terça-feira, 30 de agosto de 2011

D. Dinis, o rei poeta

O Jornal de Letras Artes e Ideias na sua edição de 24 de Agosto apresenta vários artigos sobre D. Dinis, o sexto rei de Portugal, para assinalar o seu nascimento, há 750 anos. Fernando Pinto de Almeida, professor de História Medieval no Instituto Universitário Europeu, dá-nos a conhecer a vertente histórica desta figura emblemática da história portuguesa, afirmando que D. Dinis “na viragem do século XIII para o XIV, marcou profundamente, com o seu génio político e a sua cultura, o reino de Portugal (…) A D. Dinis pode assacar-se boa parte da responsabilidade pela criação da identidade nacional portuguesa (…) entre outras medidas de grande alcance D. Dinis definiu as fronteiras de Portugal no Tratado de Alcacines, instituiu o Português como língua oficial da corte e da chancelaria (…)” D. Dinis para além de ter ficado conhecido pelo cognome “O lavrador”, foi também apelidado de o Rei Poeta, esta vertente é nos apresentada por José Carlos Miranda, professor de Literatura medieval na Universidade do Porto, que afirma “se há característica marcante na obra poética do rei – favorecida, sem dúvida, por ser o mais extenso espólio trovadoresco conhecido -, é o seu caráter diversificado, dando testemunho das principais tendências que se haviam definido até então no seio do trovadorismo galego-português.”

Visite a Biblioteca Municipal de Arganil onde pode ler os artigos referidos e aprofundar os seus conhecimentos sobre esta figura ímpar da história de Portugal.

BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEL SOBRE A TEMÁTICA APRESENTADA:

O Rei D. Dinis e a Rainha Santa Isabel de Fernando Barros Leite
[s. l.] : Autor, 1993.

Crónicas : D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV, D. Duarte, D. Afonso V, D. João II de Rui de Pina
Porto : Lello & Irmão, 1977

D.Dinis e Santa Isabel : evocação histórica de Mário Domingues
Lisboa : Romano Torres, 1967

D. Dinis de José Augusto P. de Sotomaior Pizarro
Mem Martins : Círculo de Leitores, D.L. 2005.

Cantares : dos trovadores galego-portugueses
Lisboa : Estampa, 1978. 295 p.

Cantigas de escárnio e maldizer : dos trovadores e jograis Galego-Portugueses
Lisboa : Estampa, 2002.

As mais belas poesias trovadorescas
[Lisboa] : Artis, 1960

O trovador Galego-Portugues e o seu mundo de António Resende de Oliveira
Lisboa : Editorial Noticias, 2001

A lírica galego-portuguesa : textos escolhidos
Lisboa : Comunicação, 1983

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Novidade na biblioteca: Três mulheres de Robert Musil

Figura maior da literatura europeia do séc. XX, Robert Musil (1880-1942) nasceu na cidade austríaca de Klagenfurt (Caríntia), no seio de uma família de engenheiros relativamente abastada. Na infância e adolescência frequentou em regime de internato, as escolas militares de Eisenstadt e Mährisch-Weisskirchen. Seguiu-se uma formação na área da engenharia mecânica. Um temperamento irrequieto e uma sensibilidade exacerbada aos problemas que marcam o início do século levam-no até Berlim, onde se dedica ao estudo da psicologia experimental e da filosofia. Mobilizado para a guerra de 1914-18, combate a Itália na frente do Tirol meridional, ao serviço da monarquia austríaca. Publicou a sua primeira obra, O jovem Torless em 1906. O homem sem qualidades, cujo primeiro volume foi publicado em 1930, é a síntese final, obra-prima, tanto da obra quanto da vida de Robert Musil.

A experiência de uma Natureza esmagadora e da sua própria hospitalização como ferido de guerra serviriam de inspiração às três novelas que constituem Três Mulheres: Grígia; A portuguesa e Tonka, obra vinda a lume em 1924.

Recomendamos a leitura deste livro, integrado na colecção Não Nobel lançada pelo Público, agora disponível na Biblioteca Municipal de Arganil.

Para além deste título temos também disponível o livro O jovem Torless.

