um monte quente e macio de entranhas viscosas. Howard observou tudo, até ao momento em que o punhal se afastou finalmente na vertical. Só então conseguiu ver o rosto do assassino. A sua laringe soltou uma exclamação de choque… e reconhecimento. A lâmina perfurou-lhe o coração e ficou tudo negro.
A missão tinha começado."

Livro disponível para empréstimo na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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