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sugestões de leitura para adolescentes IX


Crónicas de Allaryia: a manopla de Karasthan de Filipe Faria

Na imensidão cósmica existe um mundo, Allaryia, de grandes heróis e vilões infames, de seres de uma beleza indescritível e criaturas maléficas de uma fealdade atroz, nações poderosas e impérios tirânicos. Depois de muitas eras que alternaram entre a paz e a discórdia, encontramos neste primeiro volume das Crónicas de Allaryia, um tempo de aparente tranquilidade, de uma calma inquietante, semelhante ao silêncio que antecede a tempestade. Algures, numa câmara escura, subterrânea, algo se move, tentando libertar-se de anos de cativeiro, algo monstruoso, inumano, sedento de sangue e dor. O povo de Allaryia perdeu o seu campeão - Aezrel Thoryn, provavelmente morto numa batalha contra o Flagelo, a força das trevas, em Asmodeon - e mais do que nunca precisa de protecção. Aewyre Thoryn, o filho mais novo do saudoso rei, pega em Ancalach, a espada do seu pai, decide descobrir o que realmente lhe aconteceu e parte a caminho de Asmodeon. O que o jovem guerreiro não podia prever era que a sua demanda pessoal se iria transformar, à medida que os encontros se vão sucedendo, na demanda de um grupo particularmente singular, que reunirá a mais estranha e inesperada mistura de seres - Allumno, um mago, Lhiannah, a bela princesa arinnir, Worick, um thuragar, Quenestil, um eahan, Babaki, um antroleo, Taislin, um burrik, Slayra, uma eahanna negra e o próprio Aewyre. O ritmo a que se sucedem as aventuras é absolutamente alucinante, a cada passo surgem perigos mais tenebrosos, seres aterradores que esperam, ocultos nas sombras, o melhor momento para atacar e roubar a tão desejada Ancalach… Mas os laços de amizade que unem o grupo estão cada vez mais fortes e, juntos, sentem-se capazes de enfrentar qualquer inimigo.

Fonte: http://www.bertrand.pt/

Oliver Twist de Charles Dickens

Obra maior de Charles Dickens, Oliver Twist destaca-se pelo seu realismo, retratando pela primeira vez a rudez dos gangs londrinos, até então descritos com glamour e romantismo. Realça a vida de escravatura das crianças de rua e um submundo paralelo ao mundo imperial da Grã-Bretanha.
Ladrões, assassinos, mentes perversas, prostitutas, a dureza da vida na sarjeta num mundo sem esperança povoam o universo de Oliver Twist, o órfão que personifica a resistência ao sofrimento à corrupção e à luta pela vida que faz dele um verdadeiro sobrevivente.

Platero e eu de Juan Ramón Jiménez

Juan Ramón Jiménez foi um dos expoentes máximos do modernismo espanhol, exercendo enorme influência sobre as jovens gerações de poetas. Com Diário de um poeta recém-casado inaugurou um novo estilo – “poesia nua” – em busca de uma beleza absoluta. Em 1914 publicou Platero e eu, memorável livro em prosa poética, com elementos autobiográficos. Porque poemas em prosa são os capítulos que o compõem: prosa musical impregnada de ternura e beleza.

Fonte: contra-capa do livro

Papalagui de Tuiavii de Tiavéa

O "Papalagui" - ou seja o Branco, o Senhor - é este o nome dados aos discursos do chefe de tribo de Tuiavii de Tiavéa, nos mares do Sul.
Tuiavii nunca teve intenção de publicar esses discursos na Europa, nem sequer de os mandar imprimir; destinavam-se unicamente aos seus compatriotas polinésios. Se eu, apesar disso, transmito aos leitores europeus os discursos desse indígena, sem que ele o saiba e certamente contra sua vontade, é porque estou convencido de que nos vale a pena, a nós, homens brancos e esclarecidos, ter conhecimento do modo como um indivíduo ainda intimamente ligado à natureza nos vê a nós e à nossa cultura. Através dos seus olhos descobrimos a nossa própria imagem, e isso com uma simplicidade que já perdemos. Os leitores particularmente fanáticos da nossa civilização irão decerto achar a sua maneira ver ingénua, e até mesmo pueril, ou parva; no entanto, mais do que uma frase de Tuiavii deixará pensativo o leitor mais modesto, pois a sabedoria de Tuiavii não emana de um saber erudito, mas é mais uma inocência de fonte divina."

Erich Scheurmann, Introdução

Uma Cana de Pesca para o meu Avô de Gao Xingiian

É o primeiro livro que nos chega em tradução portuguesa do Prémio Nobel da Literatura do ano 2000. "Uma Cana de Pesca para o meu Avô" é uma colectânea de seis contos do escritor Gao Xingiian, nascido na China Oriental em 1940, perseguido pelo regime, enviado para um "campo de reeducação" durante a revolução cultural e exilado em Paris desde 1987.
Os contos variam entre o lirismo e o absurdo (foi com a publicação de peças de teatro inspiradas em Becket que Gao Xingiian se afirmou), e neles são visíveis os sinais de exílio e perseguição, as alusões aos tempos terríveis por que os chineses passaram. Mas há também um sinal de esperança e crença na "bondade do coração humano": "tudo isso pertence ao passado. Temos de aprender a esquecer".

Fonte: http://www.wook.pt/


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cesário Verde, 125 anos depois da morte

Para assinalar os 125 anos da morte de Cesário Verde, a Biblioteca Nacional de Portugal criou o sítio Web: Cesário Verde – Na vida e na obra. 1855-1886, cuja visita recomendamos.

Cesário Verde, nascido a 25 de Fevereiro de 1885 e falecido a 19 de Julho de 1886, formado na estética realista, foi considerado o grande precursor da modernidade na poesia portuguesa. O contacto com a cidade e o campo gera a maioria dos seus versos, de extraordinária perfeição formal e de ricos e requintados valores picturais. A sua obra foi publicada postumamente pelo seu amigo Silva Pinto, que a intitulou: “O livro de Cesário Verde”.

A Biblioteca Municipal de Arganil tem no seu fundo documental para além de “O livro de Cesário Verde”, várias edições da obra completa organizadas por Joel Serrão, bem como diversos livros sobre a vida e obra de Cesário Verde.

Visite-nos e descubra mais sobre este autor.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sugestões de leitura para adolescentes VIII

Uma aventura inquietante de José Rodrigues Miguéis

Uma aventura inquietante parcialmente publicado no jornal “O Diabo” em 1934 e editado em livro pela primeira vez em 1959, é a história de um português que, em Bruxelas, por ter encontrado uma carteira no chão, é acusado de assassínio. Uma história policial, que é em simultâneo uma poderosa meditação sobre a liberdade.

Sul: viagens de Miguel Sousa Tavares

Sul: viagens reúne uma série de histórias sobre o que Miguel Sousa Tavares viu pelas viagens que fez pelo mundo, neste caso para sul.
Ao longo das 230 páginas do livro podemos viajar sem sair de casa: São Tomé e Príncipe, Brasil (Amazónia e Nordeste), Egipto, Índia (Goa), Cabo Verde, Costa do Marfim, França (Guadalupe), África do Sul (Kruger), Argélia (Sahara), Marrocos (Marraquexe), Espanha (Alhambra), Tunísia, Itália (Veneza) e, claro, também Portugal.

Crónica de uma morte anunciada de Gabriel Garcia Márquez

Vítima da denúncia falaciosa de uma mulher repudiada na noite de núpcias, o jovem Santiago Nasar foi condenado à morte pelos irmãos da sua hipotética amante, como forma de vingar publicamente a sua honra ultrajada e sob o olhar cúmplice ou impotente da população expectante de uma aldeia colombiana: é esta a história verídica que serve de base a este romance, e que, logo nas suas primeiras linhas, é enunciada.
A capacidade de Gabriel García Márquez em reconstruir um universo possuído pela nostalgia, mágica e encantatória da infância e a sua genial mestria em contar histórias fazem deste romance mais uma das obras-primas que consagraram definitivamente este autor.

Fonte: http://www.wook.pt/

Harry Potter e a pedra filosofal de J. K. Rowling

Harry Potter é antes de mais o fenómeno editorial de 1999. É-o porque demove crianças de jogos de computador e de infindáveis horas frente ao televisor. É-o porque está traduzido em cerca de 30 idiomas. É-o porque tem angariado os mais importantes prémios de literatura infanto-juvenil. É-o, por fim e entre outras inúmeras razões, porque ocupa há meses consecutivos os primeiros lugares das mais importantes listas de vendas mundiais. Mas Harry Potter, o personagem dos livros de J. K. Rowling, não é um herói habitual. É apenas um miúdo magricela, míope e desajeitado com uma estranha cicatriz na testa.
Estranha, de facto, porque afinal encerra misteriosos poderes que o distinguem do cinzento mundo dos muggles (os complicados humanos) e que irá fazer dele uma criança especialmente dotada para o universo da magia. Admitido na escola Howgarts onde se formam os mais famosos feiticeiros do mundo, Harry Potter irá viver todas as aventuras que a sua imaginação lhe irá proporcionar. Um grande sucesso editorial que os mais jovens adoram e que apetece também aos adultos.

Fonte: http://www.wook.pt/

O martelo de deus e outras histórias do Padre Brown de G. K. Chesterton

Padre Brown, o mais afável de todos os grandes detectives amadores, enfrenta tranquilamente seis espantosos casos. Não há registo, em parte alguma, de detective mais totalmente amador do que o famoso pequeno padre, conhecido em todo o mundo pela sua cara de lua-cheia e o seu enormíssimo guarda-chuva. Ele, que mal sabe distinguir a diferença entre uma impressão digital e uma pegada, goza, porém, de uma infalível intuição do funcionamento lógico da mente criminosa. E mais: a palavra insolúvel não faz parte do vocabulário do Padre Brown.

Fonte: contra-capa do livro



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sugestões de leitura para adolescentes VII








O velho e o mar de Ernest hemingway

O Velho e o Mar é, porventura, a obra-prima de maturidade de E. Hemingway. Santiago, um velho pescador cubano, minado por um cancro de pele que o devora cruelmente, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe. Vai então bater-se, durante quatro dias, com um enorme espadarte, que conseguirá de facto capturar, para logo o ver ser devorado por um grupo de tubarões. Esta aventura poética, onde Hemingway retrata, uma vez mais, a capacidade do homem para fazer face e superar com sucesso os dramas e as dificuldades da vida real, é seguramente uma das suas obras mais comoventes e aquela que mais entusiasmo tem suscitado, ao longo de mais de meio século, entre os seus fiéis leitores.

Fonte: http://www.wook.pt/

Orgulho e preconceito de Jane Austen

"Orgulho e Preconceito" é, sem dúvida, uma das obras em que melhor se pode descobrir a personalidade literária de Jane Austen.
Com o fino poder de observação que lhe era peculiar, a autora dá-nos um retrato impressionante do que era o mundo da pequena burguesia inglesa do seu tempo: um mundo dominado pela mesquinhez do interesse, pelo orgulho e preconceitos de classe.
Esses "orgulho" e "preconceito" que, no romance, acabam por ceder o passo a outras razões com bem mais fundadas raízes no coração humano.
Uma obra intemporal.

Fonte: http://www.wook.pt/

Diário secreto de Camila de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Apesar de ser Inverno e de estar frio, Camila decidiu ir comprar um gelado. Enquanto esperava o troco, deu de caras com um rapaz que lhe pôs o coração em alvoroço. Quem seria? Teria reparado nela? O encontro breve não permitiu tirar conclusões, mas uma coisa era certa: apaixonara-se irremediavelmente. Como lhe pareceu captar indícios de que ele vinha morar para o bairro, nunca mais teve sossego. A vida ganhou um sabor novo, passou a girar ao ritmo dos sentimentos e a concluir longas horas sobre os prédios em redor: Tantas emoções juntas fizeram-na sentir a necessidade de escrever um diário. E o hábito de comunicar ao papel os pensamentos mais íntimos transformou-a numa observadora atenta, crítica, perspicaz. Dia após dia vai aprofundando o conhecimento de si própria, dos outros, do mundo. Multiplicam-se as descobertas e as surpresas, mas a paixão resiste.

Fonte: http://www.bertrand.pt/

As aventuras de Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle

As Aventuras de Sherlock Holmes, publicado pela primeira vez em 1892, reúne doze contos publicados inicialmente entre 1891 e 1892 na revista The Strand. Nesta colectânea podemos encontrar, entre outros casos, Um Escândalo na Boémia, que gira à volta da astuta Irene Adler, Um Caso de Identidade, A Faixa Malhada ou O Mistério do Vale Boscombe.
Sempre coadjuvado pelo inestimável Doutor Watson, Sherlock Holmes nunca deixa por resolver os casos que lhe são apresentados. Graças ao seu método lógico-dedutivo, Holmes consegue sempre surpreender os leitores com as suas deduções, recorrendo às coisas mais triviais para solucionar mistérios aparentemente insolvíveis, com a inteligência e a acutilância que o transformaram numa das mais brilhantes e fascinantes personagens da literatura policial.

Fonte: http://www.wook.pt/
Por favor, não matem a cotovia de Harper Lee

As cidadezinhas do Alabama seriam simples e pacatas se não sofressem de uma doença terrível: o racismo.
Um advogado defende com toda a convicção, e arrostando com ameaças e preconceitos, um negro acusado de violentar uma rapariga branca. A sua luta é contudo vã: nunca num tribunal de Alabama se dera razão a um negro contra um branco.
É uma criança que nos conta esta história. Uma criança que vai descobrindo o mundo que a rodeia e é testemunha e protagonista de violências e atrocidades. A sua narrativa semi-inconsciente quase se torna a voz da adormecida consciência norte-americana.

Fonte: Contra capa do livro

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sugestões de leitura para adolescentes VI





 
Novos contos da montanha de Miguel Torga

Publicada em 1944, Novos Contos da Montanha é uma colectânea de 22 contos (O Alma Grande, Fronteira, O Pastor Gabriel, Repouso, O Caçador, O Leproso, Destinos, O Lopo, O Sésamo, Mariana, Natal, Névoa, Renovo, O Regresso, A Confissão, O Milagre, O Artilheiro, Teia de Aranha, A Festa, O Marcos, A Caçada e O Senhor.), da autoria do consagrado escritor Miguel Torga.
Contos germinados e medrados na Montanha, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro" (…).
Assumindo-se como um escritor cujos textos brotam da terra que lhe deu vida, a escrita de Torga não é, contudo, localmente circunscrita. Pelo contrário, a sua mensagem e os valores veiculados pelas suas personagens têm uma dimensão muito mais abrangente, capaz de transformar uma realidade localizada numa realidade universal.

Fonte: www.infopedia.pt

O velho que lia romances de amor de Luis Sepúlveda

Concebido como um romance de aventuras e como uma homenagem ao mundo amazónico, hoje tão violentamente agredido, O velho que lia romances de amor conta a história de António Proaño, um homem que vive numa aldeia isolada no interior da floresta e que um dia é forçado a partir em perseguição de um predador que assola as proximidades, atacando pessoas e animais.
Traduzida em praticamente todo o mundo, esta obra foi considerada pela revista “Live”, uma das 20 melhores de 1992.

Fonte: badana do livro

O rapaz do pijama às riscas de John Boyne

Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…

Fonte: www.wook.pt

O diário da princesa de Meg Cabot

"O Diário de uma Princesa" (…) conta a história de Mia, uma adolescente que vive em Nova Iorque com a sua mãe artista e que de repente vê entrar-lhe pela porta adentro um grupo de gente (o outro ramo da família) a dizer-lhe que na verdade ela é uma princesa e terá de assumir o trono do pequeno país de Genóvia. Ao contrário do que seria de esperar (ou talvez não), a jovem fica aterrorizada com esta ideia e quer ficar onde está, acabar o liceu, usar ténis e o cabelo em desalinho, sair com os amigos. Será que vão conseguir fazê-la princesa?

Fonte: www.bertrand.pt

Um mundo de estranhos de Nadine Gordimer

Toby Hood, um jovem de classe média-alta inglês, rejeita a actividade política e as causas que os pais, liberais convictos, defendem apaixonadamente. Residindo em Joanesburgo, como representante da editora da família, Toby move-se com facilidade e descontracção, tanto nos aprazíveis subúrbios brancos como nas fervilhantes e vibrantes cidades negras.
O seu círculo de amigos é composto por uma grande variedade de pessoas, desde directores de minas a jornalistas e músicos negros; e os fins-de-semana ao estilo colonial de Toby são muitas vezes intercalados com noites passadas nos bairros de lata negros.
A amizade de Toby com Steven Sithole, um jovem africano desenvolto e amargurado, toca-o profundamente, de uma maneira que nunca teria julgado possível e, quando a ânsia de independência e a revolta de Steven contra as regras estabelecidas acabam em tragédia, a vida de Toby nunca mais será a mesma… Um Mundo de Estranhos é uma das mais representativas obras que abordam os primeiros anos do regime do Apartheid, tendo mesmo sido proibida a sua publicação na África do Sul, durante mais de doze anos.


Leia, porque ler é um prazer